Curso para Obreiros *

QUE A BÍBLIA DIZ?
O QUE É UM "DIÁCONO"?
A Palavra "diácono" vem de uma palavra grega (diakonos) que é encontrada algumas trinta vezes no Novo Testamento. Palavras semelhantes são diakonia (ministério ou diaconato) e diakoneo (servir ou minis-trar). "Diácono" quer dizer "atendente" ou "servente". A mesma palavra descreve escravos, empregados e obreiros voluntários. A ênfase não está na posição da pessoa, mas no servo em relação ao seu trabalho.

Os diáconos, ou servos, na Bíblia incluem servos domésticos (João 2:5,9), e governantes (Romanos 13:4), mas os usos mais comuns são de servos de Cristo e da igreja. Jesus usou a palavra para descrever seus discípulos, um em relação aos outros (Mateus 23:11), e Paulo usou a mesma palavra freqüentemente para descrever evangelistas ou pregadores da palavra (1 Coríntios 3:5; Efésios 6:21; etc.). Estes termos, nos usos gerais, descrevem tanto homens como mulheres (veja Lucas 10:40; Romanos 16:1). Todos os cristãos devem servir uns aos outros (1 Pedro 4:10).
A palavra "diácono" é empregada num sentido específico em 1 Timóteo 3:8, onde Paulo começa a lista de qualificações de alguns servos especiais escolhidos na igreja. É claro que ele não está falando sobre servos no sentido geral (todos os cristãos), porque as qualificações definem um grupo limitado de homens. Veja as qualificações desses servos:
"Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consci-ência limpa. Também sejam estes primeiramente experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, e-xerçam o diaconato. Da mesma sorte, quanto a mulheres, é necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo. O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa. Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa pre-eminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus" (1 Timóteo 3:8-13).
1 Timóteo 3:1-13 e Filipenses 1:1 mostram que esses servos são distintos dos bispos ou presbíteros. Eles servem sob a supervisão e direção dos presbíteros, auxiliando em diversos aspectos do trabalho da igre-ja. Em Atos 6:1-7, achamos um exemplo de homens escolhidos para servir na igreja, neste caso sob a super-visão dos apóstolos.
Cada discípulo de Cristo foi feito para servir!

Módulo 1 - PRAZER EM SERVIR
Instituído no Novo Testamento, o ministério diaconal é dos mais prestigiados nas igrejas evangélicas
Começa o culto. Durante as leituras devocionais e os cânticos, alguns homens engravatados observam a movimentação com olhos atentos. Cada pessoa que chega é abordada e encaminhada aos lugares disponíveis. Na hora do ofertório, alguns deles circulam entre o povo recolhendo os donativos, enquanto outros sobem ao púlpito para dar avisos à congregação. A reunião prossegue, e enquanto os crentes concentram-se na pregação, eles precisam estar atentos a uma série de detalhes – o funcionamento dos ventiladores, a entrada de algum desconhecido, o celular que toca, a criança que chora. Se alguém sente-se mal durante a reunião, cabe a eles providenciar o socorro imediato. São os diáconos, pessoas escolhidas dentre os membros da igreja para exercer um ofício que requer muita disposição, espiritualidade e desprendimento.
Há sempre o que fazer na casa de Deus. Na hora do apelo, todos já devem a postos na plataforma para orar e aconselhar os decididos. Isso sem falar na sua clássica tarefa de distribuir o pão e o vinho durante a ceia do Senhor. Finda a reunião, todos vão embora, menos eles. É preciso recolher todo o material, deixar o templo em ordem e verificar se não há uma lâmpada a ser trocada, um banheiro que precisa de sabonete ou se os brinquedos do departamento infantil estão em ordem. O diaconato é uma das funções eclesiásticos mais prestigiados e difundidas nas igrejas evangélicas, seja qual for a linha teológica ou a forma de liturgia adotadas. A nomenclatura varia – em algumas denominações, eles podem ser chamados de obreiros ou ofi-ciais –, assim como as atribuições e dimensões de poder. É um ministério que compete a homens e mulheres, já que cada vez mais igrejas possuem diaconisas. Mesmo com toda essa diversidade, num ponto todos os crentes concordam: os diáconos são fundamentais para o bom funcionamento da obra de Deus.
Surgido nos tempos do Novo Testamento, o diaconato foi instituído para contornar uma dificuldade na estruturação da Igreja primitiva. De acordo com o livro de Atos, logo após a morte de Jesus a pregação dos apóstolos levou milhares de pessoas à conversão, trazendo para o seio da comunidade cristã uma série de demandas espirituais e materiais. Os líderes resolveram, então, designar “homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” para que cuidassem do sustento da Igreja e do cuidado com os pobres, liberando os apóstolos para dedicação exclusiva à oração e ao ensino da Palavra. Mas alguns diáconos, como Estêvão e Filipe, foram muito além das tarefas estritamente práticas e até hoje são lembrados como heróis da fé.
“O diácono não deve limitar-se apenas aos serviços materiais, mas também desenvolver seu ministério fazendo uso dos dons na pregação do Evangelho de Cristo”, frisa o pastor e escritor Magno Paganelli, autor do recém-lançado Livro dos diáconos (Arte Editorial), em que aborda diversas facetas deste ministério.“O trabalho diaconal recebe maior importância quando é encontrada, na primeira carta de Paulo a Timóteo, a citação das qualificações exigidas para esses ajudadores da obra”, continua. “Ali, está dito que os diáconos devem ser respeitáveis, de uma só palavra, não inclinados a muito vinho, não cobiçosos de sórdida ganância e que conservem o ministério com a consciência limpa”, enumera.
Sempre a postos – A palavra diácono é originada do termo grego diakonos, que pode ser encontrado cerca de 30 vezes no Novo Testamento. Em todas elas, sempre ligada à idéia do serviço, geralmente no sen-tido de atendente ou servente. Além disso, termos conexos, como diakonia (ministério) e diakoneo (servir ou ministrar), também são citados nas Escrituras. “O termo diaconia refere-se ao serviço cristão, especialmente em sua função social ou beneficente”, reforça o pastor e pesquisador Alderi Souza de Matos, da Igreja Pres-biteriana do Brasil (IPB). “Já o diaconato, no seu sentido amplo, designa as mesmas funções enquanto exer-cidas por oficiais das igrejas”, ensina.
Se o termo diácono só aparece claramente definido no Novo Testamento, a prática de se separar pes-soas para atuar de maneira destacada no meio do povo de Deus vem de mais longe. “Na verdade, a Igreja não criou esse ofício. Ele já era observado desde o Antigo Testamento. Conforme a descrição do livro do Êxodo, quando Deus tirou os hebreus do Egito, determinou que os órfãos, as viúvas e os estrangeiros não fossem desamparados. E vemos que é essa a função do diácono”, frisa Alderi. Mas foi só no século 3 da Era Cristã que a Igreja passou a adotar os diáconos como auxiliares e assessores dos bispos. Na ocasião, o dia-conato passou a ser uma etapa em direção ao sacerdócio e assumiu um caráter mais empírico. Somente no século 16, tempo da Reforma de Martinho Lutero, é que voltou a ser recuperado o ministério de ação social no trabalho da Igreja. Calvino, outro notável reformador, tinha o ofício dos diáconos em alta consideração. Nas suas Institutas, publicadas em 1536, ele frisa que os diáconos são os oficiais da igreja devotados à assis-tência ao pobre, mas que deveriam também ter pleno conhecimento da Bíblia, pois no exercício de suas fun-ções muitas vezes teriam que oferecer consolo espiritual.
É exatamente o que diz o militar Carlos Henrique Maganha de Souza, 41 anos, líder dos diáconos de uma das congregações da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio. “Precisamos estar sempre prontos para atender necessidades puramente espirituais, como a oração por um enfermo, o aconselhamento cristão e a ministração da Palavra”, enumera. Por isso mesmo, diz, o diácono é mais do que um trabalhador da obra de Deus – embora, garanta, sinta-se honrado por servir à igreja também com serviço pesado, como limpar o templo, carregar bancos e até manobrar carros no estacionamento. Henrique é daqueles que batem ponto nos cultos de domingo e durante a semana. É sempre dos primeiros a chegar e, não raro, o último a sair. Nomeado para a função há cerca de dez anos, ele diz que o cargo de diácono traz muitas bênçãos: “Mas o principal privilégio, para mim, é poder servir aos irmãos e ao Senhor.”
Tarefas espinhosas – A maioria dos crentes costuma ver no diácono uma espécie de “faz tudo” da i-greja – o que, pelo que se vê, não deixa de ser verdade. Mas é claro que, por exercer uma função que lhe dá poderes sobre os outros irmãos, o diácono sempre caminha sobre o fio da navalha – ele jamais deve abusar de sua autoridade, mas também não pode se omitir, mesmo que suas recomendações não sejam exatamente agradáveis. Em tom jocoso, até um dito irreverente, corruptela de um trecho bíblico, circula por aí: “Resisti ao diácono, e ele fugirá de vós.” “O pastor precisa de nossa ajuda, pois não é capaz de dar conta de tudo que acontece na igreja” Jeová Gueiros da Gama Filho, diácono há cinco anos da Igreja Presbiteriana de Cidade Ademar, na capital paulista. “Precisamos ter muito amor para contornar problemas, inclusive os criados pelos próprios crentes.”
Ele conta que os membros da igreja costumavam parar o carro em fila dupla, atrapalhando o trânsito. Numa dessas ocasiões, pediu que um deles estacionasse mais adiante. “Para minha surpresa, ele não só me ignorou como permaneceu no local”, queixa-se Jeová. “Essas situações acontecem com freqüência, mas tento lembrar que estou aqui para servir”, resigna-se. “É isso que me conforta.” Já na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, o exame de membros submetidos às comissões de ética ou disciplina também cabe aos diáconos. Mario Linhares, coordenador do ministério diaconal, diz que as maiores dificuldades estão relacionadas a essa área. “São casos delicados em que temos que disciplinar algum irmão.” Nessas ocasiões, destaca, as palavras devem ser de bom senso para não ferir suscetibilidades. O diácono Mario conta que, certa vez, foi destratado publicamente por um membro da igreja que teve a recomendação de exclusão aceita. “Tive que agir com bastante calma para esvaziar a situação”, lembra.
“Se o próprio Senhor Jesus serviu, colocar-me na mesma posição que ele é a coisa mais linda que posso fazer”, declara, por sua vez, Antônio de Freitas Martins, um dos 450 obreiros que compõem o Corpo Dia-conal da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte (MG). Aos 77 anos de idade e 20 de ministério, ele permanece bastante ativo, dando conta de muitos afazeres na obra – inclusive o preparo da Ceia, que ele faz na própria casa. O trabalho envolve dezenas de pessoas, já que é preciso pão e vinho suficientes para os quase 28 mil membros da igreja. “O diácono não escolhe este ministério, mas é Deus quem o chama para o tra-balho”, pontifica. Antônio, claro, já passou por dificuldades que levaram-no até a pensar em desistir do car-go. Mas hoje, orgulha-se do que faz e garante que continuará no diaconato até o fim da vida. “Com Cristo no comando, tudo fica mais fácil”, recita. A Igreja da Lagoinha, por conta de seu gigantismo, precisa treinar seus diáconos para tarefas específicas. Peter Lucky, o presidente do Corpo Diaconal, diz que lá são minis-trados vários cursos para o candidato. “Ensinamos matérias básicas nessa preparação, como curso básico para diáconos, trabalho em equipe, diretrizes para plantões etc.”
Se o serviço diaconal empolga o veterano Antônio, também é um estímulo para obreiros mais jovens. Rafael Chinaglia Leite, 22 anos, é diácono da Igreja Apostólica Renascer em Cristo há dois anos. Ele fre-qüenta o templo sede da denominação, no centro de São Paulo. “Vejo meu trabalho aqui como parte funda-mental do crescimento e do bom andamento da obra”, diz, cheio de disposição, não só para o trabalho mate-rial: “Há muito crescimento espiritual no diaconato”, destaca. Apesar da juventude – traço comum de boa parte da membresia e da liderança da Renascer –, Rafael demonstra exata noção do papel que lhe cabe. “A ênfase do nosso serviço ministerial é mais voltado para a logística e adminstração da igreja.” Além das reu-niões no templo, ele atua também no chamado Expresso Solidariedade, que utiliza um ônibus para levar co-mida e ajuda aos moradores de rua. Na Renascer, a responsabilidade por este trabalho cabe aos diáconos. “Fico muito feliz ao ver vidas transformadas através do nosso trabalho”, comemora Rafael.
Diversidade – Se, durante muitos anos, o cargo de diácono era exclusividade de homens, de uns tem-pos para cá isso tem se flexibilizado. Hoje, são poucas as igrejas que não aceitam o serviço feminino no mi-nistério diaconal. Embora não haja, no Novo Testamento, precedente bíblico de mulheres que tenham exer-cido a função – como lembra o pastor Alderi Matos, da Igreja Presbiteriana, que não as nomeia para funções de liderança por entender que elas não devem exercer autoridade sobre o homem –, cada vez mais grupos evangélicos têm diaconisas. Uma das pioneiras foi a Igreja Metodista. “O número de irmãs neste ministério é bastante significativo em nosso meio”, informa João Alves Filho, presidente do Colégio dos Bispos Meto-distas do Brasil.
Na denominação, as diaconisas são designadas para os serviços das mulheres. “São elas que ungem, acolhem e instruem as mulheres na liturgia batismal, visitam-nas e as assitem na doença, dedicando especial atenção às idosas”, continua o bispo. Bem preparada para o ofício é uma qualidade que define a diaconisa Eliseth Pereira Cardoso, da Igreja Metodista, denominação onde o cargo de diácono requer diversos pré-requisitos, seja o obreiro homem ou mulher (ver quadro). Atualmente, ela dirige uma congregação na periferia do Recife (PE), uma região de muita carência. “Recebemos preparo adequado para ministérios especiais, como o trabalho social, pastorais carcerárias ou indígenas e até funções pastorais.” Com 43 anos de Igreja Metodista, Eliseth já atuou em diversas dessas áreas. “O trabalho de um diácono pode ser o mais variado possíveL”, aponta.
O pastor Luis Carlos Pinto, presidente nacional do diaconato da Igreja do Evangelho Quadrangular (I-EQ), defende o espaço das mulheres no serviço diaconal. “Não há porque discriminá-las sob o ponto de vista bíblico, já que Jesus valorizou demais o papel feminino na sua obra.” Ele vai além, afirmando que determi-nados trabalhos, devido à sua natureza mais sentimental – como o aconselhamento, o amparo a famílias em crise ou pessoas doentes –, podem ser melhor exercidos por diaconisas. “As igrejas que têm se mantido obs-tinadamente contra o trabalho da mulher cristã, sobretudo no diaconato, têm perdido muito mais do que se imagina.” De fato, a Bíblia é pródiga em citar mulheres que auxiliavam o próprio Jesus, tanto nas necessida-des materiais, como nas tarefas de seu ministério. Paulo, em sua carta aos romanos, faz comentários elogiosos sobre Febe, mulher a quem recomendou pela sua participação e serviços à Igreja.
Diversas denominações também não impõem restrições quanto ao estado civil de quem será escolhido para o diaconato. Fredson Melo Silva, 33 anos, é solteiro e exerce o ofício na Assembléia de Deus Nipo-Brasileira, em São Paulo. Bastante ativo na obra de Deus, foi sua dedicação à igreja que levou os pastores a indicá-lo, há cinco anos. Ele acha que o cargo traz uma responsabilidade que é benéfica na vida do crente. “A posição de autoridade sobre outras pessoas leva-nos a cuidar melhor de nossa vida espiritual”, argumenta. “Mas o diácono também precisa ser submisso, prestando obediência aos que estão levantados sobre ele”, destaca. Ele é um dos 200 diáconos da igreja, que realiza, aos domingos, três cultos simultâneos para poder atender aos mais de 1,5 mil membros. “Há muito o que fazer”, diz. Entre suas tarefas, Fredson presta servi-ços práticos como a introdução das pessoas, o atendimento ao pastor e diversos outros visando o bom anda-mento dos cultos. “Às vezes, também lidero grupos de oração e, se convidado, até prego a Palavra.”
Entre os assembleianos, o diaconato é tido como uma etapa na hierarquia eclesiástica – se for conside-rado apto pela liderança, o diácono pode ascender a evangelista e até ao pastorado. Quanto a isso, Fredson mostra-se tranqüilo: “Se formos fiéis no pouco, Deus nos dará muito mais”, encerra.

Diáconos e heróis da fé
Estêvão, personagem do Novo Testamento, é considerado, com justiça,o pai dos diáconos. Ele foi um dos primeiros homens escolhidos pela liderança da Igreja primitiva para cuidar das necessidades do povo – ou “servir às mesas”, para usar a expressão bíblica. A curta história de Estêvão está narrada no livro de Atos. Pouco se sabe sobre sua vida anterior à ordenação ao diaconato, mas o que chama a atenção é que, segundo as Escrituras, ele era um homem cheio do Espírito Santo, piedoso e conhecedor da Palavra de Deus.
Designado ao diaconato junto com outros seis homens – Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau –, Estêvão não tinha limitações no seu serviço. Era também um pregador eloqüente e fazia “prodí-gios e grandes sinais entre o povo”, conforme o capítulo 6 de Atos. Foi justamente pelo zelo evangelístico que atraiu contra si feroz oposição. Uma de suas mensagens sobre o Reino de Deus acendeu a fúria dos ou-vintes, que, confrontados com seu pecado, resolveram matá-lo por apedrejamento. Em seu martírio, Estêvão teve uma visão do céu, com Jesus de pé, à direita do Pai. O diácono morreu clamando o perdão de Deus a seus algozes, entre os quais estava Saulo, que mais tarde e se tornaria o mais célebre dos apóstolos.
Outro diácono do Novo Testamento, Filipe, também não se limitou às tarefas do dia-a-dia da Igreja. Homem consagrado a Deus, ele foi orientado pelo Espírito Santo a seguir pelo caminho que ligava Jerusalém a Gaza. Na estrada, aproximou-se correndo de caravana de um alto oficial etíope, eunuco, que lia um trecho do livro de Isaías sobre Jesus. Convidado pelo etíope – que, segundo a Bíblia, era um homem importante a ponto de administrar os tesouros de sua rainha –, subiu ao carro e, usando como base as palavras do profeta, pregou o Evangelho com tamanha unção que ele creu e quis ser batizado ali mesmo, à beira do caminho. Após descerem à água, Filipe foi miraculosamente arrebatado, deixando o eunuco maravilhado com o poder de Deus.
Um ofício, muitas funções
Embora seja adotado por praticamente todas as igrejas evangélicas, a natureza e as atribuições do ofício diaconal variam muito de denominação para denominação. Uma das mais rigorosas quanto aos critérios de escolha e capacitação destes obreiros é a Igreja Metodista do Brasil. Lá, o aspirante deve ter ensino médio ou superior, formação de acordo com o Plano Nacional de Educação Teológica da denominação e passar dois anos em período probatório. Depois disso, só pode ser consagrado após passar por um exame do Concílio Regional e ser indicado pelo bispo responsável. A função, aberta às mulheres, é exercida por dois anos, na esfera regional, ou por cinco, caso seja de âmbito nacional, e pode até ser remunerada – geralmente, uma ajuda de custo para a execução de determinados serviços.
Já na Igreja Presbiteriana do Brasil, cabe ao diácono zelar pelo bom funcionamento da congregação e pelas tarefas de assistência social. Antes da consagração – rito realizado durante um culto solene, mediante a imposição de mãos dos líderes –, os candidatos passam por uma análise do Conselho da igreja local, com-posto pelos pastores e presbíteros. Após este período de observação, uma assembléia de membros vota pela aprovação de cada nome. O trabalho é totalmente voluntário e o mandato, que dura cinco anos, pode ser renovado através de nova eleição. Apenas os homens podem exercer o ofício, e há cerca de 13 mil diáconos presbiterianos no Brasil.
De linha pentecostal, a Igreja do Evangelho Quadrangular reserva aos seus diáconos – são mais de 54 mil homens e mulheres em todo o país – múltiplos encargos. Eles são assessores diretos do pastor, servindo à comunidade em diferentes áreas, que incluem administração, educação cristã, ação social, evangelismo, visitação a enfermos e até celebração de cultos. A indicação se dá a partir de um convite da liderança àqueles membros que mais se destacam. Uma vez indicado, o candidato deve ficar um ano como cooperador do corpo diaconal. Os nomes são confirmados em assembléia geral da igreja local e empossados em um culto especial. Em seguida, o novo diácono recebe um brasão distintivo e um uniforme para o trabalho. Na IEQ, a ordenação do diácono é vitalícia, mas cada um deles assina um termo de voluntariado. Cabe às coordenado-rias acompanhar o trabalho realizado pelos diáconos.
Uma das mais organizadas confissões evangélicas, a Igreja Batista realiza, periodicamente, seminários e congressos de preparação e aperfeiçoamento reunindo seus diáconos, através da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil e das associações estaduais e regionais ligadas à Convenção Batista Brasileira. Como em quase todas as igrejas, o candidato a diácono batista submete-se a um período de experiência após ser indi-cado pelo Conselho local. Durante este prazo, que pode ter duração variável, o aspirante precisa demonstrar aptidão para o trabalho social e o ensino cristão, duas áreas muito valorizadas no meio batista. .Também cabe ao diácono prestar assistência aos novos membros. Mas não há pré-requisitos quanto à educação formal nem período definido para o mandato, cujo ponto de partida é um culto festivo em que toda a congregação ora e consagra seus novos oficiais.

MÓDULO 2 - DONS E FUNÇÕES ECLESIÁSTICAS
Introdução:
A Igreja do Senhor Jesus Cristo, sem dúvida alguma é uma instituição sobrenatural, um organismo vi-vo, dinâmico e com uma hierarquia eclesiástica singular, que rege sua administração e governo próprio. Vemos nas Escrituras o interesse de Deus em organizar sua Igreja de tal forma que ela torne-se funcional, dinâmica e eficaz, no seu trabalho de representar o Reino de Deus aqui na Terra.
A Igreja tem um aspecto, universal, denominacional e local.
• Universal: Trata-se da Igreja invisível, espalhada por toda a face da Terra, composta de cristãos sin-ceros e comprometidos com Deus . É a unidade de todas as denominações cristãs, comprometidas em seguir a Palavra de Deus, que é a Bíblia.
• Denominacional: Trata-se das instituições criadas pelo homem, visando a organização e melhor fun-cionamento para alcançar os propósitos e objetivos da igreja conforme estabelecidos por Deus em Sua Pala-vra. Visa ainda, manter a uniformidade da visão ministerial, conceitos e atividades. Ex.: Assembléia de Deus, Igreja Batista, Presbiteriana, Metodista, Plenitude de Vida,. . .
• Local: Trata-se da igreja no seu aspecto individual, ou seja, na sua comunidade, vivendo e praticando os princípios bíblicos de uma maneira cotidiana entre seus membros.
Deus estabeleceu uma liderança para que sua Igreja, não perca seus objetivos, alvos e compromissos. Delegou também responsabilidades aos seus membros e obreiros de tal forma que ela se multiplique e alcance cada vez mais almas para o Senhor Jesus. Esta liderança, ou grupo de trabalho ministerial, é composta da seguite maneira´: Pastores, Presbíteros, Bispos, Diáconos e Cooperadores. Todos estes podendo ser chama-dos também de oficiais ou obreiros, pois trabalham na Obra do Senhor.
PASTORES: (Grego) Apascentador, é aquele que cuida, protege e instrui o rebanho de Deus tendo como modelo, o Senhor Jesus Cristo, o Sumo Pastor. Sua função é o de ensinar a sã doutrina, refutar a here-sia, ensinar a Palavra de Deus e dirigir a igreja local de acordo com os preceitos bíblicos, morais e espirituais contidos na Palavra de Deus.
(Tito 1:09-11; I Ts 5:12; I Tm 3:01-05; Tt 2:07,08; Jô 10:11-16; I Pe 2:25).
Pastor, no grego ¨POIMEN¨, (Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento), nos dá a se-guinte definição: Pastor é alguém que cuida do rebanho e o apascenta (não meramente os alimenta). Os pas-tores alimentam, guiam e protegem o rebanho.
Segundo Efésios 4:11, trata-se de um dom ministerial estabelecido pelo Senhor Jesus Cristo.
¨Ele mesmo (Jesus) concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.¨
PRESBÍTEROS: ( Grego - ¨presbuteros¨). Este termo indica a maturidade espiritual e dignidade mo-ral do servo do Senhor. Algumas igrejas utilizam o termo ancião, pastores auxiliares, ou auxiliares pastorais ao invés de presbíteros . Exemplos: Igreja do Evangelho Quadrangular, Comunidade da Graça, Comunidade Evangélica Cristo Centro, etc...). O termo, é mais apropriado sendo empregado em relação a pessoa e não ao cargo exercido.
Não se trata portanto, de um dom ministerial, mas de uma função a ser exercida em uma igreja local, como a função do diácono. O presbítero é uma pessoa madura espiritualmente, com uma fé bíblica e sadia, com um bom testemunho e que coloca-se a disposição de sua igreja e pastores para a realização de qualquer trabalho, quando solicitado. Pode até mesmo assumir uma igreja na falta de um pastor ou, tendo o chamado pastoral, pode ser consagrado a pastor.
Em lugar algum da Escritura vemos dom de diácono, ou dom de presbítero.
Segundo o escritor Kenneth Hagin, a palavra grega ¨presbuteros¨, literalmente significa uma pessoa mais velha e experiente.

BISPO: ( Grego - ¨episkopos¨). Esta palavra se refere ao trabalho de supervisionar a igreja como ad-ministrador da casa de Deus. Supervisionar também no sentido de cuidar de várias igrejas de uma região ou país. Normalmente exerce a função de pastor de pastores; e uma pessoa só deve ser nomeada Bispo, após exercer por vários anos a função pastoral. Trata-se também de uma função e não de um dom ministerial.
Neste estudo, veremos também a importância de duas classes ministeriais, que são tremendamente im-portantes para o bom desenvolvimento, crescimento e aperfeiçoamento da igreja local, além das funções ou cargos já mencionados.
1) O MINISTÉRIO DO DIACONATO
O Diaconato, é um modelo ministerial neo-testamentário, não constando por isso do Velho Testamen-to. Trata-se de uma função estabelecida especialmente para a Igreja do Senhor Jesus Cristo. O próprio após-tolo Paulo faz menção diversas vezes, da função ministerial do diácono em suas epístolas, ressaltando ainda sua importância no contexto da igreja local, estabelecendo inclusive os requesitos fundamentais essenciais para a escolha do candidato ao Diaconato. ( Atos 602-06 - a eleição dos diáconos na igreja primitiva , Fp 1:01 - em sua saudação logo no início da carta Paulo menciona apenas a função dos bispos e diáconos; I Tm 3:08-13 - vemos os requisitos para o diaconato).
A palavra diácono, aparece cerca de 30 vezes no Novo Testamento e significa:
Diakonos (Grego) = servo
Na Bíblia de Estudo Pentecostal , encontramos a seguinte informação acerca dos diáconos: Os diáco-nos, deviam ajudar os pastores, cuidando dos assuntos temporais e materiais da igreja, de tal maneira, que os pastores pudessem dedicar-se à oração e ao ministério da Palavra ( Atos 6:04). As qualificações espirituais dos diáconos são essencialmente as mesmas dos pastores.
Diaconia (Grego) = Servir, ministrar, tanto em coisas práticas ou espirituais.
A pessoa portanto, que abraça o ministério do Diaconato, deve estar disposta a trabalhar em todas as áreas possíveis, desde trabalhos manuais e braçais ( serviços de cozinha, preparar a ceia, fazer a contagem das ofertas, limpeza,...) a serviços que normalmente denominamos espirituais ( aconselhamento, expulsão de demônios, ministração da Ceia do Senhor, pregação da Palavra de Deus, etc...)
A Bíblia, também estabelece critérios para a escolha do corpo diaconal dentro de uma igreja local. A-baixo relacionamos alguns requisitos para diáconos e diaconisas de acordo com os seguintes textos bíblicos: Atos 6:01-04; I Timóteo 3:08-13.
01. Boa reputação; 08. Devem ser primeiramente provados;
02. Cheio do Espírito Santo; 09. Irrepreensíveis;
03. Cheio de sabedoria; 10. Maridos de uma só mulher;
04. Cheio de fé; 11. Governar bem seus filhos;
05. Honestos; 12. Governar bem suas casas;
06. Não cobiçosos de torpe ganância; 13. Não de língua dobre;
07. Guardar o mistério da fé 14. Não dados a muito vinho.
em uma pura consciência;
Observe ainda, que a Bíblia faz menção do Ministério Diaconal Feminino, acrescentando alguns requi-sitos a mais:
I Timóteo 3:11 - ¨Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tu-do.¨
Romanos 16:01,02 - ¨Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã a qual serve na igreja que está em Cen-créia, para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar;porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.¨
NOTA: Na Bíblia de Estudo Pentecostal, lemos o seguinte comentário acerca deste versículo: Febe era uma servidora ( ou, que fazia o trabalho de diaconisa) na igreja em Cencréia, próximo a Corinto. A cons-trução lingüística do versículo em apreço, no original, indica que ela desempenhava a função de diaconisa, talvez porque no momento havia falta, ali, de elementos masculinos para o diaconato. Febe ministrava aos pobres, aos enfermos e aos necessitados, além de prestar assistência a missionários tais como Paulo. As sau-dações de Paulo a nada menos de oito mulheres neste capítulo, indicam claramente, que as mulheres presta-vam importantes serviços às igrejas.
Filipenses 4:02,03 - ¨Rogo a Evódia e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor. E peço a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.¨
NOTA: Alguns historiadores bíblicos afirmam que Evódia e Síntique eram diaconisas, enquanto outros afirmam que tratava-se apenas de cooperadoras.



MÓDULO 3 - SEMINÁRIO PRÁTICO PARA DIÁCONOS

DIÁCONO:
QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA?

Existem quatro palavras gregas que traduzem a palavra diácono:
• DIAKONOS = “Ministro” ou “Servo”
• DIAKONEO = “Ministrar”
• DIAKONIA = “Ministério”, “Serviço”, “Socorro”
• DIAKO = “Moço de Recados” (é usada com relação a pessoas que servem a outros).

NOTA = A palavra DIAKO não aparece no NOVO TESTAMENTO, porém é a raiz de todas as de-mais. As três outras acima ocorrem cerca de cem vezes no NOVO TESTAMENTO, ainda que na sua maioria não se relaciona a um sentido técnico para indicar uma classe de pessoas com funções especializada na igreja. Quanto a este aspecto, concluímos que todos os crentes em Jesus devem ser um diácono.

A INSTITUIÇÃO DO DIÁCONATO

Reconhecemos em At 6:1-6, a formação oficial dos diáconos para estarem servindo o aspecto material do ministério local.

Os diáconos foram necessários porque a igreja estava crescendo

Dificilmente uma igreja crescerá sem o funcionamento correto do diaconato. Os apóstolos re-conheceram que não podiam deixar a Palavra para servir às mesas, por outro lado, também não pode-riam impedir o crescimento da igreja. Se quisermos que nossas igrejas cresçam, devemos nos preo-cupar com o ofício do diaconato na igreja.

Os diáconos foram estabelecidos para dissipar a murmuração e promover a paz na igreja

Temos nossas igrejas permeadas pelo “fogo” das murmurações. Nunca usar de parcialidade com os membros, servindo mais um e menos outro. Evitar todo tipo de murmuração e fermentação é papel para um bom diácono/diaconisa.
O diácono/diaconisa deve trabalhar como um “bombeiro espiritual”, apagando todo o fogo ate-ado pelos demônios, para evitar divisão na igreja. Seja um bom servo, afugente as murmurações.

Os diáconos foram estabelecidos para auxiliar os ministros

Os diáconos devem entender que os oficiais primitivos aliviaram os apóstolos, auxiliando-os nos seus ministérios. O diaconato é um ministério de auxílio e de apoio ao pastor.
Nunca um diácono/diaconisa poderá trabalhar na contra mão do pastor. Se assim for, estará descum-prindo seu ministério.
Os diáconos/diaconisas devem “desafogar” seus pastores, viabilizando a visão dada por Deus.
Os pastores precisam ver no ministério diaconal, uma porta de escape para livrá-lo do ativismo. Lembre-se! Os diáconos passaram a existir, por uma providencia divina, aproveite!

Qual o ofício do diaconato?

Servir em qualquer situação que se fizer necessário sua presença.
Desde, limpar o chão ao pregar no púlpito, qualquer momento que solicitar um diácono/diaconisa, este deve dizer: eis-me aqui, envia-me a mim.
Quando uma pessoa aceita o ofício diaconal, deve estar ciente de que a honra do seu cargo está em servir (Jo 13:14).
Apesar de que a função dos diáconos não seja o lado espiritual, contudo, os critérios são.
Entendemos com isso que deve haver preparo espiritual para tudo que se desenvolve no Reino de Deus.

Os diáconos não foram qualquer um

Em meio a grande multidão foram selecionados a dedo sete homens de boa reputação, cheios do Es-pírito Santo e sabedoria; e isso correspondia às suas responsabilidades, com o aspecto financeiro no qual estariam sendo envolvidos.
Perdura um pensamento errôneo em algumas de nossas igrejas: “Se não houver uma pessoa qualifi-cada vai qualquer uma...”. Penso que enquanto não houver pessoas qualificadas é preferível ficar com o es-paço vazio. Deus não é alguém que está no céu desesperado à procura de homens que o ajude em Sua obra. Ele é auto-suficiente em si mesmo, não fica em falta com a isenção do homem. Deus nos dá o privilégio de sermos cooperadores em sua obra, contudo, só estaremos aptos para cooperar com Ele à base de critérios.

Cheios do Espírito Santo (At 6:3)

Todo o ministério relacionado com a obra de Deus depende do Espírito Santo para a sua execução. Até em serviços práticos como são os dos diáconos, depende de sua obra. Somente o Espírito Santo pode unir-se com as nossas capacidades naturais condicionando-nos para sua obra.
Se quisermos sucesso, em nosso ministério, precisamos estar abertos para o imperativo bíblico: enchei-vos do Espírito (Ef 5:18).

NOTA:- Estes padrões para diáconos e diaconisas, podem ser o meio pelo qual pode-se avaliar o an-damento do cooperador(a) (aspirante ao diaconato).
Acredito que os cooperadores são um meio de corresponderem a 1 Tm 3:10...Estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.

Adquirirão para si uma boa posição

Como aconteceu com Estevão e Filipe, que não se limitaram aos serviços práticos, aproveitando as oportunidades possíveis para falar do amor de Deus, formando posteriormente fortes ministérios evangelísti-cos.
O Ministério diaconal não precisa necessariamente estar enquadrado na hierarquia ministerial da i-greja. Entretanto, pode ser um estagio para muitos ministérios futuros, tais como: evangelistas, missionários, presbíteros, pastores, etc. Muitos dos pastores que temos em nosso ministério começaram como diáconos.
Nunca uma igreja deverá ordenar 10 diáconos/ diaconisas, só porque precisa de 10.
A prioridade de Deus não é quantidade, e sim, qualidade. Uma igreja que precisa de 10 pessoas, deve verificar se em seu meio existem 10 pessoas qualificadas para servir neste importante ministério. Não sendo assim, será melhor aguardar o suprimento de Deus, para não prejudicar o bom andamento da igreja.


ALGUNS ASPECTOS PRÁTICOS DO DIACONATO
Função do Diaconato

• Cumprimentar e acomodar pessoas que chegam na igreja;
• Visitas aos recém-chegados, enfermos e idosos e ajuda aos pobres e necessitados;
• Assuntos práticos com relação a batismos, casamentos, funerais, etc;
• Programas de construção e assistência social em geral;
• Reuniões, acampamentos, conferências, etc;

Obrigações do diaconato

• Não faltar aos cultos de oração;
• Ser participante da Escola Bíblica Dominical (livre com justificativa por escrito em casos de trabalho, doença, etc.);
• Participar das convocações (reuniões);
• Conhecer as declarações de fé da sua denominação e ser dizimista fiel;
• Não promover discórdia entre irmãos;
• Não trabalhar contrário a visão do pastor da igreja e impor ordem e disciplina na igreja;
• Prestar relatórios aos supervisores;
• Evitar movimentos exagerados durante o culto;
• Contar pessoas, ofertas, conversões durante o culto;
• Olhar estacionamento (visando melhor comodidade e segurança para os irmãos da igreja);
• Cuidar da aparência (uniforme bem limpo e passado, cabelos, barba feita, higiene é funda-mental);
• Olhar escala de trabalho e não trabalhar mal humorado;
• Ser um intercessor durante o culto (ainda que haja grupo específico para esse fim);
• Orar e ler a Bíblia diariamente (desenvolver devocional);
• Promover espiritualidade no culto.

Para melhorar o padrão de trabalho

É indispensável que todo trabalho do grupo esteja sob o conhecimento de seus superiores.

Horário de chagada na igreja

Os diáconos/diaconisas escalados devem chegar pelo menos trinta minutos antes do culto, para um pe-ríodo de oração e preparo.

Pontualidade :
Já se disse que chegar atrasado a um encontro marcado equivale a mentir e roubar o tempo de outra pessoa. A pontualidade é uma virtude.

Uniforme

Verificar o que ficou estabelecido pela liderança.

Contentamento :
Estar sempre alegre na fartura ou na necessidade, sem reclamações, queixumes, sem maldizer, eis o retrato de um verdadeiro servo de Deus (Fp 4:4;11-13; 1Tm 6:6).

MÓDULO 4 - DIREITOS E DEVERES DOS DIÁCONOS E AUXILIARES

APRESENTAÇÃO
A elaboração desta apostila, tem por finalidade encaminhar as atividades dos Diáconos e Auxiliares em dire-ção a um objetivo bem definido, que é de servir à igreja na suas necessidades cotidianas como também de ajudar a expandir o reino de Deus, através das Boas Novas do Evangelho.
E fundamental a participação c dedicação de todos os Diáconos c Auxiliares por esta obra. "E tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, falei-o em nome do Senhor Jesus Cristo, dando por Ele graças a Deus Pai" Gol. 3:17.
l - DEVERES DOS DIÁCONOS E AUXILIARES
1) Ser fiéis e leais ao nosso Deus, como bons discípulos de Cristo;
2) Procurar obedecer e seguir os ensinos doutrinários da igreja;
3) Ser dizimista (Mal. 3:10);
4) Cumprir com as suas obrigações, com amor e servidão;
5) Atender os seus superiores no que for necessário;
6) Cumprir as escalas de cultos;
7) Ser moderado com os atos, principalmente as crianças e idosos;
8) Procurar o seu crescimento espiritual, bem como cooperar no crescimento da igreja, mediante o estudo da Bíblia, da meditação e da oração;
9) Servir fielmente à nossa igreja junta a Mesa do Senhor, prontificando-se a cooperar em toda e qualquer atividade onde sua atuação se faça necessário, sem esperar o reconhecimento e louvor de homem "mas servos de Cristo, fazendo de coração e vontade de Deus";
10) Cooperar com o pastor da igreja, dando-lhe a leal colaboração, reconhecendo nele o líder que Deus colocou em nossa igreja (íleb. 13:17), para que este possa realizar os seus objetivos dentro do espírito de fraternidade cristã, amor pela obra e fidelidade à Deus;
11) Manter absoluto, sigilo sobre os assuntos reservados confiados pelo pastor da igreja, quando isso for declarado, procurando em tudo ser instrumento de paz;
12) Cultivar o amor fraternal entre os colegas do corpo diaconal através de oração, do jejum, do respeito c conforto mútuos e de ajuda material;
13) Proceder no lar com firmeza espiritual, mantendo, pelo amor, a esposa e filhos no temor do Senhor e levando-os, pelo exemplo a palavra, a uma constante comunhão pessoal com Cristo;
14) Ser íntegro em todas as relações com as pessoas com quem conviver, sendo honesto nas questões financeiras, leais nos compromissos assumidos c cumpridor fiel de todas as obrigações;
15) Promover a harmonia (material e doutrinária / espiritual) em nossa igreja e por onde
andar, procurando, sempre com fidelidade, servir a igreja e ao Senhor;
16) Respeitar e obedecer como servo fiel os seus líderes;
17) Os Diáconos c Auxiliares devem ser unidos, orar e vigiar, para que a chama permaneça acesa em suas vidas. A empolgação adquirida no início de indicação para a função e a manifestação do Espírito Santo no momento da separação devem ter a mesma intensidade que aquelas demonstradas hoje, por cada Diáco-no/Auxiliar, ou seja, o desejo ardente de servir a casa do Senhor, aliada à incessante busca da presença do Espírito Santo em cada vida;
18) Os Diáconos c Auxiliares devem ter o cuidado na forma de vestir nos locais públicos (ruas, supermer-cados, comércios, etc.) ferindo a doutrina bíblica c os costumes da igreja;
19) Nos cultos de Domingo, Ceia e festas os Diáconos e Auxiliares devem usar traje adequado. Ex.: paletó e gravata. Nas Terças c Quintas, que não sejam festivas, traje facultativo. Ex.: Camisa de manga comprida com gravata).
II - ATRIBUIÇÕES DO DIÁCONO E AUXILIAR
1) Não permitir que pessoas embriagadas entrem no templo para tumultuar o culto;
2) Estar sempre atento no seu posto. Dependendo de sua posição, deve ficar atento ao
púlpito, pronto a atender qualquer chamamento; ' ;
3) Tendo em vista a importância do santuário (púlpito) na casa do Senhor, o Diácono ou Auxiliar não deve deixar que as pessoas se dirijam diretamente ao mesmo, principalmente na hora da mensagem;
4) Fazer o possível para impedir que as mensagens (avisos, pedidos de oração, etc.) sejam entregues dire-tamente ao dirigente do culto, sem antes passar pelo Diácono mais próximo do púlpito. A mensagem deve ser lida (salvo, se for assunto reservado) antes e só deve ser entregue ao pastor quando conferida e até corrigida, se for o caso;
5) Nos cultos, nos momentos de oração, os Diáconos e Auxiliares que estiverem na escala de trabalho, de-vem orar vigiando em pé, a fim de evitar surpresas desagradáveis para o pastor e/ou obreiros que .estejam no púlpito.
6) Sempre que possível, o Diácono deve dar cobertura ao companheiro que faltou, pois assim o trabalho não sofre e o nome do Senhor será sempre glorificado;
7) Os Diáconos/Auxiliares de serviços nas portas do templo devem ser gentis com todos (adultos, jovens, adolescentes e crianças) saudando os irmãos com a paz do Senhor. Nesta ocasião, o obreiro estará sendo visto como o cartão de visita da nossa igreja;
8) Nos dias de Santa Ceia, faz-se necessária a presença de todos os Diáconos/Auxiliares (escalados ou não), pois alem de estar participando da comunhão tomando a ceia, o Diácono/Auxiliar deve ser grato a Deus pelo privilégio de estar servindo à mesa do Senhor;
9) Ao servir a Santa Ceia, o Diácono ou Auxiliar, deve fazer citações bíblicas sobre o evento, tais como: Jesus disse: "Tomai e comei, isto é o meu corpo" — ao servir o pão; Jesus disse: "Bebei dele todos — ao servir o vinho);
10) Vale salientar que a soma da experiência dos Diáconos mais antigos, com a vontade de trabalhar de-monstrado pêlos novos Diáconos, inclusive Auxiliares, é a receita certa para o bom servo na casa do Senhor;
11) Não ficar se movimentando no templo, só se for necessário;
12) Aguardar convocação do pastor na hora da oferta;
13) Qualquer reclamação, procurar o secretário;
14) Acompanhar os visitantes ao púlpito, como por exemplo: pastores, presbíteros, Diáconos que forem convidados pelo pastor da congregação;
15) Ser paciente, atendendo bem todos os irmãos como também os visitantes, não fazendo acepção;
16) Acomodar os irmãos e visitantes no templo;
17) Não retirar as crianças que estiverem sentadas no templo;
18) Passar a salva com paciência, dando tempo aos irmãos tirarem suas ofertas;
19) Tratar bem a todos os seus irmãos que trabalham na mesma obra;
20) Ter disposição para o trabalho. Não murmurar. Não reclamar, mas fazer tudo para glória de Deus;
21) Não marcar canto (lugar) para tirar ofertas;
22) Não sentar ou conversar, desapercebido no seu posto;
23) Esperar pelo outro na hora de tirar as ofertas;
24) Quando tirar as ofertas e os dízimos os dois devem conferir com atenção e depois pedir para o tesoureiro fazer a 2.a conferencia e só depois assinar;
25) Servir a Ceia com paciência;
26) Respeitar as moças e senhoras que estiverem fora do templo;
27) Não retirar os casais que estiverem juntos nos bancos, exceto em atitudes inconvenientes;
28) Não deixar que haja namoro dentro do templo ou nas laterais, orientando aos casais com moderação mostrando que não podem estar namorando ali.
29) Ter maior atenção com os idosos nas horas que estiverem saindo do templo como também na chegada;
30) Não deixar que as crianças corram dentro ou fora do templo;
31) Não sair do seu posto quando o pastor der a bênção apostólica, ficar nas portas ate os
membros poderem sair;
32) Sempre saudar os irmãos quando estiverem nas portas de entrada;
33) Na hora da oferta entrar em fila e fa/er a oração esperando logo após começar o hino;
34) Os Diáconos e Auxiliares que forem tirar ofertas, logo após tirar a oferta, ficar defronte ao púlpito espe-rando os outros para que possam sair juntos;
35) Ficar atento na hora da oferta aos irmãos que solicitar o troco;
III - DA MANIFESTAÇÃO DO INIMIGO NOS CULTOS
- Como o Diácono/Auxiliar, conforme vimos no início, é um homem preparado (oração e jejum), deve ficar atento a qualquer manifestação de satanás no momento do culto.
- Caso haja manifestação, deve agir da seguinte maneira:
1) Sentar ao lado do oprimido;
2) Tentar sanar o problema, discretamente;
3) Caso não consiga êxito, tirar a pessoa o mais discreto que puder, para fora do templo;
4) Se houver princípio de escândalo, não tentar resolver o problema no recinto do culto;
5) Deve lembrar-se que o inimigo quer exatamente atrapalhar o andamento do culto, afim de desviar a aten-ção dos ouvintes da mensagem, ou do culto em si;
6) Em nenhuma hipótese, pessoas oprimidas, possessas, embriagadas ou submetidas ao poder das trevas deverão ser tratados com violência ou grosseria. É interessante lembrar que qualquer ato mais rigoroso pode ser interpretado pelo público (não evangélicos) como violência a pessoa humana.


Fonte: Presbítero Raul Guiraldelo
Adaptado do seminário prático para diáconos.
Direitos reservados: D. A. S. MATHEUS.
Rua Itapevi,31 – Parque Sta. Tereza
06600-000 – Jandira – SP.

MÓDULO 5 - DIÁCONOS E PRESBÍTEROS
VISÃO GERAL

Toda organização tem pelo menos uma pessoa que trabalha nos bastidores. Esta é a função do diácono ou presbítero na igreja. Eles trabalham nos bastidores servindo e ministrando às necessidades das pessoas. O termo diácono vem do grego e significa servo ou ministro. A palavra "diaconato" descreve o serviço do gru-po de diáconos e diaconisas dentro de uma igreja. Algumas igrejas indicam "presbíteros", termo que descreve aqueles que exercem um papel de liderança similar dentro da igreja. Diáconos e presbíteros podem estar ou não na liderança durante um culto dominical típico como um pastor ou ministro de adoração. Entretanto, seu trabalho de bastidores, conduzindo os negócios da igreja e o trabalho de Cristo, é primordial.

DIÁCONOS: VISÃO DO NOVO TESTAMENTO
Várias referências seculares dão a diácono o sentido de garçon, servo, administrador ou mensageiro. Escritores bíblicos usam esta palavra para descrever vários ministérios e serviços. Só bem mais tarde na igreja primitiva foi usado para indicar um grupo distinto de oficiais da igreja. Entre seus usos comuns, diácono se refere a quem serve a refeição (João 2:5,9), servos do rei (Mateus 22:13), ministro de Satanás (II Coríntios 11:15), ministro de Deus (II Coríntios 6:4), ministro de Cristo (II Coríntios 11:23), ministro de Deus (Colossenses 1:24-25) e autoridade (Romanos 13:4). O Novo Testamento apresenta o ministério do serviço como uma marca de toda a igreja, isto é, como uma conduta normal para todos os discípulos (Mateus 20: 26-28; Lucas 22: 26-27). Os ensinamentos de Jesus no julgamento final equiparam esse ministério com: alimentar os famintos, acolher o próximo, vestir os que estão despidos, visitar os enfermos e encarcerados (Mateus 25: 31-46). Todo o Novo Testamento enfatiza a compaixão pelas necessidades físicas e espirituais dos indivíduos bem como quanto nos devemos doar para satisfazer essas necessidades. Deus nos capacita para o serviço com vários dons espirituais. Quando realizamos esse serviço, em última análise, ministramos ao próprio Cristo (Mateus 25:45).

ORIGEM
Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo (Lucas 4:20). Outros estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos sete (Atos 6:1-6); vêem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências específicas ao "ofício" de diácono). Cada apóstolo já estava sobrecar-regado com várias responsabilidades. No entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia de alimento e donativos. Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito de Deus e de sabedoria (Atos 6:3), se destacaram na con-gregação de Jerusalém, praticando caridade e atendendo necessidades físicas. Alguns lembram que o diaco-nato não devia ser relacionado somente a caridade, pois os diáconos eram pessoas de estatura espiritual. Es-têvão, por exemplo, "cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (Atos 6:8). Filipe, apontado como um dos sete, "os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo" (Atos 8:12). Filipe também batizava (Atos 6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos 21:8).

OS DIÁCONOS NA IGREJA PRIMITIVA
Muitas igrejas provavelmente adotaram como modelo "os sete de Jerusalém" no seu quadro de diáco-nos. Em I Timóteo 3:8-13 são dadas instruções sobre as qualificações da função de diácono, a maioria delas se relacionando ao caráter e comportamento pessoais. Um diácono deveria falar a verdade, ser marido de uma só mulher, "não dado a muito vinho", e um pai responsável. Alguns diáconos: Timóteo (I Tessalonicen-ses 3:2; I Timóteo 4:6), Tíquico (Colossenses 4:7), Epafras (Colossenses 1:7), Paulo (I Coríntios 3:5) e o próprio Cristo (Romanos 15:8). A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e proeminência mas por ser-viço ao próximo, por cuidados pastorais. As mulheres também exerciam a função de diaconisas. Em Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser "respeitáveis, não maldizentes, mas temperantes e fiéis em tudo". Por causa do grande número de mulheres convertidas (Atos 5:14; 17:4), as mulheres atuavam na área de visitação, instruíam sobre discipulado e assistiam no batismo. Em Romanos 16:1-2, lemos que Paulo elogiou Febe por ser uma ajudadora no serviço da igreja de Cencréia. Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5 encontramos outras qualidades desejadas no diácono.

PRESBíTEROS
O serviço do diácono diferia do serviço do presbítero. Enquanto diáconos e diaconisas eram escolhidos por suas fortes características pessoais, os presbíteros obtinham sua posição por laços de família ou indicação. Seguindo um padrão definido relacionado ao sistema tribal (Números 11: 16-17; Deuteronômio 29:10), o presbítero exercia funções de liderança e jurídica em razão de sua posição na família, clã ou tribo; ou em razão de sua personalidade, destreza, status ou influência; ou ainda por um processo de indicação e ordena-ção. Os presbíteros tinham várias funções. Por exemplo: I Timóteo 5:17 fala de presbíteros que pregavam e ensinavam; Tiago 5:14 os mostra envolvidos num ministério de cura; I Pedro 5;2 os exorta a apascentar o rebanho. Assim, os profetas e mestres que dirigiam a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3) podem ter sido os presbíteros daquela comunidade.

O PRESBíTERO NA COMUNIDADE CRISTÃ
Segundo o relato de Lucas sobre a origem e expansão do Cristianismo, os presbíteros já estavam pre-sentes na igreja de Jerusalém. Em Atos, vemos os cristãos de Antioquia enviando mantimentos "aos presbí-teros (das igrejas da Judéia) por intermédio de Barnabé e Saulo (11:30). Em sua primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé "promoveram os discípulos em cada igreja" (Atos 14;23). Mais tarde, foram enviados de Antioquia para Jerusalém "para os apóstolos e presbíteros" a fim de esclarecê-los sobre o assunto da cir-cuncisão dos gentios cristãos (Atos 15:2) e "foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbí-teros" (Atos 15:4), que se reuniram para ouvir sobre o caso e resolver a questão (Atos 15:6-23). Não se sabe quem eram e como foram escolhidos esses presbíteros. Mas certamente foram consideradas sua idade e pro-eminência lhes conferiu o privilégio de prestar serviço especial dentro de suas comunidades. Parece que atu-avam de maneira semelhante aos anciãos das comunidades judaicas e do Sinédrio (Atos 11:30; 15:2-6.22-23; 16:4; 21:18).
Fonte: ilumina


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