Igrejas do Apocalipse - Sete Igrejas da Ásia Menor - Igreja de Éfeso

 Igrejas do Apocalipse - Sete Igrejas da Ásia Menor - Igreja de Éfeso









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As sete igrejas citadas são (link):

  • Éfeso (Apocalipse 2:1-7)
  • Esmirna (Apocalipse 2:8-11)
  • Pérgamo (Apocalipse 2:12-17)
  • Tiatira (Apocalipse 2:18-29)
  • Sárdis (Apocalipse 3:1-6)
  • Filadélfia (Apocalipse 3:7-13)
  • Laodiceia (Apocalipse 3:14-22)


Estudo Sobre a Carta à Igreja de Éfeso

A igreja de Éfeso é uma das igrejas locais mencionadas no Novo Testamento da Bíblia Cristã. O início dessa igreja foi registrado por Lucas no livro de Atos dos Apóstolos. Depois a igreja de Éfeso se tornou a destinatária de uma epístola paulina e de uma das cartas do Apocalipse.

A igreja de Éfeso ficava numa cidade rica e importante. Éfeso era uma grande cidade em seu tempo, a mais importante da Ásia. A população da cidade era muito idólatra, pois ali ficava localizado o mundialmente conhecido Templo da deusa Diana. Além disso, muitos judeus moravam ali e tinham liberdade para seguir com suas práticas judaicas na cidade.

Quem fundou a igreja de Éfeso?

Em aproximadamente 52 d.C., o apóstolo Paulo passou pela cidade de Éfeso durante sua segunda viagem missionária. Ele estava acompanhado de outras pessoas, como Priscila e Áquila. A Bíblia diz que em Éfeso, Paulo entrou na sinagoga e disputou com os judeus. Naquela ocasião parece que a comunidade judaica de Éfeso recebeu bem a mensagem de Cristo, pois os judeus pediram que Paulo ficasse ali mais um tempo (Atos 18:19-21).

Paulo tinha um compromisso em Jerusalém e não pôde ficar na cidade. Mas Priscila e Áquila permaneceram em Éfeso e pouco depois acabaram conhecendo Apolo, um judeu de Alexandria. Foi esse casal de amigos do apóstolo Paulo que anunciou o Evangelho a Apolo, que depois disso se tornou um valoroso pregador das boas novas de salvação em Cristo (Atos 18:24-28).

Mais tarde Paulo retornou a Éfeso e acabou encontrando alguns discípulos de João Batista. Paulo lhes anunciou as verdades de Cristo e eles foram batizados e receberam o Espírito Santo (Atos 19:1-7).

Depois Paulo pregou com ousadia durante três meses na sinagoga judaica em Éfeso. Foi nesse tempo que muitos judeus endurecidos rejeitaram o Evangelho e se tornaram violentos opositores aos cristãos (Atos 19:23-41).

Mas o apóstolo Paulo continuou trabalhando em Éfeso por quase três anos. A Bíblia diz que “Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias” (Atos 19:11). Então houve um verdadeiro avivamento local naquela cidade. O nome do Senhor Jesus era engrandecido ali, e muitos judeus e gentios creram e receberam o Evangelho. Inclusive, muitos dos habitantes da cidade que seguiam artes mágicas trouxeram seus livros e os queimaram publicamente (Atos 19:17-20).

A igreja de Éfeso cresceu de forma tão extraordinária que a economia da cidade que dependia da venda de artefatos religiosos, foi ameaçada. Nesse contexto um ouvires chamado Demétrio, liderou um princípio de tumulto na cidade (Atos 19:24-41). Contudo, a obra do Senhor naquela cidade não podia ser impedida. A igreja de Éfeso estava estabelecida e serviu como um centro propagador do Evangelho para as regiões vizinhas. Além de Paulo, Timóteo e o apóstolo João estiveram envolvidos na igreja de Éfeso.

A carta à igreja de Éfeso

Entre 60 e 63 d.C. o apóstolo Paulo enviou de Roma uma carta aos crentes efésios para ensiná-los acerca do significado maravilhoso de das implicações práticas de ser a Igreja de Cristo (Carta aos Efésios). Parece que essa carta não ficou restrita apenas aos crentes de Éfeso, mas circulou nas cidades vizinhas.

Mas o tempo passou e uma nova geração de crentes surgiu em Éfeso. Foi a essa nova geração que o Senhor Jesus ditou ao apóstolo João a carta à igreja de Éfeso registrada no livro do Apocalipse. Como a data mais provável para o livro do Apocalipse é a década de 90 d.C., a carta à igreja de Éfeso foi escrita cerca de quarenta anos depois de aquela igreja ter sido fundada.

Na carta à igreja de Éfeso o Senhor Jesus se apresenta como “Aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro” (Apocalipse 2:1). Essa autodesignação de Cristo serviu para assegurar aos crentes de Éfeso que Ele é quem tem o controle da Igreja nas mãos. Ele dirige seus líderes e conhece as suas necessidades. Ele caminha no meio do Seu povo.

Depois da saudação e autodesignação de Cristo, a carta à igreja de Éfeso traz ainda um elogio, uma crítica, uma exortação e uma promessa.

Elogio à igreja de Éfeso

A igreja de Éfeso foi elogiada pelo Senhor Jesus por suas boas obras, trabalho árduo e perseverança. Aqueles cristãos trabalhavam pela causa do Evangelho. Além disso, a igreja de Éfeso também era intolerante com os homens perversos. A igreja pôs à prova homens que se diziam ser apóstolos, e descobriu que na verdade eles eram impostores (Apocalipse 2:2).

A igreja de Éfeso também odiava as práticas dos nicolaítas que seguiam falsos líderes e propagavam ensinos que tinham por objetivo fazer os crentes tropeçarem (Apocalipse 2:6; cf. 2:14).

Perseverantes, os crentes efésios também suportavam sem desfalecer os sofrimentos por causa do nome de Cristo. Em Éfeso havia muito idolatria que movimentava a economia da cidade. Como o Evangelho reprovava o paganismo presente na cidade, naturalmente isso resultava em perseguição por parte dos incrédulos idólatras.

Além do mais, na cidade de Éfeso também havia um templo dedicado ao culto do imperador. A liderança romana obrigava os cidadãos da cidade a reconhecer a suposta divindade do imperador romano – que naquele tempo era Domiciano. Então ao invés de os crentes declararem o senhorio de César, eles declaravam o senhorio de Cristo. Tudo isso obviamente culminava num ambiente hostil e de intensas perseguições aos cristãos fieis.

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Crítica e advertência à igreja de Éfeso

A igreja marcada por boas obras, trabalho duro e perseverança, também tinha um sério problema. Os crentes efésios tinham abandonado o primeiro amor (Apocalipse 2:4). A primeira geração da igreja de Éfeso tinha passado, e com ela também parece que o entusiasmo e a devoção fervorosa a Cristo também tinham ficado no passado. Faltava a essa nova geração a intensidade no amor pelo Evangelho que seus pais tiveram quando ouviram as boas novas de Cristo pela primeira vez.

Parece que os crentes efésios daquele tempo estavam mais apegados ao dever do que à devoção. Eles permaneciam fieis, mas faltava a eles o amor entusiasmado que já tinham demonstrado um dia. Eles eram guardiões da fé, mas não eram mais os arautos que tinham sido no início de sua história.

Nesse ponto a igreja de Éfeso parecia aquele tipo casal que depois de muito tempo ainda permanece fiel um ao outro pelos laços do matrimônio, mas falta o amor caloroso do início do casamento.

Na carta à igreja de Éfeso também vemos que aquela comunidade cristã foi convidada pelo Senhor Jesus a refletir sobre sua queda e se arrepender de seu erro para voltar a praticar suas primeiras obras (Apocalipse 2:5). Perceba então que Jesus não apenas criticou a igreja de Éfeso, mas advertiu acerca de como ela poderia corrigir o que estava errado.

Mas o Senhor Jesus também assegurou que se aquela comunidade falhasse em responder adequadamente ao Seu chamado de advertência, Ele a visitaria e tiraria o seu candelabro do seu lugar (Apocalipse 2:5). Isso significava que como congregação local, a igreja de Éfeso deixaria de existir.

Registros dos primeiros anos do Cristianismo confirmam que aquela geração de cristãos de Éfeso escutou as palavras de Jesus. Inácio de Antioquia, por exemplo, escreveu uma carta à igreja de Éfeso pelo menos dez anos depois da carta presente no Apocalipse. Em sua carta, Inácio elogia aquela congregação por sua perseverança e zelo pelo Evangelho. Mas posteriormente a ameaça do Senhor Jesus foi cumprida. Chegou o tempo em que a igreja de Éfeso deixou de existir.

Promessa à igreja de Éfeso

A carta à igreja de Éfeso termina com uma maravilhosa promessa. Antes, porém, o Senhor Jesus deixa a exortação comum em todas as cartas: Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Essa é uma expressão idiomática que nesse contexto significa que os crentes devem ouvir com atenção e obediência as palavras que Cristo fala através do Espírito.

Depois vem a promessa: “Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus” (Apocalipse 2:7). É importante enfatizar que aqui o vencedor não vence por seus próprios méritos, mas pelos méritos do próprio Cristo que conquistou a vitória definitiva para o Seu povo. Mas ao mesmo tempo os redimidos são chamados a ter uma vida de santificação. Eles devem lutar contra o pecado e contra toda obra maligna de Satanás.

Com relação aos crentes efésios, na cidade de Éfeso havia grandes banquetes dedicados aos ídolos. Os pagãos procuravam atrair os cristãos para os seus cultos idólatras com esses banquetes. Mas os fieis receberam de Cristo a promessa de um banquete muito melhor. Eles haveriam de comer da árvore da vida, ou seja, não estava reservada para eles uma mera alegria passageira, mas, sim, a vida eterna no paraíso celeste.



Igreja de Éfeso: Amor esquecido.


A igreja de Éfeso tinha obras, paciência e provava a veracidade da vida dos Apóstolos. Contudo, faltava o primeiro amor. Isso é uma realidade dos nossos dias.

Quero escrever esse estudo trazendo verdades práticas para nossas vida e ensinamentos valiosos. Até porque até mesmo Jesus reconheceu as obras daqueles que eram dessa igreja, contudo a ausência do amor, foi motivo de repreensão.

Já introduzindo, essa passagem se encontra em Apocalipse 2.1-7 (recomendo que leia antes de prosseguir em nosso estudo) e o escritor foi João, contudo o autor foi o próprio Jesus:

“Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.” (Apocalipse 2:1)

O interessante é que essa carta a igreja de Éfeso, é uma porção, das 7 cartas das igrejas em Apocalipse.

Contudo, observando cada uma das cartas, inquestionavelmente, é um cenário que não só ocorreu na igreja primitiva, mas retrata toda a jornada da igreja na Terra até os dias atuais.

Quero pontualmente nesse estudo bíblico falar sobre:

  • Contexto histórico da igreja de Éfeso.
  • O que Jesus aprovou em Éfeso?
  • O que Jesus rejeitou em Éfeso?
  • As instruções quanto as mudanças que deveriam ser tomadas.
  • O convite e a recompensa.

Se mesmo ao final do estudo, diante de tudo que vai ser falado, estiver com dúvidas. Utilize livremente o campo comentário, vamos ter o maior prazer em te ajudar.

Contexto histórico da igreja em Éfeso

Nesse momento de escrita da carta, Éfeso era a principal cidade da província da Ásia, do lado oeste da Ásia Menor. Essa cidade também era um grande porto.

Caravanas nas estradas romanas do norte, leste e sul convergiam aqui, para deixar suas cargas em navios que velejavam para o oeste em direção a Corinto ou mesmo até a Itália. Éfeso era uma metrópole agitada.

Politicamente, Éfeso era uma cidade livre. Isso significava que ela desfrutava de uma medida considerável de autonomia autônomo. Nessa cidade também ocorriam os famosos jogos anuais.

Por causa da sua importância estratégica, Paulo havia passado mais tempo aqui (perto de três anos, Atos 20.31) do que em qualquer outro lugar nas suas três viagens missionárias.

Ele fez muitos convertidos, tanto judeus quanto gentios (Atos 19.10) e construiu uma igreja forte. Nos anos 60 d.C., Timóteo foi colocado lá (1 Timóteo 1.3). A tradição da Igreja Primitiva afirma que João passou os últimos anos da sua vida nesse terceiro grande centro do cristianismo (depois de Jerusalém e Antioquia).

O comentário bíblico BEACON ressalta que existem 3 motivos para João escrever primeiro a igreja de Éfeso:

  1. Ela era a principal igreja na Ásia e estava situada na principal cidade da província.
  2. Ela era a cidade mais próxima de Patmos, a cerca de 100 quilômetros. (A ilha de Patmos era aonde João estava mantido preso no momento que recebe a revelação do Apocalipse)
  3. Ela era a igreja-mãe de João.

O que Jesus aprovou em Éfeso?

Podemos encontrar a aprovação de Jesus, referente a Éfeso nos seguintes versículos:

“Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.” (Apocalipse 2:2-3)

De acordo com esse texto bíblico, percebemos que Jesus sempre está atento as nossas obras. Aquilo que fazemos em prol do Reino, sempre vai ter a sua recompensa.

E Cristo ainda dá destaque para:

  • Trabalho e que não se cansavam em fazer isso.
  • Paciência.
  • Que não pode sofrer os maus.

Só essas qualidades daquela igreja, já poderíamos fazer um imenso contraste com o cenário atual que observamos no nosso século.

Trabalho e que não se cansavam em fazer isso

Quando se menciona trabalho, o comentarista Barclay diz: “trabalho até suar; trabalho até ficar exausto; o tipo de labuta que suga toda a energia e mente que um homem possui.”

Aquela igreja não media esforços para fazer a obra de Deus, era do tipo de que se você chamasse para fazer algo, com certeza seria as pessoas que estariam dispostas.

Um exemplo de trabalho a ser seguido. As nossas igrejas precisam para de medir esforços em fazer algo para Deus.

Não sei se você já reparou, mas para coisas seculares como ir ao shopping, cinema e parque, não pensamos duas vezes. Agora, para fazer as coisas à Cristo, geralmente colocamos desculpas.

Existe até um versículo que demonstra claramente a disposição ao trabalho que devemos ter:

“Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo.” (Filipenses 2:14-15)

Tudo que fazemos a Deus deve ser sem queixas e discussões, ou seja, com um coração verdadeiramente entregue.

Paciência

A paciência aqui, pode ser mais bem traduzida segundo o comentário bíblico BEACON como: “persistência imperturbável.”

Não existia nada que abalava aquela igreja, eles tinham uma persistência em paciência. Apesar das lutas, continuavam a sua jornada cristã.

Aqui quero remeter principalmente ao individual, nós como cristão devemos priorizar essa persistência em nossas vidas. Com certeza vamos passar por diversas lutas, contudo, não podemos desistir.

Com toda certeza, é melhor o ser vitorioso do que começar vitorioso. O sábio Salomão diz que:

“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas.” (Eclesiastes 7:8)

E ainda, Paulo como um exemplo, nos diz que combateu o bom combate e estava no aguardo da coroa da justiça (2 Timóteo 4.7-8)

Com isso, concluímos que devemos ser perseverantes, ainda que tenha situações difíceis.

Que não pode sofrer os maus

A igreja de Éfeso não era apenas diligente, mas também cautelosa em termos de disciplina: ela não podia sofrer (tolerar) os maus. Diferentemente de Corinto, ela não tolerava o pecado dentro da igreja.

Ela havia colocado à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e os havia achado mentirosos.

Aquela igreja de modo algum suportava aqueles que não apregoavam a verdade. Eles olhavam tanto para o ensino como para a vida daqueles que pregavam.

Se a nossa igreja utilizasse profundamente dessa prática, com certeza o número de heresias que está sendo pregado, ia diminuir drasticamente.

O ministro do Evangelho, aquele que tem um afazer dentro da obra de Deus, deve acima de tudo ter uma conduta ilibada. Ser uma pessoa que não envergonha o evangelho puro de Cristo.

Em sua primeira epístola, João adverte: “provai (testai) se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1 João 4.1).

O que Jesus rejeitou em Éfeso?

Apesar da igreja de Éfeso demonstrar ser uma congregação ortodoxa, perseverante e zelosa. Foi identificado um erro, que se diga de passagem, é gravíssimo.

Aquela igreja carecia do amor. Sem isso, tudo o mais era em vão.

“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.” (Apocalipse 2.4-5)

Muitas vezes é dito que a igreja de Éfeso tinha “perdido” seu primeiro amor. Mas, não é isso que o texto diz. Lemos: que deixaste (o teu primeiro amor), O verbo é aphiemi, que significa “deixar ir, mandar embora, desistir, abandonar”.

Charles R. Erdman comenta dizendo: “Esse era o amor por Cristo e o amor pelos companheiros cristãos. Os dois aspectos são inseparáveis”.

Inevitavelmente aparece uma pergunta: Porventura, o zelo da igreja de Éfeso na sua defesa pela ortodoxia contribuiu para a perda do amor? Isso é bem provável. Ao defender a verdade e disciplinar membros instáveis, é fácil desenvolver um espírito severo e crítico que acaba destruindo o amor.

A falta de amor era um erro tão grave que imediatamente Deus faz uma recomendação a ser tomada. Colocando três atitudes importantes que deveriam ser tomadas:

  1. Lembrar-se de onde caiu.
  2. Arrepender-se.
  3. Praticar as primeiras obras.

Acredito que essa ordem não é aleatória e sim sequencial, primeiro devemos lembrar de onde caímos, depois arrepender-se e por último praticar.

Vale ressaltar por estar em ordem sequencial, todas as atitudes se fazem importantes. Ao qual, nenhuma deve ser desprezada.

Eu costumo dizer a respeito dessa passagem que: “Enquanto lembramos a onde caímos está bom, difícil é quando esquecemos.”

Porque podemos ter errado a tanto tempo, e estamos carregando isso, contudo, já está tão enraizado que não lembramos mais da nossa primeira falha. Como resultado, o arrependimento é algo que você deve praticar já se estiver nessa situação.

Se a igreja de Éfeso rejeitasse ou falhasse em se arrepender e praticar as primeiras obras, Jesus advertiu: brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Isto é, a igreja de Éfeso deixaria de existir como congregação cristã.

Isso ressalta a seriedade de Deus quando faz uma exortação. Devemos imediatamente buscar a mudança.

O convite e a recompensa (Conclusão)

Por último temos o convite como: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as igrejas”, e a recompensa:

“Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” (Apocalipse 2.7)

Em cada carta há uma promessa para aquele que vence. A promessa aqui é que o vencedor terá o direito de comer da árvore da vida. Adão perdeu esse direito devido a falha, contudo nós que vencermos vamos ter esse privilégio novamente.

Para concluirmos o estudo, observamos na igreja de Éfeso:

  1. A insuficiência das obras.
  2. A necessidade do amor.
  3. A natureza do arrependimento.

Que venhamos utilizar esse exemplo de erros e acertos para aplicar em nossa vida, tanto na igreja como também individual.

Assim como a igreja de Éfeso tinha pontos positivos, também tinha o negativo. E tudo isso é aprendizado prático para nós.


Notas e Consultas:

Comentário Bíblico Beacon – Volume 10.

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