Quem é o Rei Badezir? (Pedra da Gávea)

 Quem é o Badezir?


O que pode estar por trás do rosto esculpido na Pedra da Gávea?
Quem é um estudioso da Pedra da Gávea e demais lendas brasileiras, ou até já se aventurou na Pedra da Gávea, fez um voo de asa delta, ou simplesmente passou ou passa por lá, já se sente intrigado com o rosto esculpido na montanha. Mas somente quem observa com cuidado, possa perceber da existência das inscrições fenícias gravadas na montanha, como eu cheguei a comentar no passado. Em todas as fontes de pesquisa, que me ajudaram a elaboraram o livro, nenhum deles explicaram sobre a real procedência desse misterioso rei fenício. Não conheço outra marca da existência deste rei fenício, a não ser a própria Pedra da Gávea, dando margem a diversas interpretações, imaginações e especulações. Não que eu não creio na existência do Badezir, mas acredito que devem existir outros sinais e marcas além da Pedra da Gávea. Assim, vou bancar um pouco Sherlock Holmes e tentar responder a intrigante pergunta: quem é o Badezir?

Rei Salomão de Israel
Em todas as fontes que pesquisei, todas foram unânimes em afirmar que o Badezir viveu por volta de 900 a.C. ou 800 a.C.. Curiosamente, nesta época vivia também um outro rei bastante familiar para nós: Salomão, filho de Davi (aquele quem derrubou um gigante). O Salomão do Livro dos Provérbios, do Livro da Sabedoria e do suntuoso Templo de Jerusalém. Salomão era um homem de extrema sabedoria, que encantava a todos. Então, você deve estar se perguntando por que raios o Salomão tem a ver com a história? Fenícia, na língua feníncia, quer dizer Kanaan (Canaã). Isso faz lembrar daquela história do Abraão, quando Deus chamou Abaão para uma missão.
“Saia da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E farei uma grande nação, abençoarei e engrandecerei o teu nome, e tu, serás uma bênção. E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que tinham adquirido e as almas que lhe acresceram em Harã. E saíram todos em direção à terra de Canaã.” (Gênesis, cap. 12 v. 1, 2 e 5)
Deus quis com que o Abraão saísse do reino da Suméria (ou Acádia), de onde vivia e entrasse em outro terreno, pertencentes aos fenícios (a terra de Canaã). Quem é um assíduo leitor da Bíblia, no Antigo Testamento, deve perceber que a família de Abraão e seus descendentes, travaram muitas batalhas contra algumas comunidades então fenícias, bem como fizeram alianças com outras comunidades, também fenícias. Muitos podem discordar disso, pois as inscrições eram fenícias e não hebraicas. Havia um grande debate entre estudiosos e religiosos sobre a língua em que foi escrita a Torá, pois alguns afirmam que foi escrito em hebraico, outros em egípcio, já que Moisés, como muitos afirmam ser o autor da Torá, era príncipe do Egito, antes do Êxodo. A língua hebraica começou a ser desenvolvida no oitavo século antes de Cristo, o que até então, a língua fenícia pode ser dominante naquela época.

Voltando ao Salomão, seu nome está associado a diversas lendas, entre elas as Minas do Rei Salomão. Ninguém afirma sua existência ou a sua localização. Mas, por que não, a Pedra da Gávea? Vale ressaltar que a América Latina, antes da colonização, no século XVI, havia tanto ouro, que até as ruas do Império Inca, e Império Asteca eram de ouro. Portugal e Espanha eram nações mais ricas do mundo, o tanto que esbanjaram ouro e mais ouro. Há sim, uma grande possibilidade das Minas do Rei Salomão ficarem na região, onde hoje é Rio de Janeiro. Não que a Pedra da Gávea seja uma mina, mas uma espécie de um cofre para guardar os tesouros do Badezir, ou então, o Salomão. Se for verdade, haveria ouro puro e refinado, e jóias de valor incalculável, dento da Pedra da Gávea. Os nativos que viviam no Rio de Janeiro, antes do Cabral, não desenvolviam a prática do garimpo e há grandes chances deste trabalho ter sido feito pelos povos semitas. Claro que não citei que há possibilidades de outros mitos e lendas associados ao seu nome e ao seu pai Davi, estarem correlacionados com a Pedra da Gávea.

O famoso Templo de Jerusalém, maior obra do Rei Salomão. O templo é ardonado de jóias e preciosidades oriundas de diversas localidades. Entre eles, pode estar o Brasil.
Logo, não estou concluindo que o rosto esculpido na Pedra da Gávea, seja o do Salomão, mas apenas levantando uma hipótese a ser debatida. Gostaria de ouvir de você, o que acha desta possiblidade? Mas vale ressaltar que:
“Não farás para ti, escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, nas águas, ou debaixo da terra.” (Êxodo cap. 20 v. 4)
Esse versículo poderia joger por terra, todo o argumento desenvolvido neste texto, mas quem conhece bem a história dos israelitas, eles não seguiam bem os mandamentos, inclusive este versículo, que chega a gerar várias controvérsias até hoje. Os israelitas, ainda na época de Davi, Salomão e principalmente depois da cisma das dez tribos de Israel, incorporavam a cultura fenícia no seu dia-a-dia. Os deuses fenícios competiam palmo a palmo com o Deus de Abraão, Isaac e Jacó, que os profetas que o digam. Isto mostra que nada impede de que o rosto na Pedra da Gávea, seja de Salomão. Caso isso seja verdade, poderemos desvendar muitos mistérios escondidos no passado.


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