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presidente Lula assinou, em 29 de setembro de 2008, decreto sobre o
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As novas regras afetam
principalmente o uso dos acentos agudo e circunflexo, do trema e do
hífen. Longe de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e
nos oito países de língua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação, o argumento que, em grande parte, foge a essa discussão é
Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação, o argumento que, em grande parte, foge a essa discussão é
a - "A
Academia (Brasileira de Letras) encara essa aprovação como um marco
histórico. Inscreve-se, finalmente, a Língua Portuguesa no rol daquelas
que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema
de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de
maturidade na defesa, difusão e ilustração da língua da Lusofonia."
SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponível em: http://www.academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.
b - "Acordo
ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente contra.
Filosoficamente contra. Linguisticamente contra. Eu gosto do "c" do
"actor" e o "p" de "cepticismo". Representam um património, uma pegada
etimológica que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade é um
valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essa aberração
significa apenas que a irmandade entre Portugal e o Brasil continua a
será irmandade do atraso."
COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo. Ilustrada. 28 set.2008, E1 (adaptado).
c - "Há
um conjunto de necessidades políticas e econômicas com vista à
internacionalização do português como identidade e marca econômica." "É
possível que o (Fernando) Pessoa, como produto de exportação, valha mais
do que a PT (Portugal Telecom). Tem um valor econômico único."
RIBEIRO, J. A. P Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.
d - "É
um acto cívico batermo-nos contra o Acordo Ortográfico." "O acordo não
leva a unidade nenhuma." "Não se pode aplicar na ordem interna um
instrumento que não está aceito internacionalmente" e nem assegura "a
defesa da língua como património, como prevê a Constituição nos artigos
9o e 68o."
MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. Disponível em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.
e -"Se
é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua] deve ser
mais abrangente e temos de estar em paridade. Unidade não significa que
temos que andar todos ao mesmo passo. Não é necessário que nos tornemos
homogéneos. Até porque o que enriquece a língua portuguesa são as
diversas literaturas e formas de utilização."
RODRIGUES,
M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau.
Disponível em: http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10 nov. 2008
(adaptado).
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ENEM 2010 QUESTÃO 121
O presidente Lula assinou, em 29 de setembro de 2008, decreto sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. As novas regras afetam principalmente o uso dos acentos agudos e circunflexo, do trema e do hífen.
Longe de um consenso, muita polêmica tem-se levantado em Macau e nos oito países de língua portuguesa: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Comparando as diferentes opiniões sobre a validade de se estabelecer o acordo para fins de unificação o argumento que, em grande parte, foge a essa discussão é
- A"A academia (Brasileira de Letras) encara essa aprovação como um marco histórico. Inscreve-se, finalmente, a Língua Portuguesa no rol daquelas que conseguiram beneficiar-se há mais tempo da unificação de seu sistema de grafar, numa demonstração de consciência da política do idioma e de maturidade na defesa, difusão e ilustração da língua da Lusofonia.”SANDRONI, C. Presidente da ABL. Disponível em: http://www.academia.org.br. Acesso em: 10 nov. 2008.
- B"Acordo Ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente contra. Filosoficamente contra. Linguisticamente contra. Eu gosto do "c" do "actor" e o "p" de "cepticismo". Representam um patrimônio, uma pegada etimológica que faz parte de uma identidade cultural. A pluralidade é um valor que deve ser estudado e respeitado. Aceitar essa aberração significa apenas que a irmandade entre Portugal e Brasil continua a ser a irmandade do atraso.COUTINHO, J. P. Folha de São Paulo. Ilustrada. 28 set.2008, E1 (adaptado).
- C"Há um conjunto de necessidades políticas e econômicas que visa a internacionalização do português como identidade e marca econômica". "É possível que o Fernando (Pessoa), como produtor de exportação, valha mais do que a PT (Portugal Telecom). Tem um valor econômico único."RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.
- D"É um acto cívico batermo-nos contra o Acordo Ortográfico." "O Acordo não leva a unidade nenhuma." "Não se pode aplicar na ordem interna um instrumento que não está aceito internacionalmente” e nem assegura “a defesa da língua como património, como prevê a Constituição nos artigos 9º e 68º.”MOURA, V. G. Escritor e eurodeputado. Disponível em: www.mundoportugues.org. Acesso em: 10 nov. 2008.
- E“Se é para ter uma lusofonia, o conceito [unificação da língua] deve ser mais abrangente e temos de estar em paridade. Unidade não significa que temos que andar todos ao mesmo passo. Não é necessário que nos tornemos homogéneos. Até porque o que enriquece a língua portuguesa são as diversas literaturas e formas de utilização.”RODRIGUES, M. H. Presidente do Instituto Português do Oriente, sediado em Macau. Disponível em: http://taichungpou.blogspot.com. Acesso em: 10 nov. 2008 (adaptado).
resolução
Dentre as opções de respostas oferecidas, a única que não trata do Acordo Ortográfico é a opção C. Esta apenas se refere a internacionalização da língua portuguesa. As demais alternativas tratam do assunto, seja apoiando-o ou rejeitando-o.
RESPOSTA CORRETA:
C
"Há um conjunto de necessidades políticas e econômicas que visa a internacionalização do português como identidade e marca econômica". "É possível que o Fernando (Pessoa), como produtor de exportação, valha mais do que a PT (Portugal Telecom). Tem um valor econômico único."
RIBEIRO, J. A. P. Ministro da Cultura de Portugal. Disponível em: http://ultimahora.publico.clix.pt. Acesso em: 10 nov. 2008.

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