PROVA DE SUSP E O ENFRENTAMENTO DA DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Em 2012, em meio à discussão sobre a implementação de cotas raciais nas universidades públicas no Brasil no Superior Tribunal Federal, o tráfico ilegal de escravos foi um argumento histórico acionado. Indique qual alternativa melhor explica o uso deste argumento de apoio.
Escolha uma opção:
a.
O tráfico ilegal foi um exemplo de como as minorias raciais não deveriam ser incluídas nas políticas educacionais.
b.
O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, e foi responsável pela entrada de todos os africanos escravizados na história do Brasil.
c.
O tráfico ilegal foi duramente combatido pelas autoridades do Estado Nacional brasileiro.
d.
O tráfico ilegal foi uma ocorrência isolada que não teve impacto na discussão sobre cotas raciais.
e.
O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, que se tronou corresponsável pela entrada ilegal de mais de 800 mil africanos escravizados no Brasil.
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Sua resposta está correta.
A resposta correta é: O tráfico ilegal foi uma ação criminal que contou com a anuência do Estado Nacional brasileiro, que se tronou corresponsável pela entrada ilegal de mais de 800 mil africanos escravizados no Brasil.
Essa afirmação destaca a grave realidade do tráfico ilegal de escravos, que foi uma ação criminosa que contou com a conivência e até mesmo o apoio do Estado Nacional brasileiro. Isso resultou na entrada ilegal de mais de 800 mil africanos escravizados no Brasil, tornando o Estado corresponsável por esse crime hediondo. Essa história sombria do tráfico transatlântico de escravos é uma parte importante do passado do Brasil e ressalta a necessidade de compreender e enfrentar as consequências desse capítulo da história.
PROVA DE SUSP E O ENFRENTAMENTO DA DESIGUALDADE RACIAL NO BRASIL
Iniciado em | segunda-feira, 18 dez. 2023, 22:41 |
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Estado | Finalizada |
Concluída em | segunda-feira, 18 dez. 2023, 22:52 |
Tempo empregado | 11 minutos 26 segundos |
Notas | 3,00/5,00 |
Avaliar | 4,20 de um máximo de 7,00(60%) |
Iniciado em | sexta, 5 jan 2024, 00:25 |
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Estado | Finalizada |
Concluída em | sexta, 5 jan 2024, 00:41 |
Tempo empregado | 16 minutos 39 segundos |
Notas | 10,00/10,00 |
Avaliar | 100,00 de um máximo de 100,00 |
Comentários |
No ano de 1845, Von Martius publicou um documento que dava as diretrizes de como a história brasileira deveria ser narrada. Aponte qual alternativa abaixo justifica o fato desse documento ser entendido como um dos pilares de criação do Mito da Democracia Racial no Brasil.
Escolha uma opção:
a.
O texto defende o encontro, mescla e relações mútuas entre as raças são fundamentais para a formação do Brasil, mas os portugueses têm papel dominante.
b.
O texto defende que as raças não tiveram impacto significativo na história e na identidade brasileira.
c.
O texto defende que as raças devem ser tratadas como elementos isolados que não influenciaram a formação da população brasileira.
d.
O texto defende o encontro, mescla e relações mútuas entre as raças são fundamentais para a formação do Brasil, mas indígenas e africanos têm papel dominante.
e.
O texto defende que a raça branca é a única influência na formação da cultura brasileira.
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Sua resposta está correta.
A resposta correta é: O texto defende o encontro, mescla e relações mútuas entre as raças são fundamentais para a formação do Brasil, mas os portugueses têm papel dominante.
A resposta correta para a questão é a opção "a". O documento publicado por Von Martius em 1845 defendia o encontro, a mescla e as relações mútuas entre as raças como fundamentais para a formação do Brasil, mas destacava o papel dominante dos portugueses.
Esse documento é entendido como um dos pilares de criação do Mito da Democracia Racial no Brasil porque ele estabelece uma narrativa que enfatiza a harmonia e a igualdade entre as raças, mas ao mesmo tempo mantém a supremacia branca, ao atribuir aos portugueses um papel dominante na formação do país. Essa ideia de uma suposta democracia racial, em que as diferenças raciais são minimizadas ou ignoradas, mas a hierarquia racial é mantida, foi amplamente difundida no Brasil e contribuiu para a construção de uma imagem de país miscigenado e sem problemas raciais. No entanto, essa visão oculta as desigualdades e discriminações raciais que persistem na sociedade brasileira.
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