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A principal razão pela qual a polícia perseguia capoeiras e terreiros de Candomblé no Brasil da época estava relacionada à discriminação e à repressão cultural e racial. A capoeira, uma forma de arte marcial de origem africana, era vista como uma prática perigosa e subversiva pelas autoridades, que temiam sua associação com possíveis revoltas e resistência por parte da população afrodescendente. Além disso, a capoeira era considerada uma forma de expressão cultural e de resistência que desafiava as normas estabelecidas, o que levava à perseguição por parte das autoridades.
Quanto aos terreiros de Candomblé, a perseguição estava relacionada à intolerância religiosa e ao preconceito contra as religiões de matriz africana. As práticas do Candomblé eram frequentemente vistas como "bruxaria" ou "cultos primitivos" pelas autoridades e pela sociedade dominante, levando à repressão e criminalização dessas manifestações religiosas.
Portanto, a perseguição à capoeira e aos terreiros de Candomblé estava enraizada em um contexto de discriminação racial, cultural e religiosa, refletindo as desigualdades e injustiças presentes na sociedade brasileira da época.
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