Sobre agentes teratogênicos, é incorreto afirmar:
Períodos críticos do desenvolvimento intrauterino são a fase de pré-diferenciação, em que o teratógeno pode matar o embrião ou afetar poucas células, e a fase embrionária, que é a mais prejudicada, sendo que afeta o cérebro nos períodos de 15 a 25 dias de vida embrionária, os olhos em 24 a 40 dias, o coração em 20 a 40 dias, os membros em 24 a 36 dias, e a genitália em 45 dias em diante. A fase fetal é a menos atingida, mas há estruturas que continuam se diferenciando, como os sistemas nervoso central, endócrino e o urinário e genital, prolongando sua suscetibilidade aos teratógenos.
Os citados agentes teratogênicos agem sobre o organismo em formação, produzindo anomalias características ou gerais.
A rubéola geralmente é uma doença exantemática leve que ocorre na infância, sendo que 25 a 50% dos casos constituem infecções subclínicas. Porém, anomalias associadas à síndrome da rubéola congênita podem ser oftalmológicas, cardíacas, auditivas e neurológicas. Há também risco de aborto espontâneo e natimortalidade.
Síndrome do álcool fetal pode causar deficiência de crescimento e mental, microcefalia, hipoplasia da porção média da face, fissuras palpebrais estreitas, lábio superior fino, cardiopatia congênita, além de risco de aborto.
Além dessas características, o fumo contribui às taxas aumentadas de aborto e morte perinatal.
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