⚽ Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967 - Campeão: Sociedade Esportiva Palmeiras

Campeonato Brasileiro de Futebol de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)


(Guanabara)Rio-São Paulo + Rio Grande Sul + Minas Gerais + Paraná

 
IX Campeonato Brasileiro de Futebol
Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967
Time do Palmeiras campeão brasileiro de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa).jpg
Elenco do Palmeiras campeão brasileiro de 1967 pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa.
Dados
Participantes15
OrganizaçãoFPF e FFD
Local de disputaBrasil
Período5 de março – 8 de junho
Gol(o)s316
Partidas117
Média2,7 gol(o)s por partida
CampeãoPalmeiras (2º título)
Vice-campeãoInternacional
Melhor marcador15 gols:
Melhor ataque (fase inicial)Palmeiras – 31 gols
Melhor defesa (fase inicial)Grêmio – 11 gols
Maior goleada
(diferença)
Palmeiras 5–0 Vasco da Gama
Estádio Parque Antártica, São Paulo
12 de março de 1967
Público2 403 765
Média20 545 pessoas por partida
 

Campeonato Brasileiro de Futebol de 1967, originalmente denominado Torneio Roberto Gomes Pedrosa, foi a nona edição do Campeonato Brasileiro e foi vencido pelo Palmeiras, conquistando assim o título de campeão brasileiro de futebol de 1967,[1][2] título compartilhado oficialmente pela CBF com o próprio Palmeiras, que também venceu a penúltima edição da Taça Brasil, realizada no mesmo ano.[3]

Organizado ainda pelas federações Paulista e Carioca, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967 foi o resultado da ampliação do Torneio Rio-São Paulo, incrementado com clubes de Minas GeraisRio Grande do Sul e Paraná, ou seja, transformando-a na primeira grande competição não disputada em sistema de mata-matas, como as edições da Taça Brasil, e que reuniu mais de dois estados, tornando-se também na primeira competição a englobar os principais clubes do país[4][5] e também a primeira a alcançar uma fórmula vencedora e lucrativa, agradando aos seus clubes participantes, dirigentes e torcedores.[6] Esta edição contou com a participação de quinze clubes representando cinco Estados. São Paulo foi representado por cinco equipes (CorinthiansPalmeirasPortuguesaSantos e São Paulo), a Guanabara também por cinco (BanguBotafogoFlamengoFluminense e Vasco da Gama), o Rio Grande do Sul por duas (Grêmio e Internacional), assim como Minas Gerais (Atlético Mineiro e Cruzeiro) e o Paraná com uma (Ferroviário).[7][8][9]

Os clubes classificados para o quadrangular decisivo foram Palmeiras, Corinthians, Internacional e Grêmio. Com duas vitórias e três empates, o Palmeiras chegou à última rodada precisando apenas de um empate no Pacaembu, mas a equipe não se contentou apenas com a igualdade e venceu o Grêmio por 2 a 1, sagrando-se campeão.[10] Este título representa uma das primeiras conquistas no âmbito nacional do time que ficou conhecido como Academia de Futebol do Palmeiras, conjunto com uma base sólida formado por atletas consagrados como Djalma SantosMinucaFerrariDuduAdemir da GuiaServílio e César Maluco, time que jogava bonito, encantando não só os palmeirenses, mas muitos apaixonados pelo esporte.

Em 2010 o torneio foi reconhecido pela CBF como um dos dois Campeonatos Brasileiros de Futebol de 1967, atribuindo o título de campeão brasileiro ao Palmeiras,[11] exatamente como fazia em seus boletins oficiais entre 1971 e 1975,[12][13][14][15][16][17][18] excluindo esta informação a partir do boletim de 1976.


História

Ver artigo principal: Torneio Roberto Gomes Pedrosa
Troféu do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa).

Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata foi uma competição nacional de futebol no Brasil disputada de 1967 a 1970, antes da criação do Campeonato Nacional de Clubes, em 1971, que ficou lembrado por vários anos como sendo o primeiro Campeonato Brasileiro, desde que a CBD (atual CBF) modificou o seu boletim oficial em 1976.[19][20]

A nona edição do Campeonato Brasileiro de Futebol, ou o primeiro Torneio Roberto Gomes Pedrosa, foi realizado em 1967 e contou com a participação de quinze equipes de cinco Estados. Assim, pela primeira vez uma competição reuniu os principais clubes do Brasil: CorinthiansPalmeirasPortuguesaSantos e São Paulo (de São Paulo); BanguBotafogoFlamengoFluminense e Vasco da Gama (da Guanabara); Grêmio e Internacional (do Rio Grande do Sul); Atlético Mineiro e Cruzeiro (de Minas Gerais) e Ferroviário (do Paraná).[7][8][9]

O regulamento desta edição separava os participantes em dois grupos na primeira fase — um com sete agremiações e outro com oito, mas os clubes se enfrentavam todos contra todos em turno único. sendo que os dois mais bem colocados de cada chave classificavam-se para a disputa de um quadrangular final. Os dois melhores colocados de cada grupo foram respectivamente: Corinthians e Internacional (Grupo A) e Palmeiras e Grêmio (Grupo B), o Palmeiras liderou seu grupo com sete vitórias, cinco empates e duas derrotas, ostentando o melhor ataque até então — 31 gols em catorze jogos.[7]

O quadrangular final, formado por duplas rivais de São Paulo e Rio Grande do Sul, foi disputado com os quatro clubes jogando todos contra todos, mas em dois turnos, ao contrário das edições seguintes. Com duas vitórias e três empates, os comandados do técnico Aymoré Moreira chegaram à última rodada precisando apenas de um empate no Pacaembu, mas não se contentaram apenas com a igualdade: antes da primeira meia hora de jogo, o artilheiro do campeonato, César Maluco, já havia marcado duas vezes. Ari Ercílio ainda descontou para a equipe gaúcha, mas, com um placar final de 2 a 1, o Palmeiras conquistou o seu segundo título brasileiro, enquanto o Internacional vencia o Corinthians por 3 a 0 e sagrava-se vice-campeão. Os goleadores da competição foram César Maluco (Palmeiras) e Ademar (Flamengo), com quinze gols cada.[7][10][21][22]

Entretanto, mesmo com criação do novo campeonato nacional (o Torneio Roberto Gomes Pedrosa), a Taça Brasil continuou sendo disputada. O Palmeiras que já havia vencido o "Robertão" em 1967, também foi campeão, no mesmo ano, da penúltima edição dessa competição.[5] O certame de 1967 que indicou os representantes brasileiros para a Taça Libertadores da América foi a Taça Brasil: seu campeão e vice, respectivamente Palmeiras e Náutico, disputaram a Taça Libertadores do ano seguinte. Mas o modelo de disputa do primeiro Torneio Roberto Gomes Pedrosa garantiu o sucesso da competição, que agradou aos clubes participantes, dirigentes e torcedores — a média de público por jogo foi de mais de vinte mil pessoas[8] —, tornando-se o primeiro torneio nacional a conseguir atingir uma fórmula vencedora e lucrativa para suas equipes participantes.[6] O sucesso da competição foi tanto, que a CBD decidiu adotar o modelo como o principal campeonato nacional já a partir de 1968 e, mesmo com a criação do Campeonato Nacional de Clubes, em 1971 — que foi baseado na edição de 1970 da Taça de Prata —, a entidade permaneceu colocando em seus boletins oficiais, entre 1971 e 1975,[12][13][14][15][16][17][18] as edições do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata em igualdade de condições com as edições posteriores do Campeonato Brasileiro, apenas mantendo os nomes próprios, excluindo esta informação a partir do boletim de 1976.

Alguns autores consideram que "a história do futebol brasileiro, a partir desse momento, foi deixada para trás".[20] Os defensores desta visão alegam que o motivo de a CBD ter criado o Campeonato Nacional de Clubes, deixando de lado a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata, competições que ela própria organizara, foram questões políticas. "O Brasil vivia uma ditadura que descobria como o futebol podia ser usado para promover o ufanismo e a imagem de integração nacional", escreveu o jornalista e historiador Roberto Assaf. "Era interessante para o governo da época vender a ideia de que estava sendo criado algo inédito."[23][20][6][9] A forma como o regime militar utilizou o futebol brasileiro para legitimar alguns de seus dogmas é evidente. O tricampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970 é o exemplo mais marcante das intervenções realizadas pelo governo militar no futebol nacional. Porém, também determinaram diversas diretrizes que influenciaram os clubes. A própria criação do Campeonato Nacional de Clubes veio na esteira do Plano de Integração Nacional do presidente brasileiro Emílio Garrastazu Médici.[24][25][26]

A discussão sobre se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa era, ou não, um campeonato realmente nacional é um assunto controverso. Em dezembro de 1968, a Folha ainda lamentava o fato do Brasil ser "o único país sem campeonato nacional",[27] lamento repetido quatro meses depois, seguido de uma constatação: "Um campeonato brasileiro de futebol, com lei de acesso atualizada, será a salvação do futebol nacional."[28] Já outros veículos da imprensa, além da própria CBD que declarou o Fluminense campeão brasileiro em seu boletim oficial de 1971,[12] tratavam a competição como um verdadeiro campeonato nacional e consideravam seus vencedores campeões brasileiros, como a revista Placar, que, em sua edição de 25 de dezembro de 1970, trazia ampla cobertura das finais do campeonato e estampou em sua capa a manchete "O Flu é o campeão do Brasil!".[9] Em 1967, após a criação do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Jornal do Brasil defendeu que a realização do campeonato de proporções nacionais era um importante momento para a história do futebol brasileiro e acrescentou: "A esperança de melhores rendas e espetáculos de qualidade superior àqueles proporcionados pelos estaduais parecia concretizar-se, uma vez que a criação de um campeonato nacional racionalizaria o calendário, possibilitando, inclusive, a vinda de clubes estrangeiros para o Brasil, e fortaleceria a Seleção Brasileira, já que jogadores de outros centros poderiam ser úteis para o time verde e amarelo, que tinha perdido a Copa do Mundo em 1966 para os anfitriões ingleses."[9]

Todavia, mesmo com a criação do Campeonato Nacional de Clubes, a imprensa da época continuou dividida: Enquanto uma parte dos jornalistas era otimista com a nova competição, outra parcela permanecia debatendo a respeito da falta de um campeonato verdadeiramente nacional.[23] A revista Placar, que lutara durante todo o ano de 1970 pela criação do Nacional, acabou adotando uma postura cautelosa após o início da nova competição. Sob o título "Até que enfim um Campeonato Nacional — mas tem que melhorar", a revista criticava a hegemonia dos fatores políticos em detrimento dos aspectos futebolísticos. Para a revista, o Nacional "não passava de um Robertão um pouco diferente", o que não contribuía para alterar a estrutura arcaica do futebol brasileiro.[9] O Jornal dos Sports também não considerou que houve grandes mudanças entre os dois certames e, ao falar das equipes cariocas que disputariam o Campeonato Nacional, apresentou a equipe do Fluminense da seguinte forma: "Flu parte para o bi com toda a força." Ou seja, assim como a Placar no ano anterior, o Jornal dos Sports também tratou o Fluminense como campeão brasileiro mesmo sem a existência oficial do Campeonato Nacional, considerando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata como tal. Anos mais tarde essa questão viria a ser de grande relevância e alvo de disputas esportivas e políticas.[9]

O rompimento entre o que já existia e o que surgiu criou um paradoxo: ao mesmo tempo em que existia a noção de que os vencedores da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata eram campeões nacionais, a imprensa da época também continuou debatendo a respeito da falta de um campeonato verdadeiramente nacional. "A própria CBF não sabe o que a CBD determinou na transição de 1970 para 1971", afirma o jornalista Paulo Vinícius Coelho. "A documentação da época está na Granja Comary [em TeresópolisRJ], e o responsável pelo arquivo histórico da entidade ainda não teve condições de procurar esse material." João Havelange, ex-presidente da CBD que criou tanto a Taça Brasil, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e o Campeonato Nacional de Clubes, declarou que as competições representavam a sequência uma da outra e que a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foram criados para definir o campeão brasileiro, e que o Campeonato Nacional de Clubes representou o prosseguimento destas competições.[29] Também, segundo Odir Cunha, o surgimento do Campeonato Nacional de Clubes não invalidou os títulos brasileiros anteriores.[30][6] Tanto é, que por muitos anos, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata foram computados nos rankings de clubes que se fazia. João Havelange, também declarou em 2010 ser favorável à unificação dos títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata ao Campeonato Brasileiro. Em um evento oficial do Santos, ele afirmou que "se os títulos existiram é porque as competições foram oficiais e, se foram oficiais, devem ser respeitadas".[23]

Por fim, em 2010, com a unificação promovida pela CBF, o torneio passou a ser considerado a nona edição do Campeonato Brasileiro, atribuindo o título de campeão brasileiro aos vencedores do Torneio Roberto Gomes Pedrosa/Taça de Prata — bem como as da Taça Brasil —, exatamente como a entidade fazia anteriormente.[13]

Participantes

EquipeCidadeEstadoTítulo(s)
Atlético MineiroBelo HorizonteMinas Gerais MG(não possui)
BanguRio de JaneiroGuanabara GB(não possui)
BotafogoRio de JaneiroGuanabara GB(não possui)
CorinthiansSão PauloSão Paulo SP(não possui)
CruzeiroBelo HorizonteMinas Gerais MG(1966)
FerroviárioCuritibaParaná PR(não possui)
FlamengoRio de JaneiroGuanabara GB(não possui)
FluminenseRio de JaneiroGuanabara GB(não possui)
GrêmioPorto AlegreRio Grande do Sul RS(não possui)
InternacionalPorto AlegreRio Grande do Sul RS(não possui)
PalmeirasSão PauloSão Paulo SP(1960)
PortuguesaSão PauloSão Paulo SP(não possui)
SantosSantosSão Paulo SP(19611962196319641965)
São PauloSão PauloSão Paulo SP(não possui)
Vasco da GamaRio de JaneiroGuanabara GB(não possui)

Fórmula de disputa

Embora tenha sido organizado pelas federações Paulista e Carioca de Futebol a partir do Torneio Rio-São Paulo, foi o primeiro certame a reunir as principais forças do futebol brasileiro, tendo sido disputado por quinze clubes de cinco estados:

A fórmula de disputa desta edição da competição já era semelhante às dos Campeonatos Brasileiros posteriores, com as equipes divididas em grupos e mais de uma fase para definir o campeão. Cada clube disputava um mínimo de catorze partidas, o que já obrigava o campeonato a ter um espaço grande no calendário.[23]

Primeira fase: os quinze participantes jogaram todos contra todos, em turno único, mas divididos em dois grupos (um com sete e outro com oito equipes) para efeito de classificação. Classificaram-se os dois primeiros de cada grupo para a fase final.

Fase final: os quatro clubes classificados jogaram todos contra todos, em dois turnos, com inversão de mando de campo. O clube com maior número de pontos nesta fase foi declarado campeão.

Critérios de desempate: saldo de gols, goal average e sorteio.

Classificação da primeira fase

Grupo A

PosEquipesPtsJVEDGPGCSG
1São Paulo Corinthians22149412916+13
2Rio Grande do Sul Internacional16145631816+2
3Minas Gerais Cruzeiro14146262319+4
4Guanabara Bangu14145451621–5
5São Paulo São Paulo13143741813+5
6Guanabara Fluminense11144372129–8
7Guanabara Botafogo9141761221–9
Zona de classificação para a próxima fase.

Grupo B

PosEquipesPtsJVEDGPGCSG
1São Paulo Palmeiras19147523121+10
2Rio Grande do Sul Grêmio18146622011+9
3São Paulo Portuguesa17146532418+6
4São Paulo Santos15145542116+5
5Minas Gerais Atlético Mineiro14145451821–3
6Guanabara Flamengo12143652324–1
7Guanabara Vasco da Gama12143651021–11
8Paraná Ferroviário4140410926–17
Zona de classificação para a próxima fase.

Fase final

Foram finalistas dois clubes paulistas (Corinthians e Palmeiras) e dois gaúchos (Internacional e Grêmio). O Palmeiras conquistou o título na última rodada da fase final, ao enfrentar o Grêmio em São Paulo no dia 8 de junho, uma quinta-feira. O Palmeiras precisava apenas de um empate e venceu por 2 a 1. Se o Grêmio vencesse, daria o título para o seu rival Internacional, que na noite anterior havia vencido o Corinthians por 3 a 0 em Porto Alegre.

Jogos

20 de maioCorinthians São Paulo2 – 1Rio Grande do Sul GrêmioPacaembuSão Paulo

Dino Gol marcado
Flávio Minuano Gol marcado
Alcindo Gol marcado aos pen minutos de jogo pen'Renda: NCr$ 52.121,50
Árbitro: José Carlos Barreto

21 de maioInternacional Rio Grande do Sul1 – 2São Paulo PalmeirasOlímpicoPorto Alegre

Scala Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65'Dario Alegria Gol marcado aos 60 minutos de jogo 60'
Gallardo Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Renda: NCr$ 57.382,00
Árbitro: São PauloSP Romualdo Arppi Filho

24 de maioCorinthians São Paulo2 – 2São Paulo PalmeirasPacaembuSão Paulo

Dino Gol marcado aos 68 minutos de jogo 68'
Flávio Minuano Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
César Maluco Gol marcado aos 33 minutos de jogo 33'
Zequinha Gol marcado aos 90+1 minutos de jogo 90+1'
Público: 44 513
Renda: NCr$ 104.721,00
Árbitro: São PauloSP Armando Marques
24 de maioGrêmio Rio Grande do Sul1 – 1Rio Grande do Sul InternacionalOlímpicoPorto Alegre

Cléo Gol marcadoJoaquim Gol marcadoRenda: NCr$ 66.159,00
Árbitro: Rio Grande do SulRS Flávio Cavedini

28 de maioCorinthians São Paulo0 – 1Rio Grande do Sul Internacional

Árbitro: Rio Grande do SulRS Alfredo Bernardes Torres
28 de maioGrêmio Rio Grande do Sul1 – 1São Paulo PalmeirasOlímpicoPorto Alegre

Joãozinho Gol marcado aos 76 minutos de jogo 76'João Daniel Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89'Renda: NCr$ 42.234,00
Árbitro: São PauloSP Romualdo Arppi Filho

1 de junhoPalmeiras São Paulo0 – 0Rio Grande do Sul InternacionalPacaembuSão Paulo

Público: 19 277
Renda: NCr$ 47.234,00
Árbitro: Rio Grande do SulRS Alfredo Bernardes Torres
1 de junhoGrêmio Rio Grande do Sul0 – 1São Paulo Corinthians

Árbitro: Rio de JaneiroRJ Armando Marques

4 de junhoPalmeiras São Paulo1 – 0São Paulo CorinthiansMorumbiSão Paulo

César Maluco Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'Público: 40 032
Renda: NCr$ 139.970,00
Árbitro: Rio de JaneiroRJ Armando Marques
4 de junhoInternacional Rio Grande do Sul0 – 0Rio Grande do Sul GrêmioOlímpicoPorto Alegre

Renda: NCr$ 57.955,00
Árbitro: José Luis Barreto

7 de junhoInternacional Rio Grande do Sul3 – 0São Paulo Corinthians

Árbitro: São PauloSP Romualdo Arppi Filho

8 de junhoPalmeiras São Paulo2 – 1Rio Grande do Sul GrêmioPacaembuSão Paulo

César Maluco Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8'Gol marcado aos 24 minutos de jogo 24'Ari Ercílio Gol marcado aos 83 minutos de jogo 83' (pen)Renda: NCr$ 64.578,00
Árbitro: Rio Grande do SulRS João Carlos Ferrari

Classificação do quadrangular final

PosEquipesPtsJVEDGPGCSG
São Paulo Palmeiras96330853
Rio Grande do Sul Internacional76231633
São Paulo Corinthians5621358-3
Rio Grande do Sul Grêmio3603347-3

Premiação

Campeonato Brasileiro de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa)
Bandeira do estado de São Paulo.svg
Sociedade Esportiva Palmeiras
(2º título)

Classificação final

PosTimesPtsJVEDGPGCSGClassificação ou rebaixamento
1São Paulo Palmeiras282010823926+13Participaram da fase final.
2Rio Grande do Sul Internacional23207942419+5
3São Paulo Corinthians272011543424+10
4Rio Grande do Sul Grêmio21206952418+6
5São Paulo Portuguesa17146532418+6Participaram da primeira fase.
6São Paulo Santos15145542116+5
7Minas Gerais Cruzeiro14146262319+4
8Minas Gerais Atlético Mineiro14145451821-3
9Guanabara Bangu14145451621-5
10São Paulo São Paulo13143741813+5
11Guanabara Flamengo12143652324-1
12Guanabara Vasco da Gama12143651021-11
13Guanabara Fluminense11144372129-8
14Guanabara Botafogo9141761221-9
15Paraná Ferroviário4140410926-17

Artilheiros

[31]

Pos.JogadorEquipeGols
1Brasil Ademar PanteraFlamengo15
Brasil César MalucoPalmeiras
3Brasil AlcindoGrêmio13
4Brasil TalesCorinthians11
5Brasil RinaldoPalmeiras10
6Brasil PeléSantos9
7Brasil IvairPortuguesa6
Brasil TostãoCruzeiro
Brasil AdilsonSão Paulo

Maiores públicos

  • Os 11 maiores, aqueles que não constem listados os públicos pagantes e presentes, a referência é aos pagantes.[32][33]
  1. Atlético Mineiro 0 a 4 Cruzeiro, 91 042, Mineirão, 5 de março de 1967.
  2. Flamengo 0 a 1 Santos, 56 637, Maracanã, 19 de março de 1967.
  3. Corinthians 1 a 1 Santos, 56 208, Pacaembu, 13 de maio de 1967 (52 225 pagantes).
  4. Corinthians 0 a 1 Palmeiras, 55 992, Pacaembu, 4 de junho de 1967 (40 032 pagantes).
  5. Flamengo 0 a 0 Vasco, 55 581, Maracanã, 22 de abril de 1967 (50 188 pagantes).
  6. Flamengo 2 a 0 Cruzeiro, 52 875, Maracanã, 15 de março de 1967.
  7. Cruzeiro 3 a 1 Santos, 51 495, Mineirão, 19 de março de 1967.
  8. Vasco 2 a 1 Santos, 46 053, Maracanã, 26 de março de 1967.
  9. Atlético Mineiro 0 a 0 Internacional, 45,314, Mineirão, 16 de abril de 1967 (37 724 pagantes).
  10. Atlético Mineiro 1 a 1 Grêmio, 45 038, Mineirão, 9 de abril de 1967.
  11. Grêmio 1 a 1 Santos, 44 283, Olímpico, 12 de março de 1967.

Referências

  1.  «Página da edição de A Gazeta Esportiva de 9 de junho de 1967». Consultado em 6 de janeiro de 2017
  2.  «Edição de A Gazeta Esportiva de 9 de junho de 1967». Consultado em 6 de janeiro de 2017
  3.  «Página 13 do jornal A Gazeta Esportiva de 30 de dezembro de 1967». Consultado em 6 de janeiro de 2017
  4.  «Torneio Roberto Gomes Pedrosa». Terceiro Tempo. Consultado em 24 de outubro de 2016
  5. ↑ 
    Ir para:
  6. ↑ 
    Ir para:
    a b c d «Campeonato Nacional, um retrocesso idealizado pelo governo militar». Odir Cunha. Consultado em 24 de outubro de 2016
  7. ↑ 
    Ir para:
    a b c d «Confira detalhes do título do Palmeiras no "Robertão" de 1967». Portal Terra. Consultado em 24 de outubro de 2016
  8. ↑ 
    Ir para:
    a b c «Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão ou Taça de Prata)». Quadro de Medalhas. Consultado em 24 de outubro de 2016
  9. ↑ 
    Ir para:
    a b c d e f g «Futebol e política: a criação do Campeonato Nacional de Clubes de Futebol» (PDF). Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 24 de outubro de 2016
  10. ↑ 
    Ir para:
    a b «Títulos brasileiros "por fax" do Palmeiras tiveram vitórias sobre o Corinthians». Torcedores.com. Consultado em 25 de novembro de 2019
  11.  «CBF oficializa títulos nacionais de 1959 a 70 com homenagem a Pelé». Globo Esporte. Consultado em 8 de novembro de 2016
  12. ↑ 
    Ir para:
  13. ↑ 
    Ir para:
  14. ↑ 
    Ir para:
  15. ↑ 
    Ir para:
  16. ↑ 
    Ir para:
  17. ↑ 
    Ir para:
  18. ↑ 
    Ir para:
  19.  «Entenda como eram a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa». Globo Esporte. Consultado em 24 de outubro de 2016
  20. ↑ 
    Ir para:
    a b c «Um olhar weberiano sobre a unificação dos títulos brasileiros a partir de 1959». Efdeportes.com. Consultado em 24 de outubro de 2016
  21.  «Torneio Roberto Gomes Pedrosa 1967». RSSSF Brasil. Consultado em 24 de outubro de 2016
  22.  «Robertão 1967». Bola n@ Área. Consultado em 24 de outubro de 2016
  23. ↑ 
    Ir para:
    a b c d «Antes do Big Bang». Revista Trivela. Consultado em 24 de outubro de 2016
  24.  «O futebol também foi uma obra faraônica dos militares, e sofremos com isso até hoje». Trivela. Consultado em 24 de outubro de 2016
  25.  «Como a Ditadura Militar se apropriou do futebol brasileiro». Trivela. Consultado em 24 de outubro de 2016
  26.  «[Ditadura] O governo militarizou a Seleção, e 1982 foi o símbolo da redemocratização». Trivela. Consultado em 24 de outubro de 2016
  27.  Pedro Luís (2 de dezembro de 1969). «Triste futuro do futebol». Folha de S. Paulo (14 414). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 6 páginas. ISSN 1414-5723
  28.  Pedro Luís (27 de abril de 1969). «Campeonato nacional de futebol». Folha de S. Paulo (14 560). São Paulo: Empresa Folha da Manhã S/A. 28 páginas. ISSN 1414-5723
  29.  «Livreto com resumo do Dossiê sobre a unificação dos títulos brasileiros» (PDF). Canelada. Consultado em 24 de outubro de 2016
  30.  «A análise de um artigo contra a unificação dos títulos brasileiros». Odir Cunha. Consultado em 24 de outubro de 2016
  31.  Almanaque do Brasileirão 1959-2015, Editora ALTO ASTRAL, página 14.
  32.  Lista completa dos maiores públicos do Torneio Roberto Gomes Pedrosa
  33.  Maiores públicos do Estádio do Pacembu

 






























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