Mercadores do Templo

“Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” (Mt 7.22).





Lição 10 - A Teologia da Prosperidade

Estudos:
- Ventos de Doutrinas;

- O Movimento da Fé, Confissão Positiva e a Teologia da Prosperidade no Brasil;

- A prosperidade da decepção;

- A teologia da prosperidade à luz da Bíblia;

- Teologia da Prosperidade;

- Teologia da Prosperidade;

- Capitalismo Evangélico ou Gospel;

- Prosperidade;

- Teologia da prosperidade, mais luzes;

- Teologia da prosperidade;


Livros:

- Seitas e Heresias: um Sinal do Fim dos Tempos - Raimundo de Oliveira - CPAD



Complemento:




TEXTO ÁUREO:
“Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” (Mt 7.22).

VERDADE PRÁTICA:
Centrando sua mensagem na saúde física e no acúmulo de bens terrenos, os teólogos da prosperidade menosprezam a salvação em Cristo e os bens celestes.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mateus 7.15-23
15 Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
16 Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17 Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
18 Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
19 Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
20 Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
23 E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
ACAUTELAI-VOS... DOS FALSOS PROFETAS.
7.16 POR SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS. Os falsos mestres exteriormente parecem justos, mas interiormente são lobos devoradores (v. 15). Eles devem ser identificados pelos seus frutos . Os frutos dos falsos mestres consistem, principalmente, no caráter dos seus seguidores (1 Jo 4.5,6). O falso mestre produzirá discípulos que manifestarão as seguintes características:
(1) serão cristãos professos, cuja lealdade é dedicada mais a indivíduos do que à Palavra de Deus (v. 21). Honram e servem a criatura mais do que ao seu Criador (cf. Rm 1.25).
(2) Serão seguidores que se ocupam mais com seus próprios desejos do que com a glória e a honra de Deus. Sua doutrina será mais antropocêntrica do que teocêntrica (vv. 21-23; ver 2 Tm 4.3).
(3) Serão discípulos que aceitam doutrinas e tradições dos homens, mesmo que isso contradiga a Palavra de Deus (vv. 24-27; 1 Jo 4.6).
(4) Serão seguidores que buscam mais as experiências religiosas e as manifestações sobrenaturais do que a Palavra de Deus e seus padrões de justiça. A sua experiência religiosa ou manifestações espirituais são a sua autoridade final quanto a autenticidade da verdade (vv. 22,23), e não todo o conselho da Palavra de Deus.
(5) Serão seguidores que não suportarão a sã doutrina, mas procurarão mestres que lhes ofereçam a salvação, em conjunto com o caminho largo da injustiça (vv. 13,14, 23; ver 2 Tm 4.3).
7.21 AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI. Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai celestial é uma condição prévia essencial para a entrada no reino dos céus (cf. vv. 22-25; 19.16-26; 25.31-46). Isto, no entanto, não significa que a pessoa pode ganhar ou merecer a salvação mediante seus próprios esforços ou obras. Isto é verdadeiro pelas seguintes razões:
(1) O perdão divino o homem obtém mediante a fé e o arrependimento, concedidos pela graça de Deus e a morte vicária de Cristo por nós (ver 26.28; Lc 15.11-32; 18.9-14).
(2) A obediência à vontade de Deus, requerida por Cristo, é uma condição básica conducente à salvação, mas Cristo também declara ser ela uma dádiva ligada à salvação dentro do reino. Embora seja a salvação uma dádiva de Deus, o crente deve buscá-la continuamente; recebê-la e evidenciá-la mediante uma fé sincera e decidido esforço. Esse fato é visto na Oração Dominical (6. 9-13) e nas muitas exortações para que o crente mortifique o pecado e se apresente a Deus como sacrifício vivo (cf. Rm 6. 1-23; 8. 1-17; 12.1,2; ver 5.6).
(3) O crente pode fazer a vontade de Deus e viver uma vida justa em virtude dessa dádiva, i.e., a graça e o poder de Deus e a vida espiritual que lhe são comunicados continuamente mediante Cristo. As Escrituras declaram: Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus... Porque somos feitura sua (Ef 2.8-10).
(4) Deus sempre torna possível a prática da obediência que Ele requer de nós. Isto é atribuído à ação redentora de Deus. Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade (ver Fp 2.13). Todavia, o dom da graça de Deus não anula a responsabilidade nem a ação humanas. O crente deve corresponder positivamente ao dom divino da obediência (ver Fp 2.12; Jd 20,21,24; Ef 4.22-32), todavia ele é livre para rejeitar a graça de Deus, para recusar aproximar-se de Deus por meio de Cristo (ver Hb 7.25), e para recusar orar por uma vida de obediência e viver essa vida (ver Mt 5.6)

7.22 MUITOS ME DIRÃO NAQUELE DIA. Nos versículos 22,23, Jesus declara enfaticamente que muitos que profetizam, pregam ou realizam- milagres em seu nome estão enganados, pensando que são servos de Deus quando, na realidade, Ele não os conhece. Para não ser enganado nos últimos dias, o dirigente de igreja, ou qualquer outro discípulo, deve apegar-se totalmente à verdade e à justiça reveladas na Palavra de Deus (ver Ap 22.19 nota), e não considerar o sucesso ministerial como padrão de avaliação no seu relacionamento com Cristo.
7.23 NUNCA VOS CONHECI. Estas palavras de Cristo deixam plenamente claro que uma pessoa pode pregar o evangelho em nome de Cristo, expulsar demônios e operar milagres, sem essa pessoa ter genuína fé salvífica em Cristo.
(1) As Escrituras nos ensinam que a pregação evangélica eloqüente, um manifesto zelo pela justiça e a operação de milagres podem ter lugar nesta era mediante a influência e o poder de Satanás. Paulo nos adverte que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz . Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça (2 Co 11.14,15; cf. Mt 24.24). Paulo torna claro que a simulação de uma unção poderosa pode ser operação de Satanás (ver 2 Ts 2.9,10; Ap 13.3,12).
(2) Muitas vezes, Deus aniquila a atividade de Satanás nos falsos pregadores, a fim de salvar ou curar aqueles que, sinceramente, recebem a Palavra de Deus (ver Fp 1.15-18). Deus sempre deseja que aqueles que proclamam o evangelho sejam justos (ver 1 Tm 3.1-7); porém quando uma pessoa má ou imoral prega a
Palavra de Deus, ainda assim Ele pode operar no coração daqueles que recebem a sua Palavra e entregam-se a Cristo. Deus não aprova nenhum falso pregador do evangelho, mas Ele certamente confirmará a verdade bíblica, e aqueles que a aceitam pela fé.

LEITURA DIÁRIA
Segunda Jr 2.13 O perigo das cisternas rotas.
13 Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.

FEZ DUAS MALDADES. O povo de Deus do antigo concerto cometeu dois pecados principais:
(1) Abandonaram o Senhor (cf. 17.13; Sl 36.9; Jo 10.10),
(2) Buscaram vida e prazer nas coisas do mundo. Ao agirem assim, abdicaram do seu propósito e destino como povo redimido (v. 11). A verdadeira água viva (cf. Jo 4.10-14; 7.37-39) está na comunhão pessoal com Deus, por meio de Cristo.


Terça Hb 4.12 O poder da Palavra é inigualável.
12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

A PALAVRA DE DEUS A palavra de Deus mostra quem vai entrar no repouso de Deus. Ela é uma espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48). Por isso, nossa atitude para com a palavra de Deus deve ser achegar-nos a Jesus como nosso sumo sacerdote (vv. 14-16).

Quarta Pv 30.7-9 Nem riqueza e pobreza, mas a porção necessária.
7 Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: 8 afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a
riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; 9 para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que,
empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus.

NEM A POBREZA NEM A RIQUEZA. Devemos orar para termos um salário suficiente para cobrir nossas necessidades e as da nossa família, para ajudar a manter a obra de Deus e auxiliar os necessitados (ver 2 Co 9.8-12).

Quinta 1 Tm 6.9 Riqueza não é sinônimo de fidelidade.
9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
RIQUEZA.
(1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por Cristo (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
(2) A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
(3) As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).

(4) O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).

(5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).

(6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo (ver o estudo DÍZIMO E OFERTAS). Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de Deus (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19).

(7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?

Sexta 1 Tm 5.23 Enfermidade nem sempre é marca de infidelidade.
23 Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.
USA DE UM POUCO DE VINHO. (1) Este texto deixa claro que Timóteo não bebia nenhum dos tipos de vinho usados pelos judeus dos tempos do NT (ver o estudo O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO
(1)). Se Timóteo tivesse o costume de beber vinho, não teria sido necessário Paulo aconselhá-lo a tomar um pouco de vinho com propósitos medicinais (ver 3.3).
(2) Timóteo começara a ter distúrbios gástricos, provavelmente devido ao teor de álcali na água em Éfeso. Paulo, portanto, declara que ele devia usar um pouco de vinho com aquela água para neutralizar os efeitos daninhos da alcalinidade. O vinho usado para o estômago, de conformidade com os antigos escritos gregos sobre medicina, costumava ser do tipo não-embriagante. O escritor Ateneu, declara: "Que tome vinho doce, ou misturado com água, ou aquecido, especialmente do tipo chamado protropos (o suco de uva antes de espremê-las), por ser bom para o estômago, porque o vinho doce (oinos) não deixa a cabeça pesada" (Ateneu, Banquete, 2.24; ver também Plínio, História Natural, 14.18).
(3) Timóteo, por respeito ao apóstolo Paulo, tomaria "um pouco de vinho", quando necessário, e exclusivamente com fins medicinais. Citar o conselho de Paulo a Timóteo para justificar o uso de vinho embriagante, em apoio a bebedores de vinho, é distorcer o significado desse trecho bíblico

Sábado 2 Tm 3.14,15 Permanecer naquilo que aprendemos com Jesus.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. 15 E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
2 Timóteo 1.13 Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.
2 Timóteo 2.2 E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
João 5.39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.

OBJETIVOS: Após esta lição, seu aluno deverá estar apto a:
Interceder pelos que estão presos às distorções doutrinárias.
Aceitar a autoridade das Escrituras acima de qualquer revelação humana.
Explicar a correspondência entre rhema e logos.

PONTO DE CONTATO
Professor, esta lição afeta um modismo presente na atual conjuntura pentecostal brasileira – a Teologia da Prosperidade oriunda da América do Norte. Muitas denominações de tradição pentecostal desenvolvem suas atividades evangelísticas fundamentadas na Teologia da Prosperidade, na Confissão Positiva ou na Palavra da Fé. A Teologia da Prosperidade, portanto, é um movimento que se alastra principalmente nas igrejas pentecostais. Oremos a Deus a fim de que o Corpo de Cristo vença essa avalanche de modismos doutrinários.


SÍNTESE TEXTUAL
O Movimento da Fé ou Movimento da Confissão Positiva, como atualmente conhecemos, surgiu na década de 40 nos Estados Unidos. A origem moderna do movimento remonta a Essek William Kenyon (1867-1948). Kenyon foi pastor de diversas igrejas na Nova Inglaterra e fundador do Instituto Bíblico de Dudley, Massachusetts. Em 1923, fundou a Figueroa Independent Baptist Church (Igreja Batista Independente de Figueroa) em Los Angeles. Além de escritor, Kenyon atuou como evangelista, sendo um dos pioneiros do evangelismo radiofônico. A teologia de Kenyon tem sua origem nas seitas metafísicas do Novo Pensamento (New Thought) e da Ciência Cristã. Os adeptos do Novo Pensamento, crêem que o pensamento cria e modifica a nossa experiência no mundo – razão pela qual enfatizam o pensamento positivo, a auto-afirmação, a oração e a meditação.
O principal divulgador da teologia e pensamento de Kenyon é o pastor Kenneth Hagin, fundador do centro Rhema de Adestramento Bíblico, em Oklahoma.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Professor, para esta lição reproduza a Tabela Conceitual abaixo. Os dados a seguir, sintetizam as fontes doutrinárias do Movimento da Fé. Leia atentamente o “Subsídio Apologético”, pois esta seção complementa as informações omitidas na tabela. Utilize este recurso após o tópico “Histórico”.




S Í N T E S E D O M O V I M E N T O D A F É
Nome Fundadores Fontes
Novo Pensamento Finéias Parkhurst Quimby Transcendentalismo
Ciência Cristã Mary Baker Eddy Finéias Parkhurst Quimby
Movimento da Fé Essek William Kenyon
Kenneth Hagin Novo Pensamento
Ciência Cristã
NA PASSAGEM BÍBLICA SOBRE JÓ PODEMOS APRENDER ALGUMA COISA PARA NOSSA LIÇÃO:

A doutrina de Bildade.
Bildade justificava as tragédias ocorridas com seu amigo Jó, acusando-o de haver falhado em sua obediência a DEUS e queria provar que DEUS só abençoa aqueles que lhe são fiéis e amaldiçoa aqueles que falham.
A fim de fundamentar a sua doutrina, evoca Bildade o testemunho dos antigos: “Porque, eu te peço, pergunta agora às gerações passadas e prepara-te para a inquirição de seus pais. Porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra” (Jó 8.8,9).
A falácia de Bildade.
A doutrina de Bildade é recheada de verdades e mentiras misturadas de modo a enganar aos incautos e faltos de sabedoria. Assim são as modernas músicas "evangélicas" com letras bíblicas e mundanas e sons santos e profanos; e Pregações shows, que trazem ocultamente a maligna Teologia da Prosperidade que tem feito ricos pobres da presença de DEUS e dos pobres, ricos sem DEUS.

1 Tm 6.10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

1) “A Teologia da Prosperidade declara que Deus não diz ‘não’ às orações de seus filhos.” (Ler Dt 3.23-29; 2 Sm 12.15-23; 2 Co 12.7-9.)
2) “A Teologia da Prosperidade diz que devemos orar apenas uma vez por alguma coisa. A oração repetida significa falta de fé.” (Ler Mt 26.44; 2 Co 12.8; Gn 25,21; Lc 1.13.)
3) “A Teologia da Prosperidade ensina que sofrimento significa falta de fé.” (Ler 2 Co 4.8,9; 11.23-29.)
4) “A Teologia da Prosperidade afirma que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei.” (2 Co 8.9; Tg 5.1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19.)

1. A prosperidade material. Sl 73.1-10 = Os Ricos são ímpios em sua grande maioria, porque para ficar rico o homem quase sempre tem que roubar, matar, destruir e mentir, o que é larga e fartamente ensinado por satanás; portanto não é verdade que só os fiéis a DEUS é que são "Prósperos" financeiramente.

2. As provações dos justos. Sabemos que muitos servos de DEUS passaram por pobreza e até pobreza extrema como é o caso de José, Elias, Amós e Lázaro e até os apóstolos; então, como não podemos colocar à prova a fé dos mesmos, concluímos que também os crentes fiéis passam por situações difíceis.

3. A evidência de uma vida piedosa. Creio que DEUS tem um plano para cada um de nós desde que nos submetamos a ELE. Assim DEUS chama uns para serem pobres e na sua pobreza fazer uma grande obra pra ELE; enquanto também chama pessoas de classe média e alta para O servir. Também vemos que ELE chama ricos e os faz pobres, como chama pobres e os faz ricos, tudo está em Seus planos e o que temos que fazer é nos submeter a eles sem murmuração.
Paulo talvez fosse rico antes, mas depois que teve contato com CRISTO viveu sem riquezas materiais. Fp 4:11-12 "... aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas tenho experiência, tanto a ter fartura, como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade". I Co 4:11-14 "até a presente hora sofremos forme, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa. E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos ... mas admoesto-vos como filhos amados". Paulo era um homem sem fé? fraco? débil?
A Teologia da Prosperidade é diabolicamente perversa e mentirosa, porque induz os filhos de Deus a buscar a riqueza, por concluírem ser esta tão importante quanto a salvação.

1. A teologia da miséria.
Existe a "teologia da miséria" pregada por algumas religiões, que visa a salvação através do sofrimento, o que não está correto, pois sendo assim, todos os pobres miseráveis e sofredores seriam salvos sem o sacrifício vicário de CRISTO.
Jó não era justificado nem pela sua riqueza de antes e nem pela sua pobreza de agora e sim pela sua fé num redentor que esperava ele, vir em sua ajuda.
Ef 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; 9 não vem das obras, para que ninguém se glorie.

2. A porção de Agur.

Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.7-9).
Veja o que o ESPÍRITO SANTO nos ensina sobre o desejo de se tornar rico, usando o apóstolo Paulo:
1 Tm 6.9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
http://www.apazdosenhor.org.br/estudos_biblicos/JoLicao9BildadeTeologiaProsperidade.htm


Resumo dos comentários da Revista: Pr.Esequias Soares
COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO

A Confissão Positiva é conhecida também como “Teologia da Prosperidade”, “Palavra da Fé” ou “Movimento da Fé”.


I. HISTÓRICO
1. Sua origem. Adaptação, com roupagem cristã, das idéias do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhurst Quimby (1802-1866).
2. Principal fundador: Essek W. Kenyon. (1867-1948).
3. Principal divulgador: Kenneth Hagin. Nasceu em 1917.


II. FONTES DE AUTORIDADE
1. Revelação ou inspiração de seus líderes.
Logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia;
Rhema, a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época.
2. Confissão positiva do crente. Os adeptos da Confissão Positiva crêem ser a Bíblia a inerrante e inspirada Palavra de Deus, mas Admitem que a palavra do crente tem a mesma autoridade que a Bíblia, as revelações de seus líderes e a palavra da fé.
Confissão.
A fórmula da Confissão positiva é: Diga, Faça; Receba; Conte.
3. A autoridade para a vida do cristão. Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos.
A Bíblia é a única autoridade para a vida do cristão.


III. RHEMA E LOGOS
1. Termos sinônimos.
O termo rhema significa “palavra, coisa”; enquanto em logos, os léxicos apresentam uma extensa variedade de significados como: “palavra, discurso, pregação, relato, etc”. Mas ambos os termos coincidem-se (Lc 9.44, 45).
2. Termos usados para designar as Escrituras. Ambos os termos são igualmente usados para identificar as Escrituras Sagradas.
3. Falácias da Confissão Positiva. O conceito de confissão positiva e negativa é falso; não se confirma na Bíblia ou na prática da vida cristã. A Bíblia ensina, ainda, que devemos confessar nossas culpas para sermos sarados (Tg 5.16), e isso, não parece ser confissão positiva.
Russel Shedd afirmou que Pedro não fez distinção sobre estes termos (Logos e Rhema) em sua primeira carta, capítulo 1:23-25: "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra (Logos) de Deus, viva que permanece para sempre. Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra (rhema) do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra (rhema) que entre vós foi evangelizada". Como podemos observar, na mente do apóstolo não havia distinção entre estas palavras. Sendo assim fica desfeita a pretensão daqueles que querem forçar uma interpretação e aplicação errônea destes termos.


IV. CRENÇAS E PRÁTICAS

1. Teologia. Não se trata de uma seita, mas de um movimento que permeia as igrejas; daí a diversidade de ensinos entre seus adeptos. Os ensinos da Confissão Positiva, por conseguinte, são um desvio das doutrinas bíblicas apesar de sua aparência ortodoxa.
2. Sua marca. As marcas distintivas do movimento são: a prosperidade e a pregação restrita aos pobres e enfermos, oferecendo-lhes riquezas e saúde.
3. A salvação. Em vez de trazer riquezas materiais aos pobres e saúde aos enfermos, o propósito principal da vinda de Jesus ao mundo foi salvar os pecadores (1 Tm 1.15), muito embora o seu ministério tenha sido coroado de êxito no campo da cura divina e da libertação (At 10.38).


CONCLUSÃO

Devemos combater os abusos e aberrações doutrinárias desses pregadores. Tais pregadores, a começar pela origem de sua teologia, estão fora do padrão bíblico.

O Que é a Confissão Positiva?
Fonte: CPAD Por, Pastor Esequias Soares - Data: 04-05-2004
www.jesus-br.com.br/modules.php?name=News&file=print&sid=109

A confissão positiva não é uma denominação nem uma seita, mas um movimento no seio das igrejas pentecostais e neo-pentecostais que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. Seu surgimento foi gradual, a partir de Essek William Kenyon (1867-1948). Uns são unicistas, outros deificam o homem, há ainda os que pregam um Jesus exótico, estranho ao Novo Testamento, e se caracterizam por pregarem saúde e prosperidade como instrumento aferidor da vida espiritual do cristão. Suas fontes de autoridade são a Bíblia, as revelações de seus líderes e a palavra da fé.

Kenyon começou a pregar na Igreja Metodista na região de Nova Iorque. Em 1981, estudou na Emerson School of Oratory (Escola Emerson de Oratória), em Boston, quando se encontrou com o Novo Pensamento do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhust Quimby (1806-1866). Conhecido como guru da Ciência da Mente e fundador do Novo Pensamento, Quimby influenciou a Mary Baker Eddy, que em 1879 fundou a Igreja da Ciência Cristã. Charles Emerson, fundador e diretor da citada Escola de Oratória, aceitava as crenças da Ciência Cristã. Os seguidores de Quimby criam no poder da mente e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.

Kenyon disse que muito se poderia aproveitar do ensino de Mary Baker Eddy e se empenhou nas campanhas pregando salvação e cura em Jesus Cristo dando ênfase aos textos bíblicos que falam de saúde e prosperidade. Aplicava a técnica do poder do pensamento positivo. Orava pelos enfermos e muitos foram salvos e curados, mas outros não. Não era pentecostal, pastoreou várias igrejas e fundou outras. Kenyon foi influenciado pelas seitas Ciência da Mente, Ciência Cristã e a metafísica do Novo Pensamento. Kenyon é reconhecido hoje como o pai do Movimento Confissão Positiva, também conhecido como Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé ou Movimento da fé, pois influenciou Kenneth Hagin.
Hagin nasceu em 1917 com problema de coração e ficou inválido durante 15 anos. Ele se converteu ao Evangelho em 1933 e no ano seguinte o Senhor Jesus o curou. Logo começou a pregar e recebeu o batismo no Espírito Santo numa pequena congregação interdenominacional no Texas em 1937. Hagin estudava os escritos de Kenyon e divulgava esses ensinos kenyanos em livros, cassetes e seminários, dando ênfase a confissão positiva. Em 1974 fundou o Centro Rhena de Adestramento Bíblico, em Oklahoma. Muitos pastores e movimentos foram influenciados por Hagin. Em 1979, Hagin, Kenneth Copeland, Frederick Price, Charles Capps e alguns outros fundaram a Convenção Internacional de Igrejas da Fé, em Tulsa, Oklahoma.
Para fundamentar sua Teologia da Prosperidade, seus expoentes apresentam um Jesus rico e muito próspero financeiramente quando esteve entre nós. Afirmam ainda que Jesus vivia numa casa grande, administrava muito dinheiro, por isso precisava de um tesoureiro, e usava roupa de grife. Cremos não haver necessidade de refutar tais idéias, pois todos sabem que Jesus "se fez pobre, para que pela sua pobreza, enriquecêsseis", 2 Coríntios 8.9. Compare ainda Lucas 2.21-24 com Levítico 12.2-4, 6, 8; 9.5, 8.
Hagin faz diferença entre as palavras gregas rhema e logos. Ambas significam "palavra". Ele afirma que logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia e que rhena é a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época, de modo que o crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal, e exigir seu cumprimento. A base da confissão positiva é a fé. O crente deve declarar que já tem o que Deus prometeu nos textos bíblicos e tal confissão pode trazer saúde e prosperidade financeira. A confissão negativa, por sua vez, é reconhecer a presença das condições indesejáveis. Em outras palavras, você nega a existência da enfermidade e ela simplesmente deixará de existir. Isso é o que ensinava Quimby e ensina ainda hoje a seita Ciência Cristã.

Atribuir tanta autoridade assim às palavras de uma pessoa extrapola os limites bíblicos. Além disso, não é verdade que haja essa diferença entre logos e rhena. Deus é Senhor e soberano e nós os seus servos. O Senhor Jesus nos ensinou na chamada Oração do Pai Nosso: "Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu", Mateus 6.10. Essas duas palavras gregas são usadas alternadamente para indicar a Bíblia. A Septuaginta usou o termo rhena tou theou, "palavra de Deus", para designar a Bíblia em Isaías 40.8. A mesma expressão reaparece no Novo Testamento grego (1 Pedro 1.25). Isso encontramos também nos escritos paulinos (Efésios 6.17) e, no entanto, encontramos também logos tou theou para designar a Bíblia em Marcos 7.13.

A Bíblia diz que devemos confessar nossas culpas para que sejamos sarados (Tiago 5.16) e isso não parece ser confissão positiva. Apóstolo Paulo afirma haver se contentado com a abundância e com a escassez (Filipenses 4.11-13). É verdade que a doença é conseqüência da queda do Éden, mas dogmatizar que todos os enfermos estão em pecado ou não têm fé é ir além do que está escrito. Há casos de pessoas que foram enfermas por desobediência a Deus (Números 12.10). Por outro lado, há casos de homens de Deus serem enfermos fisicamente. Timóteo (1 Timóteo 5.23) e Trófimo (2 Timóteo 4.20) são exemplos. Devemos ter discernimento para sabermos quando o caso é puramente clínico e quando é espiritual.

As Sagradas Escrituras ensinam que nem a pobreza nem a riqueza são virtudes, e elas não tratam a pobreza com desdém. Não devemos ir para um extremo e nem para o outro (Provérbios 30.8-9). É verdade que a riqueza é bênção de Deus, desde que seja adquirida de maneira honesta, não vise exclusivamente aos deleites (Tiago 4.3) e não venha dominar a pessoa. Também é bom saber que a pobreza não é símbolo de maldição divina (Provérbios 17.1 e 1 Timóteo 6.7-9). Portanto, a confissão positiva é uma crença sem fundamento bíblico.

Algumas pessoas vêem as aberrações da confissão positiva, mas às vezes hesitam em rebater esses abusos temendo dividir o povo de Deus, ou até mesmo ser reputado como incrédulo ou anti-pentecostal. Nós cremos no sobrenatural de Deus e na obra do Espírito Santo. Somos testemunhas de curas e outros milagres que o Senhor Jesus tem operado em nosso meio. Isso são promessas de Deus exaradas na Bíblia (Marcos 16.17-20 e João 14.12). Nem por isso vamos ser ingênuos para aceitar doutrinas sem base bíblica. Jesus disse: "Sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas", Mateus 10.16.

REFUTAÇÕES BÍBLICAS DO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”
Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado..
Dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos as refutações bíblicas:

1. Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3. 9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
2. O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16. 20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
3. Jesus não tinha onde reclinar a cabeça: Mt 8. 20 E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
21 E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai.
4. Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4. 11 Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
5. Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18. 22 E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.
6. Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6. 9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
7. Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16. 13 Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
8. Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2. 44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
9. A recomendação para os discípulos: não ter 2 túnicas...Mt 10. 9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, 10 Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.
10. A pobreza como honra ("o irmão de condição humilde"... Tg 1. 9 Mas glorie-se o irmão abatido na sua exaltação,)
11. A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4. 3 Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
12. "Transformação dos elementos?". Onde? Na Bíblia? A alquimia é uma forma de feitiçaria! Ex 22. 18 A feiticeira não deixarás viver., Ap 21. 8 Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
13. Na oração do Pai Nosso não há indicação de pedirmos além do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)
14. A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23
15. A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1 Co 12.31), a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há passagem
recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10, 1ì Tm 6.8)
16. O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27
17. Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16
18. "Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1 Jo .15
19. "Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19
20. José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja Lv 12.6-8)
21. A fascinação da riqueza sufoca o crescimento espiritual Mc 4.19
22. O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10
23. Riqueza como serviço: 1 Tm 6.17-19
24. Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico: At 3.6
25. Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)
26. Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)
27. Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus e ao Seu povo Hb 11.24-26
28. Prosperidade como resultado da obediência, e não dos "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15, etc.
29. A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser derrotado: Js 7.1-26
30. Deus usou Gideão, da família mais pobre de Manassés, para libertar Israel: Jz 6.15
31. Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12
32. "Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34
33. Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou salvação? Veja Jo 20.31
terragospel@ieg.com.br

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE À LUZ DA BÍBLIA
Pr. Elinaldo Renovato de Lima (resumo)

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tem sido apregoada aos quatro cantos do mundo um ensino exagerado sobre a prosperidade cristã. Segundo este ensinamento, todo crente tem que ser rico, não morar em casa alugada, ganhar bem, além de ter saúde plena, sem nunca adoecer. Caso não seja assim, é porque está em pecado ou não tem fé. Neste estudo, procuraremos examinar o assunto à luz da Bíblia, buscando entender a verdadeira doutrina da prosperidade.

I - O QUE É PROSPERIDADE.

No Dic. Aurélio, encontramos vários significados em torno da palavra prosperidade.:
1. PROSPERIDADE (do lat., prosperitate). Qualidade ou estado de próspero; situação próspera.
2. PROSPERAR. Tornar-se próspero ou afortunado; enriquecer; ser favorável; progredir; desenvolver.
3.PRÓSPERO. Propício, favorável, ditoso, feliz, venturoso.
4.BIBLICAMENTE, prosperidade é mais que isso. É o que diz o Salmo 1. 1-3.
1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. 2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.

II - A MODERNA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.
1. NOMES INFLUENTES.
1.1. KENYON. desenvolveu os ensinos de Essek William Kenyon. Nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy" (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético "Ciência Cristã", que afirma que a matéria, a doença não existem. Tudo depende da mente. Pastoreou igrejas batistas, metodistas e pentecostais. Sofreu influência das seitas metafísicas como Ciência da Mente, Ciência Cristã e Novo Pensamento, que é o pai do chamado "Movimento da Fé". Esses ensinos afirmam que tudo o que você pensar e disser transformará em realidade. Enfatizam o "Poder da Mente".

1.2. KENNETH HAGIN.
Discípulo de Kenyon. Se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc 11.23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da "Confissão Positiva". Foi pastor de uma igreja batista (1934-1937); depois ligou-se à Assembléia de Deus (1937-1949), em seguida passou por várias igrejas pentecostais, e , finalmente, fundou seu próprio ministério, aos 30 anos, fundando o Instituto Bíblico Rhema. Foi criticado por ter escrito livros com total semelhança aos de Kenyon, mas defendeu-se , dizendo que não era plágio, que os recebera diretamente de Deus.

OUTROS.
Kenneth Copeland, Benny Hinn.

III - OS ENSINOS DO EVANGELHO DA PROSPERIDADE EM CONFRONTO COM A BÍBLIA.
Os defensores da "teologia ou do evangelho da prosperidade" baseiam-se em três pontos a serem considerados:
1. AUTORIDADE ESPIRITUAL.
1.1. PROFETAS, HOJE.
Segundo K. Hagin, Deus tem dado autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7).
1.2. "AUTORIDADE DAS REVELAÇÕES".
Essa autoridade deriva das "visões, profecias, entrevistas com Jesus, curas, palavras de conhecimento, nuvens de glória, rostos que brilham, ser abatido (cair) no Espírito", rejeição às doenças, ordenando-lhes que saiam, etc. (Pieratt, p. 48).
O QUE DIZ A BÍBLIA.
A Palavra de Deus garante autoridade aos servos do Senhor (cf. Lc 24.49; At 1.8; Mc 16.17,18). Mas essa autoridade ou poder deriva da fé no Nome de Jesus e da Sua Palavra, e não das experiências pessoais, de visões e revelações atuais. Não pode existir qualquer "nova revelação" da vontade de Deus. Tudo está na Bíblia (Ver At 20.20; Ap 22.18,19).
1.3. HOMENS SÃO DEUSES!
Diz Hagin: "Você é tanto uma encarnação de Deus quanto Jesus Cristo o foi..." (Hagin, Word of Faith, 1980, p. 14). "Você não tem um deus dentro de você. Você é um Deus" (Kenneth Copeland, fita cassete The Force of Love, BBC-56). "Eis quem somos: somos Cristo!" (Hagin, Zoe: A Própria Vida de Deus, p.57). Baseiam-se, erroneamente, no Sl 82.6, citado por Jesus em Jo 10.31-39. "Eu sou um pequeno Messias" (Hagin, citado por Hanegraaff, p. 119).
O QUE A BÍBLIA DIZ. Satanás, no Éden, incluiu no seu engodo, que o homem seria "como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5). Isso é doutrina de demônio. Em Jo 10.34, Jesus citou o Sl 82.6, mostrando a fragilidade do homem e não sua deificação: "...Todavia, como homem morrereis e caireis, como qualquer dos príncipes" (v. 7). "Deus não é homem" (Nm 23.19; 1 Sm 15.29; Os 11.9 Ex 9.14). Fomos feitos semelhantes a Deus, mas não somos iguais a Ele, que é Onipotente (Jó 42.2;...); o homem é frágil (1 Co 1.25); Deus é Onisciente (Is 40.13, 14; Sl 147.5); o homem é limitado no conhecimento (Is 55.8,9). Deus é Onipresente (Jr 23.23,24). O homem só pode estar num lugar (Sl 139.1-12). Diante desse ensino, pode-se entender porque os adeptos da doutrina da prosperidade pregam que podem obter o que quiserem, nunca sendo pobres, nunca adoecendo. É que se consideram deuses!

2. SAÚDE E PROSPERIDADE.
Esse tema insere-se no âmbito das "promessas da doutrina da prosperidade". Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza; diante disso, doença e pobreza são maldições da lei.
2.1. BÊNÇÃO E MALDIÇÃO DA LEI.
Com base em Gl 3.13,14, K.Hagin diz que fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Hagin diz que os cristão sofrem doenças por causa da lei de Moisés.
O QUE DIZ A BÍBLIA.
Paulo refere-se, no texto de Gl 3 à maldição da lei a todos os homens, que permanecem nos seus pecados. A igreja não se encontra debaixo da maldição da lei de Moisés. (cf. Rm 3.19; Ef 2.14). Hagin diz que ficamos debaixo da bênção de Abraão (Gl 3.7-9), que inclui não ter doenças e ser rico. Ora, Abraão foi abençoado por causa da fé e não das riquezas. Aliás, estas lhe causaram grandes problemas. Muitos cristãos fiéis ficaram doentes e foram martirizados, vivendo na pobreza, mas herdeiros das riquezas celestiais (1 Pe 3.7).
2.2. O CRISTÃO NÃO DEVE ADOECER.
Eles ensinam que "todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças" e viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento. Quem ficar doente é porque não reivindica seus direitos ou não tem fé. E não há exceções (Pieratt, p. 135). Pregam que Is. 53.4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente.
O QUE DIZ A BÍBLIA:
"No mundo, tereis aflições" (Jo 16.33). Paulo viveu doente (Ver 1 Co 4.11; Gl 4.13), passou fome, sede, nudez, agressões, etc. Seus companheiros adoeceram (Fp 2.30). Timóteo tinha uma doença crônica (1 Tm 5.23). Trófimo ficou doente (2 Tm 4.20). Essas pessoas não tinham fé? Jesus curou enfermos, e citou Is 53.4,5 (cf. Mt 8.16,17).
No tanque de Betesda, havia muitos doentes, mas Jesus só curou um (cf. Jo 5.3,8,9). Deus cura, sim. Mas não cura todos as pessoas. Se assim fosse, não haveria nenhum crente doente. Deve-se considerar os desígnios e a soberania divina. Conhecemos homens e mulheres de Deus, gigantes na fé, que têm adoecido e passado para o Senhor.
2.3. O CRISTÃO NÃO DEVE SER POBRE.
Os seguidores de Hagin enfatizam muito que o crente deve ter carro novo, casa nova (jamais morar em casa alugada!), as melhores roupas, uma vida de luxo. Dizem que Jesus andou no "cadillac" da época, o jumentinho. Isso é ingênuo, pois o "cadillac" da época de Cristo seria a carruagem de luxo, e não o simples jumentinho.
O QUE DIZ A BÍBLIA.
A Palavra de Deus não incentiva a riqueza (também não a proíbe, desde que adquirida com honestidade, nem santifica a pobreza); Paulo diz que aprendeu a contentar-se com o que tinha (cf. Fp 4.11,12; 1 Tm 6.8);
Jesus enfatizou que só uma coisa era necessária: ouvir sua palavra (Lc 10.42); Ele disse que é difícil um rico entrar no céu (Mt 19.23); disse, também, que a vida não se constitui de riquezas (Lc 12.15). Os apóstolos não foram ricaços, mas homens simples, sem a posse de riquezas materiais. Paulo advertiu para o perigo das riquezas (1 Tm 6.7-10)

IV - A VERDADEIRA PROSPERIDADE.
A Palavra de Deus tem promessas de prosperidade para seus filhos. Ao refutar a "Teologia da Prosperidade", não devemos aceitar nem pregar a "Teologia da Miserabilidade".
1. A PROSPERIDADE ESPIRITUAL.
Esta deve vir em primeiro lugar. Sl 112.3; Sl 73.23-28. É ser salvo em Cristo Jesus; batizado com o Espírito Santo; é ter o nome escrito no Livro da Vida; é ser herdeiro com Cristo (Rm 8.17); Deus escolheu os pobres deste mundo para serem herdeiros do reino (Tg 2.5); somos co-herdeiros da graça (1 Pe 3.7); devemos ser ricos de boas obras (1 Tm 6.18,19); tudo isso nos é concedido pela graça de Deus.

2. PROSPERIDADE EM TUDO.
Deus promete bênçãos materiais a seus servos, condicionando-as à obediência à sua Palavra e não à "Confissão Positiva".
2.1. BÊNÇÃOS E OBEDIÊNCIA. Dt 28.1-14. São bênçãos prometidas a Israel, que podem ser aplicadas aos crentes, hoje.
2.2. PROSPERIDADE EM TUDO (Sl 1.1-3; Dt 29.29; ). As promessas de Deus para o justo são perfeitamente válidas para hoje. Mas isso não significa que o crente que não tiver todos os bens, casa própria, carro novo, etc, não seja fiel.
2.3. CRENDO NOS SEU PROFETAS (2 Cr 20.20;). Deus promete prosperidade para quem crê na Sua palavra, transmitida pelos seus profetas, ou seja, homens e mulheres de Deus, que falam verdadeiramente pela direção do Espírito Santo, em acordo com a Bíblia, e não por entendimento pessoal.
2.4. PROSPERIDADE E SAÚDE (3 Jo 2). A saúde é uma bênção de Deus para seu povo em todos os tempos. Mas não se deve exagerar, dizendo que quem ficar doente é porque está em pecado ou porque não tem fé.
2.5. BÊNÇÃOS DECORRENTES DA FIDELIDADE NO DÍZIMO (Ml 3.10,11). As janelas do céu são abertas para aqueles que entregam seus dízimos fielmente, pela fé e obediência à Palavra de Deus.
2.6. O JUSTO NÃO DEVE SER MISERÁVEL. (Sl 37.25). O servo de Deus não deve ser miserável, ainda que possa ser pobre, pois a pobreza nunca foi maldição, de acordo com a Bíblia.
CONCLUSÃO.
O crente em Jesus tem o direito de ser próspero espiritual e materialmente, segundo a bênção de Deus sobre sua vida, sua família, seu trabalho. Mas isso não significa que todos tenham de ser ricos materialmente, no luxo e na ostentação. Ser pobre não é pecado nem ser rico é sinônimo de santidade. Não devemos aceitar os exageros da "Teologia da Prosperidade", nem aceitar a "Teologia da Miserabilidade". Deus é fiel em suas promessa. Na vida material, a promessa de bênçãos decorrentes da fidelidade nos dízimos aplicam-se á igreja. A saúde é bênção de Deus. Contudo, servos de Deus, humildes e fiéis, adoecem e muitos são chamados á glória, não por pecado ou falta de fé, mas por desígnio de Deus. Que o Senhor nos ajude a entender melhor essas verdades.

BIBLIOGRAFIA.
- Bíblia Sagrada, ERC. Ed. Vida, S. Paulo, 1982.
- GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era. Abba, S. Paulo, 1993.
- HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, Rio, 1996.
- ROMEIRO, Paulo. Super Crentes. Mundo Cristão, S. Paulo, 1993.

Confissão Positiva
Suposta Base Bíblica da Confissão Positiva
Existem algumas supostas bases bíblicas que os defensores da Confissão Positiva usam para defender esta doutrina, vamos dar apenas três passagens para não tomar muito tempo, no entanto, as demais passagens seguem basicamente esta linha de interpretação.

Marcos 11:22-23 – “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Tende fé em Deus; Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito”.

Os defensores apregoam que o verso acima ensina que devemos ter a fé de Deus, ou seja, a confissão que gera as coisas. Declarar a existência de coisas que do nada virão a existir, podendo assim criar a realidade que quisermos.

O Pr. Jorge Issao Noda explica muito bem esta passagem em seu livro: “Somos deuses?”, ele diz; “Copeland editou uma Bíblia de referência onde este texto tem uma leitura alternativa: ‘Tende a fé de Deus’. Capps, Price, Hagin, são unânimes nesta interpretação. Hagin afirma, inclusive, que ela está de acordo com a visão dos eruditos em grego. O texto diz: echete (tende) pistin (fé) theou (de Deus). De Deus? Então Deus tem fé! Sendo assim, os mestres da Fé têm razão. Os cristãos, através dos séculos, estiveram interpretando erroneamente este texto. Xeque-mate? De maneira nenhuma. Robertson, um dos maiores eruditos em grego, afirma que o texto deve ser traduzido para ‘tende fé em Deus’ porque se trata de um genitivo objetivo. Neste caso Deus não é o sujeito da fé (fé de Deus), mas o objeto da fé (fé em Deus). Os eruditos em grego maciçamente concordam com Robertson, contrariando a afirmação de Hagin”.

Temos que ter fé em Deus, essa nossa fé em Deus é que faz com que os montes que enfrentamos a cada dia sejam superados, não pelo poder inerente a fé, mas no poder inerente do doador da fé, ou seja, o nosso Deus. Sem essa fé não venceremos, mas com Ele somos mais do que vencedores.

Provérbios 6:2 – “E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”.

Este texto, dizem, significa que o poder de não passar por problemas está na língua. No entanto, Salomão está falando da pessoa que ficou por fiador de outro, como expressa o versículo anterior: “Filho meu, se ficasse por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho, e te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca”.

A Bíblia de Genebra explica o termo “enredado”: “Pedir dinheiro emprestado é uma coisa, mas prover segurança para outrem é caminhar para dentro de uma armadilha feita pelo próprio indivíduo”. (7)

Provérbios 18:21 – “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto”.

Este versículo explica que devemos ter o cuidado de que nossas palavras não venham a nos trazer situações embaraçosas. Temos que saber como dizer as coisas, pois certamente colheremos situações que são causadas por nós mesmos. No entanto, este verso não dá margem para dizer que são as palavras em si que nos dá o controle das circunstâncias da nossa vida. São situações específicas e não o destino do ser humano que é traçado pela verbalização dos nossos desejos interiores.

Para uma compreensão melhor do que queremos dizer, deixe-me mostrar-lhes algumas implicações práticas sobre a Confissão Positiva. Se você crer nesta doutrina, então terá que desconsiderar aquilo que iremos falar a seguir. Mas se você quer ponderar o assunto, ouça com atenção o seguinte:

Implicações Práticas de Se Crer na Doutrina da Confissão Positiva

Citaremos algumas implicações preocupantes que comprovam a periculosidade desta doutrina para os cristãos menos desavisados:

1 – A Doutrina da confissão positiva aniquila a Soberania de Deus.

Deus não depende das palavras dos homens para agir. Deus é e sempre será Soberano. Soberania é o atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas as coisas criadas, determinando-lhe o fim que desejar:

Ne 9:6 “Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora”.

Ex 18:11 “Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”.

Outros textos: Dt 10:14-17; I Cr 29:11; II Cr 20:6; Jr 27:5; At 17:24-26; Jd 4; Sl 22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13; Ap.19:6.

Já imaginou um Deus que depende do homem para agir? Com certeza Ele entraria em enrascada se estivesse sujeito às oscilações da vontade humana. Eu mesmo não queria um Deus desse tipo. Prefiro o Deus da Bíblia que “tudo faz como lhe apraz” (Sl 115:3).

2 – A Doutrina da confissão positiva enaltece o homem.

Quando entendemos biblicamente quem na realidade é o homem, ficamos sobremaneira conscientes de nossas falhas e limitações. Quanto mais a Confissão Positiva enaltece o homem, mais vemos seu erro. A Bíblia nos mostra claramente que o homem nada é comparado ao Senhor nosso Deus.

A Bíblia retrata como na verdade é o homem:

Rm 3:10-18: “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos”.

Outros textos: Sl 51:5; 58:3; Is 48:8; João 5:40; Rm 1:28; 3:11, 18; II Pedro 3:5; Rm 8:8; Jr 13:23; João 6:44-45; Rm 8:6-8; Ef 4:18; Rm 1:21; Jr 17:9.

3 – A Doutrina da confissão positiva dá mais valor a palavra falada do que às Escrituras.

Onde fica a luta de reformadores como Lutero? Muitos foram aqueles que lutaram para que hoje tivéssemos a Palavra de Deus em nossas mãos. Muito sangue foi derramado para que pudéssemos ler às Escrituras sem a interferência da vontade humana. Onde fica o princípio da “Sola Scriptura”? A Bíblia deixou de ser relevante para as nossas vidas? Cremos firmemente que não e os textos bíblicos confirmam isso - Sl 19:7-11; Sl 119; Jo 5:39; Rm 15:4; II Tm 3:16-17.

Amado irmão, se precisássemos apenas falar e declarar para que as circunstâncias adversas fossem resolvidas e vivêssemos rica e abundantemente sem problemas, então porquê a Bíblia dá tanta ênfase a suportar o sofrimento? Se Paulo tivesse o poder de parar de sofrer decretando, então como foi que ele teve que ficar com o espinho na carne?

“Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte” (II Co 12:10).

4 – A Doutrina da confissão positiva dá um conceito simplista da fé cristã.

O Evangelho de Cristo é o evangelho da cruz, da renúncia, do arrependimento, do nascer de novo. O cristianismo de hoje é um cristianismo sem cruz, sem sacrifícios. Gosto de dizer que é o “evangelho boa vida”, evangelho “não-faça-nada-e-ganhe-tudo”. Esse não é o Evangelho de Cristo. Basta vermos alguns textos para comprovar o que estou dizendo – Jo 3; Mt 16:24; Mc 8:34; Lc 9:23; Gl 6:12; Mt 3:8; Lc 5:32; II Pd 3:9, etc.

5 – A Doutrina da confissão positiva não tem o respaldo na História da Igreja.

Ficamos imaginando Lutero, Calvino Ou mesmo Paulo e Pedro orando da seguinte maneira: “Eu decreto que a partir de hoje o papado vai morrer, reivindico que todos os inimigos do evangelho sejam transportados para o inferno. Declaro explicitamente que não mais haverá mais heresias e que os inimigos da cruz de Cristo vão desaparecer da face da terra. Está decretado em nome de Jesus!”.

Essa oração nunca aconteceu. Dentro da História da Igreja não se tem notícia de coisas absurdas como essa. Será que todos os grandes homens de Deus estavam enganados a respeito de sua fé? Quando examinamos biografias diversas dos homens de Deus, seja de quem for, notamos uma única nota coerente em todos: Verdadeira humildade. Todos foram humildes em afirmar a soberania de Deus e a fraqueza do homem. Agora, o homem quer mandar em Deus? Meus amados, somos servos e não senhores. E basta para nós sermos apenas servos.

6- Refutando a doutrina da Determinação

Pregadores da confissão positiva ensinam que em João 14.13 onde aparece o termo pedir está mal traduzido, pois no grego significaria determinar. Isso é uma falácia de altíssimo grau! Vamos ver como reza o texto em diferentes versões da Bíblia:

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”. [RA]

“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”.[RC]

E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai.[NTLH]
A palavra grega usada aí para pedir é aitew (aiteo), que segundo o Léxico de Strong significa : pedir, rogar, suplicar, desejar, requerer e não determinar. O termo grego para determinar é: paragellw (paraggello).

O apóstolo João 5.14 diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”. Aqui mais uma vez é usado o termo aiteo, assim como em Jo 14.13, mostrando que em nenhum momento Jesus ou os apóstolos ensinaram a determinação.

Deus disse: “O filho honra o pai, e o servo, ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo?” (Ml:1.6).

Ora, se a afirmação que temos que determinar é verdadeira, o que temos é uma completa releitura de tudo que tem se ensinado sobre oração e relação nossa para com DEUS! Será que temos direito de exigir algo de DEUS? Primeiro é necessário que compreendamos de forma bem clara o significado dos termos como sendo a tradução correta do termo "pedir" encontrado no texto de João 14.

O QUE É PEDIR?
Se analisarmos o termo "pedir" (usado em português) no texto de João 14.13 encontramos as seguintes definições:
Pedir (do latim "petere")
Solicitar. Pedir informações, pedir conselhos Implorar, suplicar. Pedir esmola, pedir perdão
Orar, rogar a Deus Requerer
Estabelecer, estipular, exigir como preço Solicitar autorização, licença ou permissão
Ter por conveniente Implorar assistência, favor, perdão, etc. Em benefício de alguém
Apetecer, querer Ter necessidade de; demandar

Das dez (10) definições listadas apenas uma usa o sinônimo "exigir", será uma evidência que a doutrina de "exigir em oração" é válida? Não, se entendemos a aplicação em questão (transação comercial) percebemos que nada tem a ver com oração. Ao contrário do que vimos no caso de exigir e seus sinônimos podem perceber que aqui quem usa o verbo se encontra, na maioria dos casos, em posição inferior diante daquele para com quem é usado o verbo, ou seja, o que pede está em posição inferior.

Nessa situação é que se encontra o servo que busca seu senhor para buscar algo, mas não são essas duas figuras de linguagem usadas na Bíblia? Não somos nós citados como servos perante o nosso SENHOR? Alguém que se diga cristão é capaz de afirmar que DEUS não é Senhor de sua vida? E, posto que Ele é Senhor, não somos nós servos?
Ora a conclusão lógica é que nós peçamos a Ele e Ele exija de nós e nunca o contrário.

Vinte e seis (26) traduções estudadas da Bíblia em português e outras línguas usam o termo pedir - as traduções em inglês usam o termo "ask" ou "request" e ambos são traduzidos como "pedir" e nunca exigir, determinar ou mandar.

Estarão todas elas erradas? Será que todos os especialistas em idiomas bíblicos que participaram dessas traduções erraram? É difícil crer. Pelo que vemos a evidência aponta para que a conclusão que a tradução esteja correta como a temos aprendido e ensinado nas igrejas evangélicas há anos e não há nenhuma evidência que indique qualquer possibilidade de que aceitemos como válida a "tradução" exigir como biblicamente aceita.

E os outros textos?

Uma última forma de analisarmos se realmente devemos substituir o termo “pedir” por “exigir” é analisando outros textos onde o verbo aiteö aparece e verificar se é válida a tradução usando “exigir”. Mas, por que fazer isso?

Vamos supor que todos os lingüistas e eruditos erraram. Também suponhamos que todos os tradutores das vinte e seis (26) traduções consultadas também erraram. Se isso ocorreu (o que devemos admitir nos parece impossível) pode ser que a tradução que nos é apresentada pelo defensor da determinação é válida e, se ela é válida deve se encaixar perfeitamente em outros textos neotestamentários sem mudar a sua mensagem. Assim sendo, vamos a eles.

Mt 5:42 – “Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes”.

Apesar de não haver uma forte mudança na compreensão do texto se substituirmos pedir (aiteö) por exigir, ainda assim ela existe, pois no caso original é uma concessão em paz a um pedido manso e no segundo caso vemos que se aplica mais a submissão a uma imposição externa.

Mt 6:8 – “Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”.

Aqui vemos a claramente que se substituirmos o verbo pedir por exigirdes o foco de nossa exigência é a pessoa do próprio DEUS. É isso cabível?

Mt 7:7-11 – “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?”.

Tanto no enunciado moral (vv 7 e 8), como na explicação (vv 9 e 10) e na conclusão (v 11) se substituirmos o verbo pedir e suas flexões por exigir e seus correlatos teremos um quadro grotesco onde, ao invés de humildes somos prepotentes, filhos que querem se impor sobre seus pais e por último novamente estaremos ensinando que devemos exigir algo de DEUS.

Mt 18:19 – “Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus”.

O receptor do pedido e executor do mesmo é o próprio Deus Pai, se aceitarmos que se substitua o termo “pedirem” por “exigirem” o que estaremos ensinando é que podemos dar ordens a DEUS. É isso possível?

Mc 10:35e 38 – “E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?”.

Alguém que adora reconhece que o objeto de sua adoração é superior a si mesmo e se coloca em posição de inferioridade perante tal objeto. Será possível que esta senhora após reconhecer a JESUS com digno de adoração apresente exigências? Não é mais lógico crermos que são solicitações ou pedidos?

Mt 21:22 – “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”.
A própria definição de oração inclui o conceito de súplica de alguém em posição inferior a alguém que se encontra em posição superior, logo, a idéia do primeiro exigir do segundo é absurda. Se fosse possível aceitar a idéia de exigências na oração esta seria totalmente descaracterizada.

Jo 4:9 e 10 – “Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos). Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva”.

Vocês já viram alguém sedento exigir água? Eu nunca soube de tal caso.

Jo 16:23 a 24 e 26 – “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai”.

I Jo 5:14 a 16 – “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore”.

Percebam que o critério para a resposta da oração é que tal oração esteja submissa e conforme a vontade de DEUS, logo uma exigência de nada adiantaria.

Bom, a substituição do verbo pedir pelo exigir não passou também pelo teste de aplicabilidade em outros textos. O que concluímos disso que a doutrina da Confissão Positiva está errada e carece de toda e qualquer tipo de base compatível como cristianismo. Ela é simplesmente o inverso do que devemos aprender, ou seja, abrir mão da nossa vontade e darmos lugar à vontade de Deus nas nossas vidas.

Fontes: Estudo “Pedir ou Exigir” do ipet.com.Br e vários outros sites.
Notas:
(1) A Sedução do Cristianismo, pg 268.
(2) Retirado da Internet - http://br.geocities.com/ipnatal
(3) Revista Eclésia, Ano V, Nº 67, Junho de 2001, pg 26.
(4) A paz Interior, pg 14-15, 8a. edição, Record, Rio de Janeiro - 1979.
(5) Linhares, Pg. 16, 18.
(6) Somos Deuses? P. 28
(7) Bíblia de Genebra, p.732
Antônio Pereira da Costa Júnior é pastor em Pernambuco. É palestrante e pesquisador na área de Apologética em geral, Bacharel em Teologia pelo S.T.E.C. (Campina Grande). Contato: Rua: Manoel João, 79. CEP: 55-740-000, Machados - Pe. Fone: (0xx81) 3649-1225. E-mail: rev.junior@bol.com.br
-Francisco Belvedere Neto
- Bíblia Sagrada, ERC. Ed. Vida, S. Paulo, 1982.
- GONDIM, Ricardo. O Evangelho da Nova Era. Abba, S. Paulo, 1993.
- HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, Rio, 1996.
- ROMEIRO, Paulo. Super Crentes. Mundo Cristão, S. Paulo, 1993.
Victor Hugo Ramallo, pastor
Coordenador Geral do IPET
- Norman Geisler, Thomas Howe, Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia”.
1 - Curso Fé - Lição IV - O Nome de Jesus (R. R. Soares, publicado como encarte na revista Graça) Volta ao texto
2 - Diccionario expositivo de palabras del Nuevo Testamento, pg. 149 do volume "M" (W. E. Vine, Libros CLIE - 1984)


Conclusão Geral - Verdades Bíblicas

Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Dt 6:24; Mt 28:19; Mc 12:29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7:14; Lc 1:26-31; 24:4-7; At 1:9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2:28; At 2:4; 1:8; Mt 3:11; 1Co 12:1-12.
Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes à sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado à perdição eterna, Gn 1:27; 2:20,24; 3:6; Is 59:2; Rm 5:12; Ef 2:1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a vida e o caráter do cristão, 2Tm 3:14-17; 2Pe 1:21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3:23; At 3:19; Rm 10:9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25:46; 2Pe 3:13; Ap 21:22; 19:20; Dn 12:2; Mc 9:43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10:43; Rm 10:13; Hb 7:25; 5:9; Jo 3:16.
Vontade de DEUS: Cremos na soberania de DEUS sabendo que sua vontade é perfeita e a ela devemos nos submeter.

Questionário da Lição 10 - A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE - Por Ev. Luiz Henrique
www.apazdosenhor.org.br/estudos_biblicos



EXERCÍCIOS


TEXTO ÁUREO:
1- Complete:
“Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não _______________________ nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos_______________?
E, em teu nome, não fizemos muitas _________________________?” (Mt 7.22).

VERDADE PRÁTICA:
2- Complete:
Centrando sua mensagem na ____________________física e no acúmulo de _________________terrenos, os teólogos da prosperidade menosprezam a salvação em Cristo e os bens ________________________________.

INTRODUÇÃO
3- O que é a Confissão Positiva? Coloque "V" para Verdadeiro e "F" para Falso:
( ) Enfatiza o poder de DEUS para que o crente possa adquirir tudo o que quiser.
( ) É uma denominação, uma seita.
( ) É um movimento introduzido sutilmente entre as igrejas pentecostais.
( ) Enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser.
( ) É conhecida também como “Teologia da Prosperidade”, “Palavra da Fé” ou “Movimento da Fé”.
( ) As crenças e práticas desse movimento são aberrações carregadas de perigosas heresias.
( ) Não é uma denominação ou seita.


I. HISTÓRICO
4- A Confissão Positiva é uma adaptação, com roupagem cristã, das idéias de quem?
( ) Da adepta da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy (1802-1866).
( ) Do hipnotizador e curandeiro Essek W. Kenyon (1802-1866).
( ) Do hipnotizador e curandeiro Finéias Parkhurst Quimby (1802-1866).

5- Em que criam os quimbistas (seguidores de Finéias Parkhurst Quimby)?
( ) Criam no poder de DEUS, e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.
( ) Criam no poder da mente, e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.
( ) Criam no poder da igreja, e negavam a existência da matéria, do sofrimento, do pecado e da enfermidade.

6- Que Movimentos ocultistas surgiram dos quimbistas (seguidores de Finéias Parkhurst Quimby)?
( ) Cristianismo bíblico
( ) Novo Pensamento.
( ) Seita Ciência da Mente.
( ) Avivamento biblico.
( ) Ciência Cristã, de Mary Baker Eddy.

7- Qual o principal fundador da Confissão Positiva?
( ) Kenneth Hagin.
( ) Essek W. Kenyon.
( ) Finéias Parkhurst Quimby

8- Qual o principal divulgador da Confissão Positiva?
( ) Kenneth Hagin.
( ) Essek W. Kenyon.
( ) Finéias Parkhurst Quimby

9- Que importante centro de treinamento Kenneth Hagin fundou?
( ) Centro Logos de Adestramento Bíblico, em Oklahoma.
( ) Centro Rhema de Adestramento Bíblico, em Oklahoma.
( ) Centro Logos-Rhema de Adestramento Bíblico, em Oklahoma.


II. FONTES DE AUTORIDADE
10- Qual o significado comum das palavras gregas rhema e logos?
( ) “palavra”.
( ) “Lei”.
( ) “Evangelho”.

11- Para os seguidores da Confissão Positiva, qual o significado das palavras gregas rhema e logos?
( ) logos é a palavra de Deus falada, a Bíblia; e rhema, a palavra escrita por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época.
( ) logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia; e rhema, a palavra revelada por Deus em revelação ou inspiração ao povo da época bíblica.
( ) logos é a palavra de Deus escrita, a Bíblia; e rhema, a palavra falada por Deus em revelação ou inspiração a uma pessoa em qualquer época.

12- O que crêem os seguidores da Confissão Positiva sobre a rhema?
( ) O crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal e exigir o seu cumprimento.
( ) O crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal e crer em seu cumprimento.
( ) O crente pode repetir com fé qualquer promessa bíblica, aplicando a sua necessidade pessoal e pedir a DEUS o seu cumprimento.

13- O que é Confissão positiva do crente? Complete:
Os adeptos da Confissão Positiva crêem ser a Bíblia a inerrante e inspirada Palavra de Deus, mas não a ____________, pois admitem que a palavra do __________________ tem a mesma autoridade. Para eles, as fontes de autoridade são: a Bíblia, as revelações de seus líderes e a palavra da fé. O crente deve declarar que já tem o que Deus prometeu nos textos bíblicos e, tal confissão, confirmar-se-á. A confissão negativa é reconhecer a presença das condições indesejáveis. Basta ___________________________a existência da enfermidade e ela simplesmente deixará de existir. É a doutrina de Quimby, da Ciência Cristã e do Movimento Nova Era.

14- Qual é a fórmula da Confissão positiva?
( ) Diga, Faça; Receba; Envie.
( ) Exija, Faça; Receba; Conte.
( ) Diga, Faça; Receba; Conte.

15- Qual a única autoridade para a vida do cristão?
( ) A Bíblia.
( ) A rhema humana.
( ) A logos terrena.


III. RHEMA E LOGOS
16- Dê o significado para o termo rhema:
( ) “livro, coisa”;
( ) “palavra, coisa”;
( ) “palavra escrita”;

17- Dê o significado para o termo logos:
( ) “palavra, discurso, reparação, lista, etc”.
( ) “palavra, discurso, pregação, relato, etc”.
( ) “palavra, inspiração, pregação, fato, etc”.

18- Como é o conceito de Hagin para os termos rhema e logos pelas Escrituras?
( ) É falacioso, sem base bíblica.
( ) É falacioso, tendo pouca base bíblica.
( ) É corajoso, mas, com pouca base bíblica.

19- Qual versículo bíblico já reduz a cinzas a insolência dos promotores da Confissão Positiva?
( ) “ Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto nos éreis muito queridos.”.
( ) “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.”.
( ) “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu”.


IV. CRENÇAS E PRÁTICAS
20- Dentro da Teologia, o que é a Confissão Positiva?
( ) Não se trata de uma seita, mas de um movimento que permeia as igrejas; daí a diversidade de ensinos entre seus adeptos.; os ensinos da Confissão Positiva, são um desvio das doutrinas bíblicas apesar de sua aparência ortodoxa.
( ) Se trata de uma seita, de um movimento que permeia as igrejas; daí a diversidade de ensinos entre seus adeptos.; os ensinos da Confissão Positiva, são um desvio das doutrinas bíblicas apesar de sua aparência ortodoxa.
( ) Se trata de uma seita, de um movimento que ajuda a igreja; daí a diversidade de ensinos e doutrinas bíblicas apesar de sua aparência ortodoxa.

21- Quais são as marcas distintivas do movimento Confissão Positiva?
( ) A prosperidade e a pregação restrita aos pobres e enfermos, oferecendo-lhes riquezas e saúde; pregando sempre o essencial: a salvação.
( ) A prosperidade e a pregação restrita aos pobres e enfermos, oferecendo-lhes riquezas e saúde; com ênfase à salvação.
( ) A prosperidade e a pregação restrita aos pobres e enfermos, oferecendo-lhes riquezas e saúde; no entanto, deixa de lado o essencial: a salvação.

22- Sobre a salvação complete:
Em vez de trazer riquezas materiais aos pobres e saúde aos enfermos, o propósito principal da vinda de Jesus ao mundo foi _______________________ os pecadores (1 Tm 1.15), muito embora o seu ministério tenha sido coroado de êxito no campo da cura divina e da libertação (At 10.38). O que esses pregadores fazem não passa de _______________________, contrariando o verdadeiro propósito do evangelho. Não foi essa a mensagem pregada pelos apóstolos. Paulo afirma haver se contentado com a abundância e com a ____________________________(Fp 4.11-13).

CONCLUSÃO
23- Complete:
Religião sem o _______________________________é mera __________________. Temos promessas de Deus. Aliás, a história, desde os tempos bíblicos, registra inúmeros testemunhos sobre sinais, prodígios e maravilhas (Mc 16.20). Mas os tais pregadores, a começar pela origem de sua teologia, estão fora do padrão __________________.

Ajuda:
www.cpad.com.br bíblias livros e revistas
Pr. Elinaldo Renovato de Lima
terragospel@ieg.com.br
Pr.Esequias Soares
Colaboração do Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva.
Janildo da Silva Arante

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