A
primeira das cinco competências avaliadas pela grade de correção da
prova de redação do Enem diz respeito, como já dissemos várias vezes,
sobre o domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa. Assim
sendo, os descritores que dividem tal competências em seis faixas de
notas avaliarão, basicamente, três aspectos:
- domínio da modalidade escrita formal da língua;
- desvios gramaticais;
- convenção de escrita.
Em relação ao primeiro aspecto, o domínio da modalidade escrita formal da língua,
o objetivo é avaliar a competência escrita do candidato, ou seja, se
este planeja e desenvolve, adequadamente, uma dissertação-argumentativa
por meio da norma culta/formal da Língua Portuguesa.
Deste modo,
traços e desvios relativos à oralidade e à informalidade não serão
aceitos, já que estes dizem respeito a outras modalidades da língua.
Vícios de linguagem, como o gerundismo, por exemplo, e marcas
de oralidade e informalidade como “né”, “daí”, “não é” etc também não
são toleradas, até porque, dependendo do contexto, marcam interlocução e
uma dissertação-argumentativa é impessoal.
Em relação aos desvios gramaticais,
a estrutura sintática será avaliada, isto é, a elaboração de períodos
simples e compostos, pontuação, sintaxe, concordância, regência etc. Já
os desvios de escrita, por sua vez, referem-se a aspectos como ortografia e acentuação.
Um outro detalhe que não devemos nos esquecer é a promulgação e a validação do Novo Acordo Ortográfico que este ano, finalmente, entrou em vigor e deve ser obedecido na prova de redação do ENEM e dos demais vestibulares.
O
esperado pela banca de correção, em relação a 1ª competência, são
textos sem nenhum tipo de desvios gramaticais ou de convenção de escrita
e sem reincidência, ou seja, um excelente domínio da modalidade escrita
formal da língua por meio de uma dissertação-argumentativa organizada,
planejada e desenvolvida em torno de uma tese (ideia) e embasada em
argumentos.
0 Comentários