Pitágoras de samos em 3 tempos
Pitágoras de samos em 3 tempos
A vida e a obra de Pitágoras de Samos em 3 Tempos - Parte I
Matemático e filósofo grego, nascido na ilha de Samos, Ásia Menor, por volta de 580 a 500 a.C. De acordo com a tradição, a pitonisa do oráculo de Delfosprofetizou
aos seus pais que o filho por eles esperado, seria um homem de
inteligência incomum que traria grandes benefícios à humanidade. Por
isso, nomearam-no Pitágoras, “o anunciado em Pytho”, antigo nome da cidade de Delfos.
Pitágoras era filho de um opulento comerciante que teria deixado a região natal por aversão à tirania de Polícrates.
Tirano de Samos que graças aos distúrbios sociais chegou à tirania,
transformando sua cidade num dos Estados mais poderosos do mar Egeu.
Célebre pelo fausto de sua corte, para ali atraiu artistas e escritores,
entre os quais, estavam Anacreonte e o arquiteto Eupalinos,
visitando santuários gregos e estendendo viagem de estudo a Pérsia,
Gália, Creta e Egito cuja finalidade seria o interesse pela ciência e
filosofia.
Suas habilidades matemáticas foram adquiridas em viagens pelo mundo, principalmente, com os egípcios e com os babilônios onde
aprendeu novas técnicas, isto porque esses povos antigos tinham
ultrapassado a simples contagem e avançados nos cálculos mais complexos
como, por exemplo, a criação de sistemas sofisticados de contabilidade e
a construção de prédios. Também fez diversas viagens em busca de
conhecimento: na cidade grega de Mileto, estudou com Tales e assistiu às conferências de Anaximandro; na Babilônia conheceu Zaratustra; e no Egito, onde viveu por quinze anos, foi discípulo do sacerdote Sonchi, iniciou-se em mistérios e aprendeu grande parte dos fundamentos de sua doutrina.
Por não suportar a tirania de Polícrates, Pitágoras emigrou de sua ilha para o Sul da Itália que era parte da Magna Grécia estabelecendo-se em Crotona, cidade da Magna Grécia situada na Itália meridional, fundada em torno de 710 a.C.
Em Crotona. Pitágoras (Veja vídeo sobre Pitágoras) teve
a felicidade de se encontrar com um dos homens mais ricos, e mais
fortes de toda a história e de proporções hercúleas, pois fora doze
vezes campeão nos jogos olímpicos e dePítias.(palavra de origem grega, pythia, de pytho, antigo nome de Delfos) ou jogos píticos, também chamado jogos pítios, jogos pan-helênicos os quais eram realizados a cada quatro anos em Delfos. Esse homem, além de sua capacidade atlética, apreciava e estudava a filosofia e a matemática e chamava-se Mílon ou Mílon de Crotona que
segundo a lenda, morreu devorado por animais selvagens, não tendo
conseguido soltar-se da fenda de um tronco de árvore na qual ficou
preso, proporcionando a Pierre Puget ( escultor, pintor e arquiteto francês ) o tema de um célebre grupo de mármore, colocado em 1683 no parque de Versalhes, hoje Louvre. A partir de então, Mílon cedeu
parte de sua casa a Pitágoras com o propósito de que fosse estabelecida
uma escola, e assim, formara uma aliança entre o sábio de Samos e o
mais poderoso. Já acomodado, Pitágoras, por volta de 530 a.C. dedica-se ao ensino, sem desinteressar-se por questões políticas. Mas, nesta colônia grega, fundou a Irmandade Pitagórica - um grupo de aproximadamente
seiscentos seguidores entre os quais havia vinte e oito irmãs, sendo
que uma delas era a estudante favorita filha de Mílon, Theano, que
terminou se casando com Pitágoras. Apesar da diferença de idade, capaz
não apenas de entender seus ensinamentos, mas também de contribuir
criando idéias novas e demonstrações, ao mesmo tempo, religiosa,
filosófica e política cujo objetivo era a reforma social e política da
região. As regras da Irmandade eram muito rígidas chegando ao ápice de
que cada adepto, ao entrar na Irmandade, teria que doar tudo o que tinha
para um fundo comum, mas ao sair, receberia em dobro do que tinha doado
e uma lápide seria erguida em sua memória; cada membro da escola era
forçado a jurar que nunca revelaria ao mundo exterior, qualquer uma de
suas descobertas matemáticas, o dever piedoso de seus adeptos atribuírem
ao mestre e fundador todas as conquistas alcançadas.
Escola Pitagórica
0 Comentários