Na tarde de ontem (04/11/2020) mais um ato de injustiça de nosso poder judiciário aconteceu. No país do "estupro culposo" parece haver uma competição sobre quais absurdos jurídicos devem ser cometidos para ver quem ganha mais proeminência na mídia. O promotor de justiça Diogo Maia Cantídio deu voz de prisão a um policial militar, apenas por este ter dito não se recordar de detalhes de uma ocorrência que data do ano de 2013. O fato correu durante um tribunal do júri na cidade de Goianinha, onde o acusado respondia pelo crime de homicídio. O praça da polícia militar, um cabo lotado no Pelotão turístico da Praia de Pipa, pertencente ao 8° Batalhão, não teve acesso aos autos do processo antes da audiência, nem mesmo no momento que recebeu a intimação do oficial de justiça. Desta feita, o policial militar foi criminalmente responsabilizado por uma conduta do próprio poder judiciário, a saber sua MOROSIDADE. Vejam a que ponto chegou a atividade polícial, como se não bastasse os riscos próprios ao ofício, como se não bastasse a falta de respeito e valorização da sociedade, como se não bastasse o desprezo dos governantes, agora também somos responsabilizados criminalmente pela morosidade do poder judiciário. Se isso se tornar a prática do ministério público do RN, qual não será a condição psicóloga dos policiais militares em futuras audiências, sabendo que se não tiverem memória de aço, receberão voz de prisão por falso testemunho? Essa injustiça precisa ser combatida, nós praças da PMRN cobramos uma nota pública do comando, cobramos uma nota pública das associações, cobramos uma nota pública do Ministério Público do RN, mediante tamanho ato de injustiça e abuso de autoridade.






0 Comentários