Loki e o Cavalo - MITOLOGIA NÓRDICA



A construção dos muros de Asgard é uma história da mitologia nórdica que envolve o deus Loki, os anões Brokkr e Eitri, e um cavalo chamado Svadilfari.

A Aposta:

  • Os deuses de Asgard viviam em constante perigo de ataque dos gigantes de Jotunheim. Para se protegerem, eles decidiram construir um muro ao redor de sua cidade.
  • Loki, o deus da trapaça, fez uma aposta com os anões Brokkr e Eitri que eles não conseguiriam construir um muro mais forte que o de Midgard, que protegia o mundo dos humanos.

O Desafio:

  • Os anões aceitaram o desafio e trabalharam dia e noite para construir o muro.
  • Loki, temendo que os anões ganhassem a aposta, tentou sabotar o trabalho deles. Ele se transformou em uma mosca e picou Brokkr na pálpebra, o que o atrasou.

A Vitória dos Anões:

  • Apesar da sabotagem de Loki, os anões terminaram o muro a tempo. O muro era tão forte que nem os gigantes de Jotunheim conseguiram derrubá-lo.
  • Os deuses ficaram impressionados com o trabalho dos anões e pagaram a aposta.

A Fúria de Loki:

  • Loki ficou furioso por ter perdido a aposta. Ele então se vingou dos anões transformando Brokkr em pedra e Eitri em um porco.

O Cavalo Sleipnir:

  • Como parte da aposta, Loki também teve que se transformar em uma égua e ser fecundada pelo cavalo Svadilfari.
  • Nove meses depois, Loki deu à luz um cavalo de oito patas chamado Sleipnir. Sleipnir era o cavalo mais rápido do mundo e se tornou o montaria de Odin, o pai de Loki.

Moral da História:

A história da construção dos muros de Asgard nos ensina que a trapaça não leva a nada. Loki tentou sabotar o trabalho dos anões, mas acabou perdendo a aposta e se vingando de maneira cruel. A história também mostra que o trabalho árduo e a perseverança podem superar qualquer obstáculo.


A construção do muro de Asgard: Uma história com várias versões

A história da construção do muro de Asgard na mitologia nórdica possui diferentes versões, cada uma com suas nuances e detalhes. Aqui estão as duas mais conhecidas:

Versão 1: A aposta com os anões

  • Motivação: Os deuses de Asgard se sentiam vulneráveis e desejavam uma fortificação mais forte. Loki, o deus trapaceiro, faz uma aposta arrogante com os irmãos anões Brokkr e Eitri.
  • Desafio: Loki propõe um concurso: os anões devem construir um muro impenetrável para Asgard. Se vencerem, receberão uma recompensa valiosa. Loki, cheio de malícia, tenta sabotar seus esforços.
  • Construção: Brokkr e Eitri, habilidosos artesãos, aceitam o desafio. Apesar das tentativas de Loki de atrapalhá-los (transformando-se em uma mosca e importunando-os), os anões erguem um muro magnífico – tão forte que resistiria a qualquer ataque.
  • Resolução: Os Aesir ficam impressionados e reconhecem a derrota. No entanto, Loki, diante das consequências da aposta, evita pagar a recompensa prometida. Para quitar a dívida, os anões exigem algo ultrajante: Loki deve se transformar em uma égua e ser fecundada pelo garanhão Svadilfari.
  • Resultado: Loki, relutante, concorda e mais tarde dá à luz Sleipnir, o corcel de oito patas de Odin. Asgard ganha um muro poderoso, mas Loki sofre humilhação.

Versão 2: A colaboração com os gigantes

  • Necessidade: Asgard carece de defesas adequadas, ficando vulnerável a ataques dos gigantes de gelo de Jotunheim.
  • Construtores: Os Aesir decidem construir um muro formidável, mas não possuem as habilidades e mão de obra necessárias. Eles se aproximam do habilidoso pedreiro gigante, Hrimthur, e propõem um acordo.
  • Barganha: Os Aesir oferecem a Hrimthur a mão de Freya, a deusa da beleza, em troca de sua ajuda na construção do muro. No entanto, há uma condição: o muro deve ser finalizado dentro de um prazo específico, geralmente um único inverno.
  • Construção: Hrimthur, tentado por Freya, concorda e inicia a construção do muro em um ritmo impressionante. Os Aesir começam a se preocupar quando o prazo se aproxima e o muro ainda está inacabado.
  • Trapaça: Loki, sempre ardiloso, elabora um plano. Ele se transforma em uma bela égua e seduz o cavalo de Hrimthur, distraindo-o do trabalho. Como resultado, o muro permanece incompleto ao final do prazo.
  • Acordo quebrado: Os Aesir, aliviados, renegam a promessa de entregar Freya a Hrimthur. O gigante enfurecido se enfurece, abandonando o muro inacabado como um lembrete permanente do acordo violado. Asgard fica parcialmente fortificada.
  • OBS.: Na mitologia nórdica, Svadilfari (ou Svaðilfari) é um cavalo, o progenitor, juntamente com Loki sob forma de égua, do cavalo de oito pernas de Ódin, Sleipnir. Seu dono era um Hrimthurs que construiu as paredes de Asgard.

Ambas as versões destacam diferentes aspectos:

  • Versão 1: Enfatiza a trapaça de Loki, sua punição e a origem de Sleipnir.
  • Versão 2: Ressalta a importância da colaboração e as consequências de promessas quebradas.

Independentemente da versão, a história da construção do muro de Asgard nos ensina sobre a importância de defesas robustas, o valor da habilidade artesanal e as armadilhas da trapaça e do engano.

Outras informações:

  • A versão da aposta com os anões é mais popular e geralmente aparece em livros e filmes.
  • A versão da colaboração com os gigantes é mais antiga e pode ser encontrada em textos mitológicos originais.
  • Ambas as versões são importantes para entender a cultura e a mitologia nórdicas.






Loki engravidou de um cavalo chamado Svadilfari durante uma aposta com os anões Brokkr e Eitri.

Contexto:

  • Loki fez uma aposta com os anões que eles não conseguiriam criar três presentes mágicos mais belos que os que ele havia obtido.
  • Para garantir a vitória, Loki sabotou o trabalho dos anões, transformando-se em uma mosca e picando Brokkr na pálpebra durante a criação de alguns dos presentes.

A Aposta:

  • Apesar da sabotagem, os anões venceram a aposta.
  • Como forma de pagamento, Loki se ofereceu para entregar sua cabeça aos anões.
  • Brokkr e Eitri, porém, propuseram algo mais humilhante: que Loki se transformasse em uma égua e engravidasse o cavalo Svadilfari.

Consequências:

  • Loki cumpriu a promessa e deu à luz Sleipnir, um cavalo de oito patas veloz e poderoso.
  • Sleipnir se tornou o cavalo de Odin, o pai de Loki.

Simbolismo:

  • A história de Loki engravidar de um cavalo é frequentemente interpretada como uma metáfora para a transformação e a criatividade.
  • Também pode ser vista como uma punição pela arrogância e ganância de Loki.

Moral da História:

A história de Loki nos ensina sobre as consequências de nossas ações. Loki, por sua ganância e inveja, se colocou em uma situação humilhante e engravidou de um cavalo. Essa história também destaca a importância de se cumprir as promessas, mesmo que sejam feitas sob coação.

Vale lembrar que:

  • Existem diferentes versões desta história em diferentes fontes mitológicas.
  • A história de Loki engravidar é frequentemente interpretada como uma metáfora para a transformação e a criatividade.

Sleipnir: O fiel corcel de oito patas de Odin

Sleipnir é um magnífico cavalo da mitologia nórdica, famoso por sua velocidade e por ter oito patas. Ele é o fiel companheiro de Odin, o deus principal do panteão nórdico. A lenda por trás de seu nascimento é tão fascinante quanto suas habilidades equestres.

Origem de Sleipnir

Existem duas versões principais da história do nascimento de Sleipnir, cada uma envolvendo a astúcia de Loki, o deus da trapaça:

  • Aposta com os anões: Nesta versão, Loki faz uma aposta com os anões Brokkr e Eitri. Ele aposta que eles não serão capazes de construir fortificações tão impressionantes quanto as que ele já havia obtido. Para garantir a vitória, Loki tenta sabotar o trabalho dos anões se transformando em uma mosca e incomodando-os. Apesar da sabotagem, os anões terminam a tempo um muro magnífico para Asgard. Como forma de pagamento pela aposta perdida, Loki é forçado a se transformar em uma égua e ser fecundada pelo garanhão mágico Svadilfari. O resultado dessa união incomum é o nascimento de Sleipnir.

  • A colaboração com o gigante: Em outra versão, os deuses procuram o gigante Hrimthur para construir o muro de Asgard. Eles oferecem a mão de Freya, a deusa da beleza, em troca de seu trabalho. Porém, Hrimthur só aceita se conseguir terminar o muro em um curto período, como um inverno. Loki, temendo a união de Freya com o gigante, transforma-se em uma égua e seduz Hrimthur, atrasando o progresso da construção. O gigante não consegue finalizar o muro a tempo, quebrando o acordo. No entanto, durante a artimanha de Loki, ele acaba sendo fecundado pelo garanhão Svadilfari, resultando no nascimento de Sleipnir.

Habilidades e Simbolismo

Sleipnir é conhecido por sua velocidade e habilidade de viajar por terra, mar e ar. Suas oito patas lhe permitem galopar em terrenos difíceis e superar qualquer outro cavalo em corridas. Ele também é capaz de viajar para o mundo dos mortos, Niflheim, ajudando Odin a reunir conhecimento e sabedoria.

O número oito associado a Sleipnir carrega simbolismo especial. Pode representar as oito direções cardeais (norte, sul, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste), permitindo a Sleipnir viajar por todo o cosmos. Outra interpretação relaciona o número oito com os nove mundos da mitologia nórdica, possibilitando a Sleipnir transitar entre eles.

A importância de Sleipnir

Sleipnir não é apenas um meio de transporte para Odin. Ele é um companheiro leal e um símbolo de poder e sabedoria. Sua presença ao lado de Odin reforça a autoridade do deus principal e sua capacidade de se mover livremente entre os mundos para supervisionar seu reino.

Representações de Sleipnir

Sleipnir é frequentemente retratado como um cavalo cinza majestoso com oito patas. Ele aparece em diversas obras de arte nórdica antiga, incluindo esculturas, tapeçarias e ilustrações em manuscritos. Sua imagem também continua inspirando artistas contemporâneos.

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