SEDRB | Como o racismo influencia o sistema de justiça criminal no Brasil?

Cronograma dos Cursos da SENASP pela Plataforma ENAP - Escola de Governo - Cursos a serem realizados na plataforma da ENAP

PROVA DE  SUSP E O ENFRENTAMENTO DA DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL    

Como o racismo influencia o sistema de justiça criminal no Brasil?

Escolha uma opção:

a.

O racismo não tem impacto no sistema de justiça criminal brasileiro.

b.

O racismo garante que todas as pessoas sejam tratadas de forma justa e igualitária no sistema de justiça criminal.

c.

O racismo só afeta as pessoas brancas no sistema de justiça criminal.

d.

O racismo promove a igualdade e a justiça no sistema de justiça criminal.

e.

O racismo resulta em disparidades no tratamento de pessoas negras no sistema de justiça criminal, incluindo prisões e sentenças mais longas.

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Sua resposta está correta.

A resposta correta é: O racismo resulta em disparidades no tratamento de pessoas negras no sistema de justiça criminal, incluindo prisões e sentenças mais longas.

Sim, o racismo resulta em disparidades significativas no tratamento de pessoas negras no sistema de justiça criminal, incluindo prisões e sentenças mais longas. Essas disparidades são um reflexo das desigualdades raciais profundamente enraizadas na sociedade brasileira. As estatísticas demonstram que as pessoas negras são desproporcionalmente representadas no sistema de justiça criminal, desde o momento da abordagem policial até as fases de julgamento e cumprimento de pena.

Além disso, diversos estudos e pesquisas evidenciam que as pessoas negras têm maior probabilidade de serem presas em comparação com as pessoas brancas, mesmo quando acusadas dos mesmos tipos de crime. Adicionalmente, as sentenças impostas a indivíduos negros tendem a ser mais longas do que as aplicadas a indivíduos brancos em situações similares.

Essas disparidades refletem não apenas a atuação do sistema de justiça criminal, mas também a presença de preconceitos e práticas discriminatórias enraizadas na sociedade. Portanto, é fundamental reconhecer e enfrentar essas disparidades, bem como implementar políticas e práticas que promovam a justiça e a equidade para todas as pessoas, independentemente da sua origem étnica.