Questão 47 - ENEM 2009 - Prova Cancelada


Quatro olhos, quatro mãos e duas cabeças formam a dupla de grafiteiros
“Os gemeos”. Eles cresceram pintando muros do bairro Cambuci, em São Paulo, e agora têm suas obras expostas na conceituada Deitch Gallery, em Nova York, prova de que o grafite feito no Brasil é apreciado por outras culturas. Muitos lugares abandonados e sem manutenção pelas prefeituras das cidades tornam-se mais agradáveis e humanos com os grafites pintados nos muros. Atualmente, instituições públicas educativas

recorrem ao grafite como forma de expressão artística, o que propicia a inclusão social de adolescentes carentes, demonstrando que o grafite é considerado uma categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da cultura e pela sociedade local e internacional.
Disponível em http://www.flickr.com. Acesso em: 10 set.2008 (adaptado)
No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que 

(A) grafite é o mesmo que pichação e suja a cidade, sendo diferente da obra dos artistas.
(B) a população das grandes metrópoles depara-se com muitos problemas sociais, como os grafites e as pichações.
(C) atualmente, a arte não pode ser usada para inclusão social, ao contrário do grafite.
(D) os grafiteiros podem conseguir projeção internacional, demonstrando que a arte do grafite não tem fronteiras culturais. 
(E) lugares abandonados e sem manutenção tornam-se ainda mais
desagradáveis com a aplicação do grafite.


Resposta comentada (*)
O grafite é uma forma de manifestação cultural. É um movimento organizado nas artes plásticas. Surgiu no final da década de 1970, em Nova York, como decorrência de movimentos culturais das minorias excluídas das cidades. Com a revolução contracultural de 1968, surgiram nos muros de Paris as primeiras manifestações desse tipo. É uma arte globalizada, diferentemente da pichação, que é considerada vandalismo. O grafite é uma solução hoje para deixar mais agradável os lugares descuidados, sujos e sem cor das cidades.



http://zerohora.clicrbs.com.br/pdf/7112392.pdf

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