http://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/2013/11/DERIVA-CONTINENTAL-E-PLACAS-TECT%C3%94NICAS.pdf
Deriva Continental
Por Emerson Santiago
Deriva continental é o nome de uma teoria, mais tarde "incorporada" na Teoria Tectônica de Placas, que trata do movimento dos continentes pelo globo terrestre. Afirma tal teoria que as terras emersas do nosso planeta vêm se movimentando desde sua consolidação, e continuam tal deslocamento, em grande parte influência da ação no núcleo incandescente da Terra. Assim, as posições que os continentes e ilhas do planeta ocupam hoje no mapa eram e serão bem diferentes da configuração que apresentam hoje, ou seja, os continentes estão à deriva pelo oceano, em movimento sem direção determinada.
A ideia da deriva continental é formalmente reconhecida quando o geógrafo Antonio Snider-Pellegrini publicou em 1858 um mapa unindo os litorais ocidental da África e o oriental daAmérica do Sul, dando a entender que a América do Sul "descolou-se" do continente africano para seguir uma rota própria. Em 1910 o geólogo americano Taylor publica uma teoria sobre a formação das cadeias de montanhas ligando a sua ocorrência à mesma ideia de deriva dos continentes. Assim, como se fosse uma folha de papel amassada, o terreno em movimento, ao encontrar uma resistência qualquer, iria redobrar-se em inúmeras falhas causando protuberâncias destacáveis.
Enfim, com o progresso dos equipamentos de exploração e medição, elaborou-se uma teoria para a movimentação dos continentes, que relaciona o movimento das placas oceânicas e os geossinclismos, chamada de "Teoria de Expansão do Assoalho Oceânico" de 1961, formulada por Dietz, que estabelece que a medida em que uma placa tectônica desloca-se de seu ponto de origem, esta sofre esfriamento, tornando-se mais densa até encontrar-se com as placas continentais, formando as fendas, incorporando-se assim ao manto por ser mais densa, em um ciclo constante. Estas fendas recebem o nome de zonas de subducção.
Os estudos de paleomagnetismo, ou seja, estudo da orientação de cristais de rochas através do tempo, sua formação e seus padrões, fez com que a teoria da deriva continental deixasse de ser uma teoria para tornar-se fato comprovado.
Bibliografia:
http://zoo.bio.ufpr.br/diptera/bz023/tectonica.htm
http://ciencias3c.cvg.com.pt/deriva_continental1.htm





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